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O iPhone faz 15 anos faturando três vezes mais do que a Petrobras

O smartphone é responsável por 70% da receita da Apple, ou 192 bilhões de dólares em 2021. Se fosse uma empresa, seria a 15ª maior do mundo

O smartphone é responsável por 70% da receita da Apple, ou 192 bilhões de dólares em 2021. Se fosse uma empresa, seria a 15ª maior do mundo

 

Há 15 anos, no dia 29 de junho de 2007, a americana Apple começou a vender o seu primeiro aparelho iPhone. A novidade havia sido anunciada em janeiro daquele ano por Steve Jobs, CEO e cofundador da empresa, durante uma convenção em San Francisco. Jobs subiu ao palco do evento para afirmar que a Apple iria “reinventar o telefone”. O novo aparelho reunia três produtos revolucionários em um: um iPod (tocador de música), um telefone e um dispositivo inovador de comunicação pela internet.

O primeiro iPhone chamou a atenção por sua interface amigável para o usuário, com destaque para a tela multitoque, muito mais fácil de digitar do que com os teclados tradicionais. Seu navegador Safari era diferente de tudo o que existia até então, exibindo páginas da internet com a mesma aparência de uma tela de computador.

Na época, Steve Ballmer, presidente da Microsoft, ironizou o fato de o iPhone ser vendido por 500 dólares e nem sequer ter um teclado. Não demorou muito para Steve Jobs silenciar seus críticos. Em apenas dois anos de lançamento, o iPhone se tornou o principal produto da Apple, posição que mantém até hoje. Em 2021, o iPhone gerou uma receita de 192 bilhões de dólares, ou 70% do faturamento da Apple. Em janeiro do mesmo ano, a empresa divulgou que havia mais de 1 bilhão de iPhones em operação no mundo.

Se fosse uma empresa, o iPhone se classificaria em 15º lugar no ranking das maiores do mundo em receita da revista americana Fortune, à frente de gigantes de tecnologia como Alphabet (Google) e Microsot. O faturamento do iPhone no ano passado foi três vezes a receita da Petrobras, a maior companhia do Brasil.

Evolução da receita da Apple

 

 

Quadro: se o iPhone fosse uma empresa

 

Graças ao sucesso do iPhone, a Apple viu não somente sua receita disparar, como também a sua marca se valorizar como nunca. No início de 2022, a Apple se tornou a primeira companhia americana a atingir um valor de mercado de 3 trilhões de dólares. Depois disso, o preço de suas ações começou a cair, devido às dificuldades de produção enfrentadas pela falta de chips no mercado.

Ainda assim, a Apple é a segunda maior empresa em valor de mercado do mundo. No dia 29 de junho, valia 2,2 trilhões de dólares, atrás apenas da petrolífera Saudi Aramco, que no mesmo dia estava avaliada em 2,3 trilhões de dólares.

 

Evolução do valor de mercado da Apple

 

Ao longo dos anos, o iPhone introduziu várias inovações, como o Touch ID (sensor biométrico para desbloquear o aparelho com a impressão digital) e o Face ID (sistema de reconhecimento facial que substituiu o leitor de impressões digitais).

Foi também o primeiro aparelho a ter uma câmera frontal, com o iPhone 4, lançado em 2010 – impulsionando assim o hábito das pessoas de tirar selfies. Alguns especialistas afirmam que o smartphone da Apple, pela facilidade de acesso às redes sociais a qualquer hora, de qualquer lugar, foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento de plataformas como Twitter e Facebook.

Com tantos fãs espalhados pelo mundo, o iPhone, é claro, tem também seus detratores. Uma das principais críticas é em relação aos seus preços, que muitas pessoas consideram exagerados — no Brasil, a versão mais recente do aparelho, o iPhone 13, pode custar mais de 10 mil reais, dependendo da configuração.

A próxima geração, iPhone 14, deve chegar ao mercado em setembro. Ainda não há confirmação sobre a data de lançamento, mas uma coisa é certa: seja qual for o preço, nas lojas oficiais da Apple ao redor do mundo haverá filas de consumidores impacientes em adquirir o novo smartphone.

 

Consumidores fazem fila antes de abertura em loja da Apple em Bangcoc, na Tailândia, em junho de 2020 jun 2020
Consumidores fazem fila antes da abertura de loja da Apple em Bangcoc, capital daTailândia, em junho de 2020

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