Uma dor causada pelo aumento da conectividade foi o acesso de indivíduos mal-intencionados e organizações criminosas em busca de informações confidenciais
Michel Bernardo Fernandes da Silva*
No dia 7 de fevereiro de 2023, foi comemorado o Dia da Internet Segura (ou Safer Internet Day), organizado pela ONG Safer Net em mais de 200 países. Esse evento tem o objetivo de mobilizar usuários e instituições em torno da data e estimular o uso livre e seguro da internet.
As primeiras redes de computadores foram criadas com o intuito de oferecer conectividade aos seus usuários, por meio de protocolos e padrões criados e adotados pelos integrantes da rede. Um exemplo de uma rede percursora da internet foi a Arpanet, criada em 1969 e que interligava universidades americanas e centros de pesquisa. O desenvolvimento da internet buscava construir uma arquitetura aberta, democrática, descentralizada e sem interferência governamental.
No entanto, uma dor causada pelo aumento da conectividade foi o acesso de indivíduos mal-intencionados e organizações criminosas em busca de informações confidenciais e realização de ataques cibernéticos criminosos. Dada a ameaça crescente de ataques cibernéticos, foi necessário criar diversos mecanismos e equipamentos para oferecer segurança à internet, sem tirar a liberdade de conectividade criada pela internet.
Os interessados no tema podem conhecer um livro de minha autoria lançado neste ano, Cibersegurança – Uma Visão Panorâmica sobre a Segurança na Internet, que apresenta uma série de aspectos sobre a segurança de internet. Sem abusar de uma linguagem demasiadamente técnica, a obra está organizada em 11 capítulos, trata de forma panorâmica a segurança cibernética e aborda temas como os tipos de ataques virtuais, softwares e hardwares utilizados para defesa, gestão de risco e a atuação de profissionais da área. O livro está disponível na biblioteca virtual e no site da Editora Freitas Bastos.
Michel Bernardo Fernandes da Silva é formado em Engenharia Elétrica, opção Telecomunicações, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Concluiu os cursos de pós-graduação em Finanças e MBA Executivo no Insper e finalizou o Mestrado em Engenharia Elétrica na Escola Politécnica. Tem experiência profissional de mais de 12 anos na área financeira e já atuou como professor universitário e de pós-graduação em diversas instituições, como FMU, Uninove e Anhanguera.