O futuro da profissão está na geração e na interpretação de dados, de forma eficiente e com condições de medir os resultados das ações
Tiago Cordeiro
A criatividade é uma capacidade valiosa em marketing. Afinal, buscar a melhor abordagem, que surpreenda os consumidores, demanda um esforço na busca pelas melhores soluções em linguagem. Mas definir estratégias baseadas em dados é cada dia mais crucial para alcançar os melhores resultados no longo prazo.
A capacidade de gerar e interpretar volumes cada vez maiores de informações não apenas permite produzir as campanhas mais precisas, como também entregar para os clientes resultados mensuráveis — especialmente no ambiente digital, onde boa parte das ações de comunicação vem acontecendo.
Daí a importância cada vez maior do profissional da área com a capacidade de trabalhar guiado por dados, em contato direto com a área de tecnologia da informação (TI) — o chamado data driven marketing.
É uma estratégia baseada na análise de dados, na qual o profissional se apoia para tomar decisões mais assertivas. O foco é no longo prazo, mas a agilidade no uso das informações disponíveis a partir da interação com os consumidores, e com o mercado, também permite corrigir as rotas com agilidade, ajustando as campanhas enquanto elas ainda estão no ar.
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Ao longo do tempo, na medida em que utilizam os dados de forma rotineira, os profissionais da área acabam por criar uma cultura orientada para o uso de big data, analytics e machine learning. Com isso, tornam-se capazes de encontrar o melhor público-alvo, onde quer que ele esteja, além de criar conteúdos os mais relevantes possíveis para cada perfil.
A relação com os clientes também muda, no sentido de que é possível avaliar o retorno sobre investimento (ROI, na sigla em inglês), o que também permite estabelecer uma relação de maior confiança com os clientes. Além disso, o feedback identificado nas ações permite às empresas utilizar os dados para melhorar seus produtos e serviços.
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Entender como funciona a análise de dados em todas as suas etapas, incluindo o trabalho de coleta e manipulação das informações, é fundamental para o novo profissional de marketing. Conhecer o mínimo de programação, a fim de buscar insights nos data lakes de dados gerados pelas empresas especializadas, também ajuda. Acima de tudo, atuar de forma orientada por dados demanda a capacidade de integrar diferentes áreas das empresas.
Nesse sentido, além de deter algum conhecimento técnico, o novo profissional de marketing é desafiado a melhorar a capacidade de comunicação interna entre os diferentes setores das empresas — especialmente a área de vendas, que pode se beneficiar diretamente dos insights produzidos pelo time de marketing, em busca de uma linguagem unificada para abordar o mercado.
Essas são habilidades que podem ser ensinadas. O Insper, por exemplo, disponibiliza uma série de programas de formação para os novos profissionais de marketing orientado por dados.
No Insper, a ciência de dados permeia todas as atividades. As ações, que passam por cursos de graduação e especialização, de curta e longa duração, são coordenadas pelo Centro de Ciência de Dados, um espaço voltado para integrar programas de ensino, estimular pesquisa e extensão e maximizar parcerias com empresas e setor público, propiciando um ambiente de geração de pesquisa e inovação.
A instituição oferece, por exemplo, o curso Data Science para Executivos, que aborda a ciência de dados, seu potencial e sua aplicabilidade nas organizações, de maneira estratégica. Também disponibiliza seis cursos de pós-graduação e educação executivaem marketing e vendas, além de uma série de alternativas para cursos de curta duração na área, incluindo um programa online e gratuito Introdução ao Marketing Analítico.