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Aluno bolsista se destaca com curiosidade científica e vontade de enxergar além dos limites

Bolsista de iniciação tecnológica da Engenharia de Computação, Arthur Barreto recebeu reconhecimento da Nasa pela contribuição à pesquisa de exoplanetas

Arthur Barreto em frente da Toca da Raposa

Bolsista de iniciação tecnológica da Engenharia de Computação, Arthur Barreto recebeu reconhecimento da Nasa pela contribuição à pesquisa de exoplanetas

 

Leandro Steiw

 

Os alunos beneficiados pelo Programa de Bolsas do Insper também desenvolvem projetos de pesquisa nos programas de iniciação científica e tecnológica. Atualmente, 21 bolsistas estão vinculados ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC) e ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Tecnológica (PIBITI). Arthur Martins de Souza Barreto, graduando da Engenharia de Computação, foi orientado pelo professor Luciano Silva. Parte do trabalho era desenvolver um algoritmo para auxiliar na detecção de exoplanetas — os planetas fora do Sistema Solar.

Um dos objetivos era produzir um método na linguagem de programação Python, para depois montar uma rede neural em inteligência artificial que melhorasse o desempenho e pudesse ser usado em computação quântica. Depois que Arthur transpôs os códigos da linguagem original em Fortran, o professor Silva percebeu que havia uma contribuição relevante no trabalho do aluno. A Nasa, a agência espacial americana, por exemplo, ainda utiliza a linguagem criada na década de 1950 e aperfeiçoada nos anos posteriores.

Silva enviou a versão transcrita para a equipe da missão Tess (em inglês, Transiting Exoplanet Survey Satellite), parceria da Nasa e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) que busca exoplanetas. Em reconhecimento à iniciativa, a Nasa/MIT remeteu um broche da missão e prometeu testar os códigos em Python. “Eu fiquei muito surpreso, porque o professor enviou o código sem eu saber”, conta Arthur. “Estava fazendo os códigos com a biblioteca da Nasa, mas não sabia que eles não usavam uma versão em Python. Parece coisa de filme.”

Por ter uma das melhores notas na seleção de projetos do ciclo 2022/2023, Arthur obteve uma bolsa de iniciação tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Sempre quis ser cientista e trabalhar com pesquisa”, diz Arthur. Ele conta que até já brincou com a possibilidade de, no futuro, trabalhar no Cern, o principal centro de pesquisa em energia nuclear da Europa. “Imagine ficar lá, investigando coisas que você não entende direito e poder descobrir e gerar algo novo”, diz.

Para Arthur, a experiência com iniciação tecnológica ajudou a mostrar outras possibilidades de carreira. Passos que foram possibilitados pela bolsa integral do Insper que ele recebeu ao ser aprovado no curso de Engenharia de Computação. “Se não estivesse aqui no Insper, eu não teria conhecido o professor Luciano e não teria aprendido tanto quanto aprendi com ele”, afirma. “Sou muito grato ao Programa de Bolsas por ter aberto essa ponte para mim e de apoiar os meus estudos, pois sem o Insper não teria conseguido nada do que consegui até agora.”

Os planos de Arthur incluem a continuação dos estudos na biblioteca da Nasa para melhorar ainda mais os códigos de programação, preparando a implementação em computação quântica.

 

Broche Tess
O broche que Arthur recebeu da parceria entre a Nasa e o MIT

 

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