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Como a cibersegurança pode — e deve — se articular com a governança de dados

Novo curso noturno do Insper apresenta aulas online interativas, discussão de casos e desenvolvimento de um projeto aplicado sobre boas práticas no setor

Novo curso noturno do Insper apresenta aulas online interativas, discussão de casos e desenvolvimento de um projeto aplicado sobre boas práticas no setor

 

Tiago Cordeiro

 

Grupos organizados, descentralizados, com funções bem definidas, atuando em home office e remunerados por projetos. Poderia ser uma multinacional de ponta revendo seus processos depois da pandemia, mas a definição também se aplica, com muito propriedade, ao crime digital. A sofisticação dos ataques alcançou um nível tão elevado que, quando uma organização identifica que sofreu uma ação de ramsonware, os criminosos costumam disponibilizar uma central de atendimento via chat para negociar o resgate.

No Brasil, em 2022, houve 103,16 bilhões (isso mesmo) de tentativas de ataques cibernéticos, segundo a empresa especializada em segurança digital Fortinet. Na comparação entre o último trimestre do ano e o anterior, foi registrado um aumento de 61,7% no número de tentativas de ataques cibernéticos no país. Trata-se de um negócio lucrativo, bem organizado e que atinge, no Brasil, principalmente três setores: tecnologia, governo e educação.

Nesse contexto, não é mais viável pensar em serviços públicos sem levar em conta também as demandas pela digitalização do atendimento. Como conciliar cibersegurança e governança de dados no setor público? Foi para propor respostas a essa pergunta que o Insper desenvolveu o curso de curta duração Governança de dados e cibersegurança no setor público.

O programa tem carga horária de 17 horas, aulas noturnas às terças e quintas, das 18h30 às 20h30 (exceto a última quinta-feira, que vai até 21h30), com início em 2 de maio e término no dia 25. “É possível conciliar o melhor atendimento público baseado em dados com a transparência e a proteção das informações por meio da implementação de controles de acesso e autenticação, processos e políticas claras de privacidade e segurança, criptografia forte de dados, execução periódica de auditorias internas e externas, gestão de riscos e um bom plano de resposta a incidentes”, afirma Rodolfo Avelino, professor em cibersegurança e computação em nuvem no Insper com experiência de 27 anos na área de TI, liderando projetos de segurança da informação e infraestrutura.

 

Rodolfo Avelino
Professor Rodolfo Avelino

 

Conhecimento e capacitação

O curso parte do princípio de que a cibersegurança e a governança de dados são duas áreas interdependentes e que devem ser trabalhadas por equipes multidisciplinares. Afinal, para que uma organização possa garantir a segurança de seus dados, é necessário que a cibersegurança e a governança de dados trabalhem juntas de forma coordenada.

Dessa forma, o curso tem quatro principais objetivos, como explica o professor:

– Compreender as melhores práticas de governança de dados e cibersegurança no setor público, incluindo políticas, padrões, estratégias e ferramentas.

– Apresentar ao aluno estratégias de governança de dados e cibersegurança eficazes no setor público, levando em consideração as necessidades e os desafios específicos da área.

– Analisar as leis e regulamentações relacionadas à governança de dados no setor público, incluindo privacidade, segurança da informação e conformidade regulatória, bem como sobre as tecnologias e ferramentas disponíveis para melhorar a cibersegurança no setor público.

– Capacitar os participantes a avaliar e gerenciar riscos relacionados à governança de dados e cibersegurança no setor público, incluindo ameaças internas e externas, violações de dados e outros incidentes.

 

Conheça o conteúdo

O curso está conectado com a Trilha de Inovação no Setor Público do Insper, além do curso de Compliance e Governança no Setor Público. Para participar, é desejável ter formação superior completa. O curso foi projetado para lideranças do setor público e do terceiro setor ligados a dados, cibersegurança e transparência. E tem em seu conteúdo programático os seguintes conceitos:

• Introdução à governança de dados;

• Especificidades da governança de dados no setor público;

• Mapeamento e diagnóstico de ameaças;

• Classificando riscos e priorizando ações;

• Estudo de caso: vazamento de dados da saúde;

• Times de segurança da informação: papéis e gestão;

• Estudo de caso: resposta ao ataque cibernético;

• Encerramento: discussão de propostas e planos de ação.


Para saber mais sobre o curso, clique aqui.

 

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