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Estágio de férias proporciona novos aprendizados aos estudantes

Alunos bolsistas falam sobre a rica experiência de vivenciar o dia a dia de empresas

Alunos bolsistas falam sobre a rica experiência de vivenciar o dia a dia de empresas

Giovana Vilhena Moreira
A estudante Giovana Vilhena Moreira, do curso de Direito: três estágios nas férias

 

O período de férias escolares é importante para os alunos se desconectarem um pouco da rotina de aulas e relaxar o corpo e a mente, mas há também quem aproveite essa época para realizar um estágio em uma empresa. Além de turbinar o currículo, o estágio de férias pode ser uma excelente forma de conhecer de perto o dia a dia de uma empresa e as tarefas que o profissional irá desempenhar quando efetivamente ingressar no mercado de trabalho. No início deste ano, havia 48 alunos bolsistas estagiando em 37 empresas diferentes. Desses alunos, 35 faziam estágio de férias e 13 participavam de estágio regular.
O estágio de férias já virou um programa quase obrigatório para a aluna bolsista Giovana Vilhena Moreira, de 22 anos, que está no 5º semestre do curso de Direito no Insper. Ela acaba de retornar de seu terceiro estágio de férias. De 9 de janeiro a 3 de fevereiro, Giovana fez estágio no Levy & Salomão, um escritório de advocacia de São Paulo que apoia o Programa de Bolsas desde o início do curso de Direito. A estudante afirma que foi um período de rico aprendizado, pois teve a oportunidade de passar por diferentes áreas do escritório.
“Eu tinha que fazer pesquisas, apresentar memorandos, escrever peças processuais, tudo no contexto de um caso fictício ou de um caso real atendido pelo escritório no passado”, conta Giovana. “Foi uma experiência incrível. Passei a gostar de temas com os quais ainda não havia tido contato na faculdade, como direito tributário e societário, que são matérias que estou tendo neste semestre.”
Giovana foi um dos três estagiários selecionados pelo Levy & Salomão no último programa de férias, entre mais de 150 estudantes inscritos.  Antes de passar pelo escritório, Giovana já havia realizado um estágio de férias na área de compliance do banco BTG Pactual e no setor jurídico do jornal O Estado de São Paulo. Seu plano não é parar por aí. “Pretendo fazer outros estágios de férias. Para mim, é uma forma de conhecer as diferentes possibilidades que existem no mercado, já que gosto de muitas coisas, mas ainda não defini a área em que vou atuar depois de me formar.”
Nascida em Borda da Mata, município de 20 mil habitantes no sul de Minas Gerais, Giovana ingressou na primeira turma de Direito do Insper. Ela diz que várias coisas chamaram sua atenção no Insper, mas um dos pontos mais importantes é a interdisciplinaridade. “Eu queria fazer um curso que me possibilitasse conhecer outros temas, como empreendedorismo, economia e ciência de dados, e fiquei muito feliz quando encontrei uma grade que contempla esses meus diferentes interesses.”

 

Anderson Benjamin dos Santos
Anderson Benjamin dos Santos, do curso de Administração: identificação com a empresa

O céu é o limite

Diferentemente de Giovana, que pretende fazer os próximos estágios de férias em outras empresas para poder vivenciar novas experiências, o aluno bolsista Anderson Benjamin dos Santos, 23 anos, do 3º semestre de Administração, gostaria de se candidatar para estagiar novamente na Stone, empresa de solução para pagamentos. Neste ano, Anderson realizou seu primeiro estágio de férias na Stone, onde ficou na área de funding, ligada à Tesouraria. O estudante gostou tanto da experiência que pretende se inscrever para novos estágios na Stone, para poder conhecer diferentes áreas da empresa. “Eu me vejo no próximo semestre novamente na Stone, uma empresa de 15 mil funcionários e com uma cultura forte, com a qual me identifiquei bastante”, diz o aluno.
Anderson é de Juazeiro do Norte, interior do Ceará, onde chegou a iniciar um curso de Direito. Durante a pandemia, seus pais ficaram desempregados e ele arrumou um trabalho como entregador para ajudar no sustento da família (é o mais velho dos quatro filhos). Ele fazia entregas de frangos para uma granja, em uma motocicleta. Um dia, a moto que dirigia se chocou com um carro que estava na contramão. Anderson quebrou um fêmur e teve de passar por uma cirurgia, que custou mais de 10 mil reais e foi bancada com dinheiro arrecadado em uma vaquinha online.
Certo dia, quando Anderson ainda estava se recuperando do acidente, sua mãe lhe mostrou uma postagem no Instagram de uma colega da irmã que estava compartilhando uma informação sobre o vestibular do Insper. Faltavam três dias para acabar o prazo de inscrições do exame. Anderson se interessou pela notícia, pesquisou mais sobre o Insper e decidiu prestar o vestibular.
Ele teve só um mês para se preparar para o vestibular do Insper. Passou na primeira fase, mas não foi aprovado na primeira lista da segunda fase, o que o impedia de se conseguir uma bolsa de estudos. Anderson não desistiu. Inscreveu-se num curso pré-vestibular online e tentou novamente no semestre seguinte. Dessa vez, foi aprovado.
Anderson diz estar convencido de ter feito a escolha certa. “O Insper está superando todas as minhas expectativas. Lá em Juazeiro eu não teria um centésimo das oportunidades que surgiram para mim desde que vim para o Insper”, afirma. Além de fazer o estágio na Stone, por indicação de um mentor, o aluno participa da Insper Jr., organização que presta serviços de consultoria estratégica nas áreas de Economia e Administração, constituída e gerida por alunos de graduação do Insper. “Tem muita gente boa lá e estou aprendendo bastante. Já tive a oportunidade de fazer um projeto de consultoria e estou fazendo outro. Está sendo fantástico.”
Um dos objetivos de Anderson é proporcionar uma vida melhor para sua família. “Meu pai trabalha atualmente como motorista de caminhão betoneira. Meu sonho é que ele não precise se ‘matar’ de tanto trabalhar”, diz Anderson. Mais do que mudar a realidade de sua família, Anderson diz que seu grande sonho é ajudar a transformar o país. Por isso, diz que sua meta é se preparar para se candidatar algum dia a presidente da República. “Eu costumo dizer que quero ser alguém que vai ser estudado nos livros de história, e aqui no Insper sinto que posso ser alguém que almejo ser. Já que sonhar grande ou sonhar pequeno dá o mesmo trabalho, por que não sonhar grande?”, diz o aluno.

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