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Engenharia de computação está em alta; saiba como é a graduação

Vagas são 1,5 vez maior do que número de profissionais no mercado

Criação de softwares, computação em nuvem e jogos digitais são apenas alguns exemplos de áreas nas quais um engenheiro de computação pode trabalhar.

Essa é uma das carreiras mais promissoras da atualidade porque cresce lado a lado com o avanço da tecnologia na vida moderna — e nunca antes na história fomos tão digitais.

Os carros de última geração, dispositivos médicos e até mesmo o aspirador-robô para casa têm um sistema computadorizado embutido dentro deles.

Mas como é o curso de engenharia de computação? Nós te ajudamos com essa e outras dúvidas sobre a graduação.

 

O que é engenharia da computação?

A engenharia da computação é um bacharelado com duração média de cinco anos, aulas em período integral e estágio obrigatório no último ano.

Ao concluir o curso, o recém-formado precisa obter um registro junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para atuar. O órgão regulador não é exclusivo aos engenheiros de computação, mas sim abrange todas as engenharias existentes.

As disciplinas podem variar entre as instituições de ensino superior e, entre as mais conhecidas, podemos citar:

  • Linguagens de programação;
  • Redes de computadores;
  • Banco de dados;
  • Computação em nuvem;
  • Ciência dos dados, entre outras.

Como a engenharia de computação pertence ao mundo de exatas, há também aulas de física e matemática. O que leva à maior dúvida dos pré-vestibulandos: se têm ou não conhecimento suficiente em matemática para ingressar na graduação.

Claro que a facilidade com matemática ajudará o aluno, mas essa habilidade com números pode ser desenvolvida ao longo da graduação se tiver uma afinidade mínima necessária.

 

O que faz um engenheiro da computação?

O engenheiro de computação pode atuar em vários segmentos da informática e se tornar, por exemplo, um analista de sistemas, um gerente de TI (tecnologia da informação) ou até mesmo um desenvolvedor de software.

Se não sabe o que significa um software, basta olhar para um computador. De uma forma bem elementar, hardware é o que você pode apalpar, como o mouse e a impressora, e o software é o que não pode, como os programas que o computador roda para funcionar.

Como exemplo de áreas onde o engenheiro de computação pode atuar, listamos:

  • Gestão de processos corporativos;
  • Gestão de qualidade;
  • Comércio eletrônico;
  • Integração de sistemas;
  • Sistema bancário;
  • Inteligência artificial;
  • Tecnologia emergentes, entre outras.

 

Quais são as qualidades procuradas?

Apesar da oferta ser maior que a procura, vale lembrar que os recrutadores dão preferência aos candidatos formados em instituições de ensino superior que tenham metodologia de ensino que incentive o aluno a saber lidar com as inovações tecnológicas.

Como em outras áreas, a engenharia da computação espera que o profissional tenha habilidades que vão além do conhecimento em tecnologia, como:

  • Habilidades para resolver problemas: diante de um problema complexo, é aquele que pensa em soluções e como implementá-las.
  • Pensamento crítico: uso de raciocínio e lógica para desenvolver soluções alternativas inovadoras;
  •  Habilidades de comunicação: engenheiros geralmente trabalham em equipes. Por isso, orientações assertivas entre profissionais que juntos colocam um projeto para funcionar é uma das características valorizadas.

 

 

Mulher branca trabalha em um computador enquanto homem branco, de barba e cabelos ruivos observa

Como é o mercado de trabalho?

A boa notícia é o mercado de trabalho para o engenheiro de computação ser altamente promissor.

A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia e Informação (Brasscom) revelou que a quantidade de profissionais de TI que chegam ao mercado é numericamente inferior ao número de novos postos de trabalho.

Segundo a associação, seriam necessários 70 mil profissionais de TI para ocupar as vagas geradas até 2024. Porém, anualmente o Brasil capacita apenas 46 mil.

O problema não é único no Brasil. Cenário semelhante acontece nos Estados Unidos, em que há um déficit de profissionais de TI.

 

Mulheres buscam quebra de paradigma

Uma amostra realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que precedeu o Censo 2022, com início previsto a partir de 1º de agosto, confirmou que o Brasil tem mais mulheres que homens.

Apesar de haver mais mulheres no país, a presença delas em cursos de engenharia de computação é menor que a dos homens.

Curiosamente, até meados da década de 1980, elas tiveram participação significativa nos cursos de ciência da computação, mas depois o cenário se inverteu.

As origens da falta de representatividade feminina, mencionadas em estudos acadêmicos, podem estar relacionadas ao pensamento errôneo de a área ser identificada para homens.

Para quebrar esse paradigma, começaram a surgir coletivos e organizações no Brasil que trabalham pela capacitação de mulheres com aulas de computação e informática para que aprendam a programar e a crescer profissionalmente nesse setor.

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