Integrada, a nova trilha de aprendizagem é dedicada a todos os alunos da Graduação que querem desenvolver competências para empreender e transformar a realidade ao seu redor, criando projetos inovadores
A Trilha de Empreendedorismo Insper foi criada para preparar os novos líderes, desenvolvendo a capacidade de gerar valor econômico e social para mudar a realidade ao seu redor a partir de projetos inovadores.
Palestra do Conselheiro do Insper e fundador da trilha, João Fernando Oliveira, abordou como tema central as barreiras e as oportunidades de inovação no mercado, além de citar como a Trilha de Empreendedorismo pode desenvolver competências importantes para a formação acadêmica e profissional dos futuros empreendedores.
“A palavra mais importante dessa trilha é integração. Primeiro, porque envolve alunos de todos os cursos da Graduação – Engenharias, Administração e Economia, em todos os níveis de estudo, que podem interagir e aproveitar as interfaces interdisciplinares e multidisciplinares. Além disso, porque podemos ver uma comunidade integrada, trabalhando no desafio de criar uma cultura empreendedora, dentro de uma escola, de forma que o ambiente acadêmico tenha o valor que ele merece”. Comentou o João Fernando durante a sua apresentação.
Além das Trilhas da Graduação, o dia foi marcado pela inauguração do espaço de coworking do CEMP (Centro de Empreendedorismo), dedicado a Comunidade Insper. No evento, recebemos alumni e alunos que apresentaram suas startups aos visitantes e compartilharam um pouco das suas experiências, empreendendo em diversos segmentos do mercado.
Confira as startups que estiveram conosco:
– Ace1
– ADS Telemedicina
– Auera
– Banky
– Bin Token
– Blue
– Help
– Hupper
– Nosso Livro
– Projeto Cactus – Unindo Saberes
– PR Paro
– Rede ND Social
– Salut
– Zennus
– ZemoPay
“Queremos acelerar pessoas. O objetivo é desenvolver a competência empreendedora do aluno por meio das aulas e dos projetos desenvolvidos”, afirma Vinicius Picanço Rodrigues, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper (CEMP). “A ideia central da Trilha não é a criação de novos negócios, mas sim desenvolver habilidades cognitivas nos alunos que possam ser aplicadas tanto no ambiente corporativo como em projetos inovadores”, explica o coordenador.
A Trilha começa com um projeto integrado entre as disciplinas Natureza do Design, da grade de Engenharia, e de Fundamentos de Administração, comum para Administração e Economia, ambas ainda no primeiro ano. Em grupos multidisciplinares, os estudantes vão a campo para entender a realidade de vendedores ambulantes e trabalham juntos no desenvolvimento de soluções.
“A parte prática do projeto é muito importante para que os alunos entendam a realidade e os desafios dos vendedores para que possam desenvolver soluções que atendam de forma específica os problemas identificados”, explica Guilherme Fowler, coordenador Acadêmico da Trilha de Empreendedorismo.
Encerrada a primeira etapa, que funciona como uma imersão, os estudantes passam a seguir a Trilha a partir de aulas optativas. Nesse momento, alunos de todos os semestres podem participar. A partir desse ponto, um novo ciclo começa e percorrerá as outras seis etapas do programa, com aulas que desenvolverão tanto habilidades comportamentais, como práticas de Administração e Gestão.
Ao final da Trilha, os alunos deverão entregar um plano de empreendimento, que pode ser voltado tanto para um novo negócio, como para a reestruturação de um que já exista – o chamado intraempreendedorismo. O projeto pode ser em qualquer área de interesse, permitindo aos participantes explorarem diferentes temas, seja na área social, como no corporativo ou efetivamente a criação de uma nova empresa.
Os planos passarão pela avaliação de uma banca examinadora e, dependendo do potencial, receberão a mentoria do CEMP para estruturar o negócio e tirá-lo do papel. Além de terem a competência desenvolvida, os alunos podem efetivamente concluir a Graduação com um negócio estruturado, transformando todo o conhecimento adquirido ao longo do programa em algo concreto e com potencial de transformação.
“A Trilha aborda o empreendedorismo como uma forma de pensar e agir. A ideia é mudar o mindset de como o tema é visto hoje e preparar os novos profissionais para que cheguem ao mercado já com essa competência desenvolvida”, conclui Fowler.