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China, Coreia do Sul e Japão abrigam os principais polos de ciência e tecnologia

São Paulo é a única cidade da América Latina a figurar entre os 100 maiores hubs de inovação, de acordo com levantamento da Organização Mundial de Propriedade Intelectual

São Paulo é a única cidade da América Latina a figurar entre os 100 maiores hubs de inovação, de acordo com levantamento da Organização Mundial de Propriedade Intelectual

Yokohama
A cidade de Yokohama, que forma com Tóquio a maior concentração em atividades de ciência e tecnologia no mundo

 

Bernardo Vianna

 

A mais recente edição do Índice Global de Inovação, estudo anual da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, atualizou a lista dos 100 maiores polos de inovação em ciência e tecnologia do mundo. Nesse ranking, que leva em conta os números de depósito de patentes e publicação de artigos científicos, os cinco primeiros encontram-se no Leste asiático. O maior deles é o de Tóquio-Yokohama, no Japão, seguido por Shenzhen-Hong Kong-Guangzhou, na China, por Seul, na Coreia do Sul, e por Beijing e Shanghai-Suzhou, ambos na China.

Cambridge, no Reino Unido, e San Jose-San Francisco, nos Estados Unidos, se destacam como os polos mais intensivos em atividade de ciência e tecnologia em relação ao tamanho da população. Outros centros de produção de inovação científica e tecnológica de destaque global incluem Oxford, no Reino Unido, Eindhoven, nos Países Baixos, e Boston-Cambridge, nos Estados Unidos.

 

 

 

A China lidera como o país com maior concentração de polos de inovação em ciência e tecnologia, com 24 desses centros identificados em 2023. Esse número representa um aumento em relação ao levantamento do ano anterior, quando 21 centros chineses foram listados entre os 100 maiores do mundo. Atrás do país asiático, os Estados Unidos contam com 21 polos na lista dos 100 maiores. Em terceiro lugar está a Alemanha, com nove grandes centros de inovação, seguida por Japão, Canadá, Índia e Coreia do Sul, que possuem quatro polos cada.

Outras economias do sul global, além da China, também apresentaram crescimento notável, especialmente a Índia, que possui quatro polos de inovação em destaque, com Chennai e Bengaluru registrando os maiores aumentos na densidade de inventores e autores na área científica. No Brasil, São Paulo se destaca como o único centro de inovação da América Latina listado entre os 100 maiores do mundo em 2023, ocupando a 72ª posição em tamanho e a 98ª colocação em intensidade em relação ao tamanho da população.

Ao longo dos últimos cinco anos, São Paulo apresentou 42 pedidos no sistema internacional de patentes (PCT) e publicou 1.406 artigos científicos por milhão de habitantes. Do total de pedidos de patentes da capital paulista, 23% foram feitos em colaboração com inventores de outros polos de inovação, principalmente do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e de Nova York. Além disso, 45% dos artigos científicos de São Paulo foram publicados em colaboração com organizações de outras localidades, a maior parte delas do Rio de Janeiro, de Nova York e do polo Boston-Cambridge.

Não por acaso, o Insper inaugurou, em 2019, o seu próprio centro de desenvolvimento de soluções inovadoras, o Hub de Inovação Paulo Cunha. Por meio dele, a escola executa projetos em parceria com organizações públicas e privadas com foco nas áreas de engenharia, ciência da computação, ciência de dados, economia e administração e, dessa forma, contribui para a criação de produtos e a geração de conhecimentos científicos, tornando-se parte do ecossistema de inovação de São Paulo.

 

 

 

 

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