Segmento de educação reúne o maior número de empreendedores tecnológicos
Bernardo Vianna
Software como serviço, ou SaaS na sigla em inglês, é um modelo de negócio que consiste em oferecer softwares como um serviço de internet. O cliente, dessa forma, não precisa se preocupar em instalar ou atualizar nada, pois o software é executado na nuvem — basta acessá-lo por meio de uma conexão à web. Tanto as ferramentas do Google, como o Drive ou o Meet, quanto os programas de suítes, como o Office 360 ou o Adobe Creative Cloud, são exemplos de SaaS.
De acordo com o Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups, realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) durante os meses de agosto e setembro de 2021, o SaaS é a forma mais popular entre as startups brasileiras de entregar seus produtos ou serviços para o público. Com base em uma amostra de 2.500 startups de todo o Brasil, o mapeamento identificou que 41% adotam o software como serviço como modelo de negócio.
Com quase 14 mil empresas cadastradas em sua base de dados, a Abstartups define startups da seguinte forma: “Uma empresa que nasce a partir de um modelo de negócio ágil e enxuto, capaz de gerar valor para seu cliente resolvendo um problema real, do mundo real, oferecendo uma solução escalável para o mercado, e, para isso, usa a tecnologia como ferramenta central”.
A busca por soluções para problemas reais talvez explique o motivo da concentração de startups brasileiras na área de educação. As chamadas edtechs correspondem a 12% do ecossistema brasileiro de startups, seguidas pelas healthtechs (dedicadas à área de saúde e bem-estar) e pelas fintechs (buscam soluções para o segmento de finanças).