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O Mapa de Gestão de Lideranças (MGL) é uma iniciativa do Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper em parceria com a VAMOS, frente formada pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org.

 

O MGL visa identificar e difundir boas práticas de gestão estratégica de pessoas nos altos escalões dos governos, contribuindo para o desenvolvimento de quadros de direção mais profissionalizados e diversos. O projeto é coordenado pelo Núcleo de Pessoas no Setor Público.

Sobre

Resumo dos resultados

Relatório e materiais complementares

Referências centrais

Quem apoia

Tendo em vista o papel estratégico dos gestores de topo nos governos, diversos países têm implementado Sistemas de Alta Direção Pública (SADP).

 

SADPs são sistemas distintos de gestão de pessoas, focalizados nos cargos de alto escalão, tendo por base os princípios da gestão estratégica por competências e resultados. Alguns exemplos de SADP são o Senior Executive Service dos EUA, o Senior Civil Service do Reino Unido e o Sistema de Alta Dirección Pública Chileno, que se destaca no contexto sul-americano.

 

Esses sistemas se desdobram em processos que visam garantir que dirigentes públicos tenham as competências necessárias (processos de pré-seleção e desenvolvimento) e entreguem os resultados esperados (processos de gestão do desempenho).

 

Inspirado por essas experiências internacionais, o Mapa de Gestão de Lideranças (MGL) foi concebido como um instrumento para identificar boas práticas de gestão dos cargos de direção (cargos comissionados) em governos estaduais brasileiros, com foco no 2º e 3º escalões da administração direta.

 

O instrumento do MGL é composto de um questionário eletrônico, podendo ser complementado por entrevistas com representantes dos órgãos participantes.

 

O MGL mensura práticas de gestão de pessoas no alto escalão em 5 pilares:

  • Pré-seleção: processos para atrair e selecionar gestores diversos, com as competências adequadas ao cargo.
  • Gestão do desempenho: práticas como estabelecimento de metas, avaliação de desempenho e reconhecimento das lideranças.
  • Desenvolvimento: ações de formação para o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais.
  • Diversidade: processos que visam garantir que haja diversidade entre ocupantes dos cargos de direção, especialmente nas dimensões de gênero e raça.
  • Atuação Sistêmica do Órgão Central: existência e atuação de um órgão central que institucionaliza e dá suporte às práticas de gestão dos cargos de liderança.

 

Objetivos do MGL

 

Os objetivos do MGL são promover o debate no Brasil sobre SADP e estimular a adoção de boas práticas nos governos, fortalecendo assim a capacidade de criação de valor público do estado brasileiro. Estes objetivos são perseguidos por meio das seguintes ações específicas:

  • Fornecimento aos órgãos participantes um retrato sobre suas práticas de gestão de cargos de direção por meio de questionário e relatório individualizado do MGL, indicando possíveis caminhos de desenvolvimento;
  • Reconhecimento e divulgação de boas práticas identificadas em estados brasileiros;
  • Estímulo à troca de experiências entre diferentes órgãos públicos e estados brasileiros;
  • Produção de conhecimento sobre gestão de cargos de direção e promoção de eventos e debates sobre o tema.

É importante ressaltar que a participação dos órgãos públicos no MGL é gratuita e voluntária. Todos os custos do projeto são financiados por parceiros do terceiro setor (Parceria Vamos) e Insper, com o objetivo exclusivo de promover a melhoria da qualidade da gestão pública no Brasil, de forma dialogada e colaborativa.

 

O MGL não se propõe a criar um ranking entre órgãos ou estados brasileiros. Os resultados individuais dos órgãos ou estados são divulgados individualmente às instituições participantes com o objetivo de seu desenvolvimento. Apenas casos de sucesso são reconhecidos e divulgados de forma pública.

 

Como o MGL foi construído?

 

O Mapa foi elaborado com base em uma ampla pesquisa acadêmica e na contribuição de diversas entidades e especialistas ligados ao tema. Essa abordagem colaborativa garante que o MGL reflita as melhores práticas e os mais recentes entendimentos no campo da Gestão dos Cargos de Direção das Secretarias de Estado brasileiras.

 

Para mais informações, consulte o Relatório MGL 2024.






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