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O curso de Direito do Insper atingiu um marco relevante em sua trajetória: a nota máxima (5) na avaliação de reconhecimento do Ministério da Educação (MEC). A conquista, oficializada no início de março de 2025, confirma a excelência acadêmica da graduação e atesta a solidez de um projeto pedagógico cuidadosamente desenhado para responder aos desafios contemporâneos da formação jurídica.

 

A avaliação de reconhecimento é uma etapa obrigatória para todos os cursos de ensino superior no Brasil e acontece quando o curso já ultrapassou aproximadamente 75% da sua carga horária total. A análise feita pelo MEC é ampla e criteriosa, considerando itens como a infraestrutura da instituição, a qualificação do corpo docente, o planejamento e a execução do currículo, além da consistência do projeto pedagógico.

 

“A nota do MEC é uma validação essencial para as instituições de ensino e uma fonte relevante de informação para os estudantes e para a sociedade. Ter alcançado a nota máxima tanto na abertura quanto no reconhecimento do curso é um grande motivo de orgulho para todos nós”, afirma a professora Maria Carolina Foss, coordenadora da graduação em Direito do Insper.

 

O curso já havia recebido nota máxima na visita de autorização do MEC sob a coordenação acadêmica do professor Rafael Bellem de Lima, quando foi criado, em 2021. Agora, com a primeira turma caminhando para a formatura no final de 2025, o reconhecimento consolida a qualidade da formação e reforça o compromisso da escola com a inovação acadêmica.

 

Formação para o futuro do Direito

 

Desde o início, o projeto pedagógico do curso do Insper foi construído com base em ampla pesquisa junto a escritórios de advocacia, empresas, instituições do sistema de justiça e organizações da sociedade civil. A proposta da escola é formar profissionais capazes de navegar com segurança por diferentes áreas do Direito e atuar com protagonismo em um mercado em constante transformação.

 

“Nosso currículo é multidisciplinar e integrado. Por exemplo, temos disciplinas de ciência de dados, microeconomia, contabilidade e outras áreas que normalmente não fazem parte da grade tradicional de Direito”, explica Maria Carolina. “O profissional de hoje precisa estar preparado para lidar com questões complexas e interdisciplinares. Desde o início, as escolhas foram feitas pensando nas competências que os alunos precisarão em 2030, 2040.”

 

O foco do curso está na formação de profissionais aptos a compreenderem e avaliarem as consequências sociais e econômicas das normas jurídicas, além de formular soluções legislativas, contratuais e organizacionais criativas. Ao longo da graduação, que tem duração de dez semestres, os estudantes são capacitados a discutir as razões que fundamentam as normas, refletindo sobre problemas concretos da sociedade.

 

A carga horária mínima por semestre é de 400 horas, sendo que os oito primeiros semestres são em período integral. Nos primeiros seis semestres, os alunos cumprem as disciplinas obrigatórias. A partir do sétimo semestre, eles têm acesso a disciplinas eletivas e podem realizar estágio supervisionado e desenvolvem o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

 

Aprender a aprender, sempre

 

Outro diferencial da graduação em Direito no Insper é a ênfase em metodologias de ensino-aprendizagem que estimulam a autonomia intelectual. O curso é estruturado de modo que os estudantes desenvolvam competências analíticas e empíricas robustas, aprimorem suas habilidades argumentativas, orais e escritas, e, acima de tudo, aprendam a aprender constantemente.

 

“O Insper aposta na excelência acadêmica, na sólida formação cultural e no pluralismo da formação e das atuações dos seus egressos”, reforça Maria Carolina. “Temos a clareza de que o aprendizado acontece no aluno, e direcionamos nossos esforços para que ele se torne protagonista do seu desenvolvimento.”

 

Além disso, os alunos têm a possibilidade de enriquecer sua formação por meio de atividades conjuntas com outras graduações da escola, como Administração, Economia, Engenharias e Ciência da Computação. O Insper também oferece a opção de dupla titulação com Administração e Economia, o que amplia as oportunidades profissionais dos futuros egressos.

 

Prática jurídica desde o início da graduação

 

A experiência prática é um dos pilares do curso e, no Insper, ela é conduzida de forma integrada à formação acadêmica, com participação ativa da própria escola em todas as etapas. “No Insper, fazemos questão de que o ensino prático esteja presente desde o primeiro ano da graduação, com atividades orientadas por nossos professores e desenvolvidas em parceria com organizações do mercado”, explica o professor Ivar Hartmann, que coordena as Clínicas de Prática Jurídica da graduação.

 

Os alunos participam de clínicas ao longo do curso, além de um Projeto de Prática Jurídica que funciona como um pré-estágio, realizado nos anos finais. Nessas atividades, eles trabalham em pequenos grupos para resolver problemas reais apresentados por clientes diversos, como escritórios de advocacia, órgãos públicos, empresas e bancos. Tudo isso sob a supervisão de tutores experientes.

 

“A experiência permite que os alunos desenvolvam habilidades essenciais, como trabalho em equipe, resolução de problemas e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula”, destaca Ivar. “Além disso, temos clínicas específicas, como uma focada em dados aplicados ao Direito, em que os alunos desenvolvem até mesmo um software jurídico.”

 

O Projeto de Prática Jurídica, por sua vez, ocorre no terceiro e quarto anos, quando os estudantes já possuem uma base sólida de conhecimentos e se envolvem em atividades mais complexas, muitas delas realizadas presencialmente junto aos parceiros do curso.

 

Outro aspecto central da proposta do Insper está no perfil do corpo docente. Ao contrário da maioria das graduações em Direito no país, que contam com professores para quem a docência é uma atividade secundária, o curso do Insper tem um corpo docente composto, em grande parte, por professores de dedicação exclusiva. “Isso significa que são profissionais que realmente têm tempo para pensar os limites e as fronteiras da sua área, mantendo o curso sempre atualizado”, explica Ivar.

 

Formando líderes e empreendedores jurídicos

 

Para além das técnicas e conteúdos, a visão do Insper para a graduação em Direito é formar profissionais preparados para liderar e inovar. “Acredito que, daqui a 20 ou 30 anos, seremos reconhecidos como a escola de Direito que forma empreendedores jurídicos”, projeta Ivar Hartmann. “Pessoas que criam novas vertentes, inovam e causam disrupção no mercado jurídico.”

 

A escola aposta em uma formação que não se limita a preparar futuros advogados ou profissionais para concursos públicos — embora essas carreiras também estejam entre as possibilidades para os alunos. O foco está em formar profissionais capazes de transitar por diferentes contextos, da advocacia empresarial à gestão pública, das defensorias públicas às organizações da sociedade civil e, claro, ao empreendedorismo.

 

Para Maria Carolina Foss, o reconhecimento do MEC coroa um esforço coletivo e reafirma o compromisso do Insper com uma formação jurídica de excelência e impacto social. “O curso foi construído e vem sendo implementado com muito cuidado, mantendo um equilíbrio entre inovação e rigor acadêmico, sempre com forte conexão com o mercado e com as demandas da sociedade”, conclui.

 



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