Criação de softwares, computação em nuvem e jogos digitais são apenas alguns exemplos de áreas nas quais um engenheiro de computação pode trabalhar.
Essa é uma das carreiras mais promissoras da atualidade porque cresce lado a lado com o avanço da tecnologia na vida moderna — e nunca antes na história fomos tão digitais.
Os carros de última geração, dispositivos médicos e até mesmo o aspirador-robô para casa têm um sistema computadorizado embutido dentro deles.
Mas como é o curso de engenharia de computação? Nós te ajudamos com essa e outras dúvidas sobre a graduação.
A engenharia da computação é um bacharelado com duração média de cinco anos, aulas em período integral e estágio obrigatório no último ano.
Ao concluir o curso, o recém-formado precisa obter um registro junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para atuar. O órgão regulador não é exclusivo aos engenheiros de computação, mas sim abrange todas as engenharias existentes.
As disciplinas podem variar entre as instituições de ensino superior e, entre as mais conhecidas, podemos citar:
Como a engenharia de computação pertence ao mundo de exatas, há também aulas de física e matemática. O que leva à maior dúvida dos pré-vestibulandos: se têm ou não conhecimento suficiente em matemática para ingressar na graduação.
Claro que a facilidade com matemática ajudará o aluno, mas essa habilidade com números pode ser desenvolvida ao longo da graduação se tiver uma afinidade mínima necessária.
O engenheiro de computação pode atuar em vários segmentos da informática e se tornar, por exemplo, um analista de sistemas, um gerente de TI (tecnologia da informação) ou até mesmo um desenvolvedor de software.
Se não sabe o que significa um software, basta olhar para um computador. De uma forma bem elementar, hardware é o que você pode apalpar, como o mouse e a impressora, e o software é o que não pode, como os programas que o computador roda para funcionar.
Como exemplo de áreas onde o engenheiro de computação pode atuar, listamos:
Apesar da oferta ser maior que a procura, vale lembrar que os recrutadores dão preferência aos candidatos formados em instituições de ensino superior que tenham metodologia de ensino que incentive o aluno a saber lidar com as inovações tecnológicas.
Como em outras áreas, a engenharia da computação espera que o profissional tenha habilidades que vão além do conhecimento em tecnologia, como:
A boa notícia é o mercado de trabalho para o engenheiro de computação ser altamente promissor.
A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia e Informação (Brasscom) revelou que a quantidade de profissionais de TI que chegam ao mercado é numericamente inferior ao número de novos postos de trabalho.
Segundo a associação, seriam necessários 70 mil profissionais de TI para ocupar as vagas geradas até 2024. Porém, anualmente o Brasil capacita apenas 46 mil.
O problema não é único no Brasil. Cenário semelhante acontece nos Estados Unidos, em que há um déficit de profissionais de TI.
Uma amostra realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que precedeu o Censo 2022, com início previsto a partir de 1º de agosto, confirmou que o Brasil tem mais mulheres que homens.
Apesar de haver mais mulheres no país, a presença delas em cursos de engenharia de computação é menor que a dos homens.
Curiosamente, até meados da década de 1980, elas tiveram participação significativa nos cursos de ciência da computação, mas depois o cenário se inverteu.
As origens da falta de representatividade feminina, mencionadas em estudos acadêmicos, podem estar relacionadas ao pensamento errôneo de a área ser identificada para homens.
Para quebrar esse paradigma, começaram a surgir coletivos e organizações no Brasil que trabalham pela capacitação de mulheres com aulas de computação e informática para que aprendam a programar e a crescer profissionalmente nesse setor.