Enzo Luidge, nosso estudante bolsista de Engenharia da Computação no Insper, deixou uma marca profunda em todos que tiveram a sorte de conhecê-lo. Inteligente, generoso e dono de uma sensibilidade única, ele construiu laços fortes dentro da Comunidade Insper, onde era admirado por sua dedicação, lealdade e capacidade de tornar qualquer ambiente mais leve e acolhedor. Enzo faleceu em fevereiro, aos 22 anos.
Os depoimentos a seguir refletem o impacto que o Enzo teve na vida de tantos amigos. À primeira vista, podia parecer reservado, mas bastava um instante para percebermos sua autenticidade e sua facilidade em se conectar com as pessoas. Apaixonado por tecnologia, animes e jogos, ele também valorizava os pequenos momentos da vida, sempre encontrando beleza nas conexões que criava ao seu redor.
Sua memória permanece viva em todos que compartilharam essa jornada com ele e continua a inspirar aqueles que tiveram o privilégio de cruzar seu caminho.
“Conheci o Enzo em 2021, na Toca da Raposa [alojamento residencial para estudantes bolsistas provenientes de fora da região metropolitana de São Paulo]. Entramos na faculdade na mesma época. Nossa proximidade foi além da amizade — namoramos por dois anos e meio, o que me permitiu conhecer diversas versões dele que poucos tiveram a chance de ver.
O Enzo que muitos conheciam era um cara mais reservado, “na dele”, como dizem. Mas com quem ele se sentia à vontade, mostrava seu lado engraçado, cheio de piadas e referências. Era extremamente nerd, apaixonado por animes, jogos, tecnologia e inteligência artificial. Sempre tinha algo interessante para compartilhar nas nossas conversas.
Uma das características que mais me marcaram nele era sua capacidade de contemplar a vida. Enquanto eu sempre tive um perfil workaholic, o Enzo me ensinou a ver o mundo sem a pressa e a loucura que vivemos em São Paulo. Ele conseguia fazer uma “descompressão” da vida, apreciando pequenos momentos. Gostava de caminhar sozinho ouvindo música, de escrever, de simplesmente existir sem o peso das obrigações que muitos de nós carregamos.
O Enzo tinha sonhos e ambições. Foi uma pessoa que sempre quis mudar sua própria realidade. Saiu de casa em São Roque e veio estudar sozinho em São Paulo. Lembro da sua alegria quando conseguiu comprar seu primeiro computador gamer — um sonho realizado para ele.
Algo que sempre me impressionou foi sua resiliência. Durante o ensino médio, ele pegava mais de três horas de transporte público todos os dias, saindo de São Roque para estudar em Sorocaba. Foram três anos de muito esforço, saindo de uma escola pública para uma particular, enfrentando matérias difíceis e uma realidade completamente diferente da sua.
Ele tinha um sobrinho por quem nutria um carinho especial, sempre motivado a inspirá-lo, mostrando como a vida poderia ser diferente, como o Programa de Bolsas estava transformando a sua trajetória. Era uma pessoa sensível, que se preocupava genuinamente com questões do mundo e sempre tinha uma perspectiva crítica sobre como deveria ser o futuro.
O que vou guardar para sempre sobre o Enzo? Fiz uma lista de várias coisas, mas principalmente vou me lembrar dele como alguém que me escutou profundamente. Vou lembrar da sua excentricidade, dos jogos, animes e artes visuais que me apresentou, de como foi um confidente sobre tantas coisas.
O legado que ele deixa para os alunos bolsistas é duplo. Primeiro, ele foi um exemplo de como o Programa de Bolsas pode transformar vidas. Começou com Olimpíadas, se dedicou à programação no ensino médio, o que abriu portas para ele no Ismart, no Insper, e para conseguir oportunidades profissionais. Isso reforça que estamos no caminho certo.
E segundo, depois de sua partida, todos ao redor começaram a se preocupar mais com a saúde mental. Acredito que se o Enzo conseguiu trazer essa conscientização sobre a importância desse assunto, especialmente na perspectiva de alunos bolsistas, esse também é um legado valioso que ele nos deixa.”
“Conheci o Enzo por meio de amigos em comum. No final de 2022, ele veio morar no apartamento onde eu morava com outros amigos. Era um apartamento grande, com quatro quartos. Moramos juntos por cerca de um ano e meio. Depois disso, ele se mudou para outro apartamento no mesmo prédio, enquanto eu fui morar com outras pessoas, mas continuamos muito próximos.
O Enzo era uma pessoa mais retraída com quem não conhecia, mas ele se comunicava bastante com as pessoas próximas. Para quem olhava de fora, talvez parecesse introvertido, mas no nosso círculo ele se soltava.
Tínhamos conversas sobre tudo — desde coisas aleatórias do Twitter até assuntos mais profundos sobre faculdade, trabalho e expectativas para o futuro. As vezes ele gostava de participar de discussões mais filosóficas também, era bem legal.
O Enzo era estudioso e dedicado. Gostava bastante de estudar, mas em alguns momentos se comparava muito com os outros colegas de turma. Mesmo sendo muito bom, às vezes ele se subestimava por causa dessas comparações com pessoas que tinham trajetórias bem diferentes da dele. Ele também gostava bastante de jogar — era algo que ele fazia muito no computador.
Lembro de uma ocasião em julho do ano passado, antes de ele ir para a Alemanha fazer intercâmbio, quando fomos a uma festa da faculdade de nossa amiga, Gabrielly Vitor, que é namorada do Arthur. Ele subiu no palco com a maior naturalidade, todo mundo achou que ele era organizador! Ele ficou lá dançando, cumprimentou a pessoa que estava tocando... Foi bem engraçado.
Em dezembro, quando ele estava na Alemanha, mandei uma mensagem de parabéns no aniversário dele. Foi a última vez que falei com ele. Quando o Enzo voltou ao Brasil, acabei não tendo a oportunidade de me encontrar com ele. Sinto muito por isso.
O Enzo me traz um sentimento de saudade e nostalgia. Vivemos muita coisa juntos, viajamos juntos algumas vezes. Foram tantos momentos que nem consigo lembrar de todos. Recentemente, estávamos jogando um jogo de tabuleiro na casa do Arthur e a ausência dele foi sentida. Ele vai fazer muita falta.”
“Conheci o Enzo logo no início da faculdade. Éramos quase vizinhos de quarto na Toca da Raposa. Quando saímos da Toca, decidimos morar juntos com outros amigos. No total, foram dois anos e meio de convivência.
O Enzo sempre foi um amigo participativo, estava com a gente em diversas situações, tanto boas quanto ruins. Se precisássemos de ajuda, ele estava lá. Se decidíssemos marcar algo de última hora, como uma viagem ou um rolê aleatório, ele topava na hora. Antes de ir para o intercâmbio, ele organizou uma despedida meio na correria, e a gente montou tudo junto, chamou o pessoal e foi bem bacana.
Lembro-me também quando fomos para o Espírito Santo, minha terra natal. Passamos a virada de ano lá, eu, ele, o Tales e a Giovana. Foram momentos de muita alegria.
Quando perdi meu pai, em 2022, fiquei desnorteado por quase dois anos. Nesse período difícil, o Enzo foi uma presença constante. Mesmo sem dizer nada, ele simplesmente estava lá. Passávamos noites jogando videogame e conversando, pequenos gestos que me ajudaram a seguir em frente.
Durante seu intercâmbio na Alemanha, nos falávamos mensalmente. Apesar das preocupações com os gastos da viagem, ele parecia feliz com a experiência. Quando retornou ao Brasil, fiz uma visita surpresa e ele me presenteou com uma lembrança da Alemanha.
Eu acredito que a união e a amizade que a gente tinha eram muito especiais. O Enzo foi uma das poucas pessoas da faculdade que ficaram ao meu lado quando tive dificuldades para voltar às aulas depois da perda do meu pai. Em todos esses momentos, ele sempre esteve presente, e é isso que vou levar comigo de lembrança dele.”
“Entrei no Insper em 2020, bem no início da pandemia, e como tudo virou ambiente virtual, a comunidade que conseguimos formar foi principalmente entre o pessoal da Toca da Raposa. O Enzo chegou um pouco depois e ficamos amigos.
Nossa amizade se fortaleceu quando montamos uma república. Em 2023, eu estava quase me formando quando minha mãe teve um problema de saúde. Trouxe ela para morar comigo em São Paulo. Nesse momento, dois amigos que moravam comigo se mudaram, e o Enzo passou a morar comigo e com minha mãe. Eram três quartos: um para minha mãe, outro para mim, outro para o Enzo.
No total, moramos juntos por cerca de dois anos.
O Enzo era uma pessoa com quem eu me identificava muito. Eu trabalho com tecnologia, programo desde os 16 anos, e compartilhávamos essa conexão. Tínhamos muitas referências em comum — jogos, animes, mangás. Ele sempre me recomendava mangás.
Mas o Enzo tinha um lado que eu não tinha tanto: ele era mais aventureiro. Andávamos de skate no Vale do Anhangabaú e no Ibirapuera. Ele não tinha medo de tentar coisas novas. Lembro de uma vez que estávamos no Ibirapuera, prestes a descer uma rampa que dava em uma pontezinha — era loucura descer aquilo de skate. Eu estava com muito medo, mas ele me incentivou. Comecei a descer na frente, o skate começou a bambear, e eu me joguei para não me machucar. Ele veio logo atrás, tentou segurar o skate, caiu e ralou o joelho todo.
O mais memorável disso é que eu fiquei meio traumatizado, mas ele não. O Enzo se levantou, voltou lá em cima e tentou de novo. Na segunda vez, conseguiu.
Quando ele voltou do intercâmbio na Alemanha, tivemos apenas duas semanas juntos. Percebi que ele estava mais fechado, ficava no quarto mexendo no computador, mas pensei que fosse porque ele tinha que colocar os estudos em dia e recuperar o tempo que havia ficado fora do Brasil.
O Enzo era a pessoa que me incentivava a sair mais. Eu gostava de ficar tranquilo, assistindo a coisas no meu quarto, e ele sempre me dizia que eu precisava sair e “ver a vida de verdade”. É esse o legado que ele me deixou — a importância de aproveitar a vida, de não ficar apenas na zona de conforto.”
“Conheci o Enzo quando ele já tinha saído da Toca da Raposa. Moramos juntos cerca de um ano e meio, em uma república que dividíamos com outros amigos, e assim acabamos estreitando nossa amizade.
O Enzo tinha suas fases em termos de personalidade. Às vezes ele ficava mais quietinho no canto dele, porque gostava bastante de jogar, ler e escutar música. Mas isso fazia parte da personalidade dele. Mesmo nos momentos mais introspectivos, ele sempre estava envolvido nas nossas conversas.
Lembro de quando ele voltou do intercâmbio na Alemanha. Já era bem tarde e eu tinha ido ao apartamento dele para buscar uma bicicleta que tinha comprado de um colega que morava com ele. Achei que ele estaria dormindo por causa do fuso horário, mas mesmo assim fui dar um oi. Ele estava dormindo, mas depois acordou, desceu e comeu uma pizza com a gente. Foi um momento especial.
Ele voltou muito animado do intercâmbio. Falou que tinha gostado bastante da experiência na Alemanha, mesmo com seus ônus e bônus, como toda experiência desse tipo.
Tínhamos um projeto em comum, uma empresa chamada Talda, que era uma consultoria para associações de cannabis medicinal. Trabalhávamos juntos nesse projeto eu, ele e outros amigos do Insper. A ideia era encontrar lacunas no processo dessas associações e ajudá-las de forma financeira, operacional e no controle. O Enzo cuidava mais do back office desse projeto.
O Enzo me ensinou muito. Ele era uma pessoa empolgada, ativa, que colocava a mão na massa em tudo que fazia. Era muito esforçado.
O que vou guardar de lembrança do Enzo é que, por mais doloroso que tenha sido perdê-lo da forma como foi, aprendi a me importar menos com as expectativas dos outros, especialmente por sermos bolsistas no Insper. Eu tinha algumas amarras dentro de mim sobre a pessoa que eu sou e sobre quem eu queria me tornar. Com o Enzo, descobri a importância de lidar com a pressão social e com a ansiedade em relação ao futuro de maneira mais leve e consciente.”
“Conheci o Enzo há cerca de dois anos, quando entrei no Insper pelo programa Insper One. Vários amigos do programa foram morar na casa dele, e eu acabava passando muito tempo lá. Além disso, a ex-namorada dele, a Giovana, se mudou para a mesma casa que eu, então o Enzo estava sempre presente na nossa casa, e saíamos juntos muitas vezes.
O Enzo tinha uma personalidade interessante. Quando estava em um ambiente novo, ele ficava mais quieto, mais tranquilo, observando. Mas, ao mesmo tempo, era extremamente comunicativo, muito engraçado e alegre com todos ao redor. Ele tinha esse jeito meio quietão de ficar no canto, mas, de repente, era capaz de animar todo o ambiente com seu humor.
Me lembro particularmente de uma viagem que fizemos com a Bateria Imperial, da qual ambos participávamos. Estávamos em Ibiúna, no último dia, todo mundo cansado em volta da fogueira. De repente, o Enzo se levantou e disse: “Está todo mundo quieto demais”. Começou a correr, a brincar com todos, fez todo mundo se animar. Ele tinha esse poder de transformar o ambiente, de fazer as pessoas se conectarem. E, depois de alguns minutos, voltava para seu canto, quieto.
Ele também foi importante para mim em momentos difíceis. Cerca de um ano e meio atrás, quando eu estava passando por problemas de saúde mental e precisei dar uma pausa nos estudos, o Enzo me deu muito apoio. Ele mesmo tinha trancado o curso anteriormente, então me ajudou a entender que às vezes é necessário fazer essa pausa, que ela ajuda você a se reconstruir e voltar mais forte. Seu apoio foi fundamental para mim naquele momento.
Quando recebemos a notícia de seu falecimento, o impacto foi imenso. O local do funeral ficou lotado de pessoas — amigos, colegas do Insper, da Bateria Imperial. Todo mundo largou tudo e correu para lá. Isso já diz muito sobre o quanto ele era querido por todos. Fizemos algumas homenagens, levamos flores, a Bateria esteve presente, enviamos coroas de flores. Estávamos lá para apoiar a família e nos despedir de alguém que foi muito especial para nós.”
“Conheci o Enzo — ou Asimov, como chamávamos na Bateria Imperial — em um momento de desespero na minha vida. Eu tinha acabado de chegar a São Paulo, vindo de Botucatu, e precisava encontrar um lugar para morar com urgência. Foi quando conheci o Enzo e a Giovana. Eles me acolheram no apartamento deles, que carinhosamente chamamos de “Casil”. O apartamento fica perto do Insper, na Avenida Santo Amaro. Moramos juntos por cerca de um ano.
Uma coisa que sempre me marcou no Enzo era que, apesar de todas as suas características marcantes — ser uma pessoa muito engraçada, assertiva, centrada no humor —, ele era, acima de tudo, uma pessoa profunda. Dentro do Enzo morava alguém que só trazia alegria para nós. Ele tinha um humor único, brincava com todos, mas sem nunca ofender. Era um cara tranquilo, que fazia as coisas dele.
Se você perguntar para qualquer pessoa se o Enzo era querido, todo mundo vai dizer que sim. Ele não tinha problemas com ninguém, era um cara de boa convivência. Claro, tinha seus “probleminhas” de não gostar de lavar a louça e às vezes era preciso dar umas broncas nele. Mas era um cara esperto, gostava de sair, de explorar São Paulo, de conversar com pessoas desconhecidas. Era super espontâneo.
Ele passava muito tempo sozinho porque gostava de jogar videogames e ficar mais reservado, mas quando estava socialmente presente, só trazia coisas boas. Como meu veterano de Engenharia de Computação, ele me ajudou muito a ter tranquilidade em muitas partes do curso.
Poucos sabiam, mas o Enzo tinha um lado muito reflexivo. Quando comentei que eu escrevia poemas, descobri por acaso que ele também escrevia. Ele me mostrou uma página nas redes sociais onde publicava textos, poemas, reflexões. Seus textos traziam pensamentos sobre a vida, episódios que viveu, amigos que perdeu, momentos difíceis.
Profissionalmente, ele sempre pensava no coletivo. Chegou a me recomendar em vagas de emprego e me orientou muito. Uma vez, quando eu estava buscando estágio de férias, ele fez uma aula comigo, explicando coisas que eu só veria depois no curso, como SQL. Ele compartilhava sua visão sobre como chegar mais bem preparado, porque ele sempre batalhou muito com isso e nos últimos anos estava bem desenvolto em entrevistas de emprego.
Apesar de tudo que aconteceu, sinto que o Enzo entregou tudo o que podia. Sinto-me grato por ter tido a amizade dele. Infelizmente ele se foi, e é algo que teremos que superar. Claro que eu queria muito que ele estivesse aqui comigo, e é uma pena, pois iríamos viver muitas coisas boas juntos. Mas o tempo que ele ficou comigo e que crescemos juntos foi muito bom e vou me lembrar para sempre.”
“Conheci o Enzo há cerca de um ano, quando vim estudar no Insper por meio do programa Insper One. Por coincidência, o lugar onde fui morar era frequentado pelo círculo de amigos mais próximos do Enzo. Eu moro no apartamento 31 e o Enzo morava no 72, no mesmo prédio na Avenida Santo Amaro, a uns 500 metros do Insper. Por morarmos no mesmo prédio, a gente acabava sempre visitando um o apartamento do outro.
No começo da faculdade, havia aquele turbilhão de coisas para fazer, e o Enzo foi a pessoa que mais me acolheu. Mas foi realmente através da Bateria Imperial que nossa amizade ficou mais forte. Começamos a tocar o mesmo instrumento na Bateria Imperial, a caixa, e às vezes saímos juntos.
O Enzo era o tipo de pessoa radiante. Em um ano convivendo com ele, nunca o vi ficar bravo ou se estressar com alguém. Todas as memórias que tenho dele são de coisas engraçadas e momentos legais. Ele era uma pessoa muito positiva, sempre trazendo alegria por onde passava. Não estou falando isso apenas porque ele se foi, mas realmente era o jeito dele: chegar e fazer todo mundo dar risada. Ele podia ficar “enchendo o saco”, mas a gente acabava rindo junto.
Lembro especialmente da festa de despedida antes de ele ir para o intercâmbio na Alemanha. Ele organizou tudo meio em cima da hora, alugou uma chácara em Franco da Rocha para passarmos um tempo juntos. Mesmo sendo longe, eu e uns amigos saímos às 11 da noite para chegar lá por volta da 1 da manhã. Foi superlegal: jogamos futebol, fizemos churrasco, aproveitamos aquele momento de despedida.
Durante o intercâmbio, a gente manteve contato. Ele viajou bastante, foi para vários lugares, postou muitas fotos. No final, ele já estava com saudades daqui, dizia que queria voltar logo, que já não estava aguentando mais ficar lá. Acho que ele já tinha feito tudo o que dava para fazer e queria rever os amigos e a família.
O Enzo foi a pessoa que me acolheu quando ninguém estava me chamando para sair ou fazer as coisas. Ele não me devia nada, mas veio atrás, virou meu amigo. Para mim, ele era um dos meus melhores amigos. Tudo o que tenho a fazer agora é agradecer por quem ele foi, por quem ele era, e por todos os momentos de alegria que ele trouxe — não só para mim, mas para a família dele e para todos que o conheceram.”
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Além de todos esses relatos, toda a Comunidade Insper teve a oportunidade de prestar suas homenagens a Enzo Luidge por meio de um memorial, localizado no térreo do Prédio Quatá 200.