Não é de hoje que investidores e a própria sociedade cobram uma postura mais sustentável das empresas, uma vez que essas ações impactam diretamente a vida de todas as pessoas e, claro, o futuro do planeta. Diante disso, um termo ganhou força no mercado: a Sustentabilidade Empresarial.
Mas, antes de explicá-lo, é preciso entender o desenvolvimento sustentável. Esse conceito surgiu durante a Comissão de Brundtland, na década de 1980, quando foi elaborado o relatório Our Commom Future. Nele, a então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, disse que trata-se “da forma como as atuais gerações satisfazem as suas necessidades sem, no entanto, comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”.
Para isso, segundo o estudo “O Conceito do Desenvolvimento Sustentável” (“The Concept of Sustainable Development”, nome original, em inglês), é preciso que se invista em “ações de desenvolvimento social e econômico numa perspectiva da natureza”.
Por sua vez, a sustentabilidade empresarial é o conjunto de políticas e ações dentro das empresas e das indústrias para que essas sejam economicamente sustentáveis, assim como socialmente responsáveis, a fim de garantir um desenvolvimento sustentável.
O tripé da sustentabilidade (Triple Bottom Line, em inglês) foi criado em 1994, pelo sociólogo e consultor britânico John Elkington, considerado o “pai da sustentabilidade corporativa”. Também conhecido como “PPL” (pessoas, planeta e lucro), o conjunto é dividido em:
Leia também: As lideranças podem (e devem) promover a sustentabilidade
Em 2015, o IBGE criou a publicação “Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil 2015”, que disponibilizou um sistema de informações para o acompanhamento da sustentabilidade do padrão de desenvolvimento do País. No documento, é possível conferir 63 indicadores.
Os indicadores que foram adicionados em relação a primeira edição, de 2012, correspondem às sugestões apresentadas pela Comissão para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), no documento “Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies”, também conhecido como “Livro Azul”.
Esses indicadores foram divididos em quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional:
O Insper criou o PAS (Programa Avançado em Sustentabilidade), um curso que aborda a sustentabilidade de maneira abrangente e se dedica a formar profissionais capazes de encontrar soluções para as demandas por ações e operações sustentáveis das organizações, sejam elas públicas, privadas ou de terceiro setor.
O programa contempla a discussão aprofundada dos temas fundamentais para capacitar gestores, técnicos e analistas a lidar com questões como as mudanças climáticas, a redução da desigualdade social, os desafios tecnológicos para a sustentabilidade, entre vários outros pontos. Confira, aqui, mais informações sobre o PAS.