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Fintech de ex-aluno de Administração abre o ano com rodada de R$ 200 milhões

A Conta Simples, de Rodrigo Tognini, realiza sua quarta captação, com o objetivo de ampliar a carteira de cartões de crédito, lançar novos produtos e expandir o perfil de clientes

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A Conta Simples, de Rodrigo Tognini, realiza sua quarta captação, com o objetivo de ampliar a carteira de cartões de crédito, lançar novos produtos e expandir o perfil de clientes

 

Tiago Cordeiro

 

A primeira grande rodada de captação de investimentos realizada em 2024 na América Latina foi anunciada logo nos primeiros dias do ano. A protagonista é a Conta Simples, uma fintech brasileira especializada em oferecer contas bancárias digitais acompanhadas de ferramentas de gestão de despesas, cujo CEO, Rodrigo Tognini, é ex-aluno de Administração do Insper. A startup informou a captação de R$ 200 milhões.

“Essa operação foi realizada em menos de um mês e meio e coloca a Conta Simples em um outro patamar”, diz Tognini. A rodada representa um marco, ele explica. “Muito se fala do vale da morte do ciclo de existência de uma startup”, diz, fazendo referência ao período que se passa entre rodadas de investimentos, quando existe o risco de faltar fluxo de caixa.

“Conseguimos passar pelo vale da morte de forma relativamente tranquila, o que simboliza a força e indica que estamos preparados para os próximos passos, com soluções e produtos para todo o mercado brasileiro.”

 

“Números fortes”

Esta foi a quarta rodada realizada pela fintech. Desta vez, participaram investidores que já tinham relações com a fintech: Valor Capital, Jam Fund, Y Combinator, Big Bets, Broadhaven e DOMO, liderados pela gestora americana Base10 Partners.

A Conta Simples, que tem aproximadamente 30 mil clientes ativos, havia utilizado apenas 30% dos recursos da rodada anterior, mas optou pela nova operação para acelerar seu crescimento, de forma a ampliar a carteira de cartões de crédito, lançar novos produtos e expandir o perfil de clientes para empresas de maior porte.

Tognini foi aluno do Insper entre 2014 e 2018, com apoio do programa de bolsas da instituição. “Vindo do interior de São Paulo, é nítida a diferença do custo de vida, e ter feito parte do programa me deu uma tranquilidade e conforto para conseguir focar no que era mais importante durante a graduação: os estudos e meu desenvolvimento”, ele já declarou.

Foi também um dos fundadores da Liga de Empreendedores, uma entidade estudantil na qual pôde conviver e trocar experiências com outros alunos que, assim como ele, tinham interesse em tomar riscos e abrir um negócio.

Antes de fundar a Conta Simples, que começou a tomar forma em 2019, montou uma outra fintech, que não prosperou. Agora, celebra os bons resultados da empresa. “Estamos hoje entre as principais fintechs e startups do ecossistema brasileiro, com uma base relevante e números fortes.”

 

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