[{"jcr:title":"Os movimentos planejados do aluno de Mecatrônica na Universidade de Illinois","cq:tags_0":"tipos-de-conteudo:pesquisa-na-graduação"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Os movimentos planejados do aluno de Mecatrônica na Universidade de Illinois","jcr:description":"Fernando Sakabe conta a experiência como um dos primeiros estagiários do Insper no campus de Urbana-Champaign, nos Estados Unidos"},{"cq:tags_0":"tipos-de-conteudo:pesquisa-na-graduação"},{"subtitle":"Fernando Sakabe conta a experiência como um dos primeiros estagiários do Insper no campus de Urbana-Champaign, nos Estados Unidos","author":"Leandro Steiw","title":"Os movimentos planejados do aluno de Mecatrônica na Universidade de Illinois","content":"Fernando Sakabe conta a experiência como um dos primeiros estagiários do Insper no campus de Urbana-Champaign, nos Estados Unidos   Leandro Steiw   Fernando Kenji Sakabe, do 7º semestre do curso de [Engenharia Mecatrônica](https://www.insper.edu.br/graduacao/engenharia/engenharia-mecatronica/) , é um dos dois primeiros alunos estagiários do Insper na Universidade de Illinois Urbana-Champaign. Durante o estágio de verão nos Estados Unidos, de junho a agosto, ele trabalhou com mentores do corpo docente da universidade, pós-graduandos e graduandos em Ciência da Computação. Alocado no laboratório Parasol, o paulista de 25 anos desenvolveu um projeto de realidade virtual e aumentada — redirecionando os seus estudos sobre navegação em ambientes virtuais que fez no Insper, orientados pelo professor [Luciano Soares](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/docentes-pesquisadores/luciano-pereira-soares/) . O Parasol é referência na área de motion planning , uma estratégia computacional de planejamento de movimentos, usado no deslocamento autônomo de robôs e em animação digital, por exemplo. Como nunca havia estudado o tema, Sakabe fez um curso intensivo logo que chegou a Illinois, fundamental por apresentar os principais algoritmos da técnica com a qual trabalharia no estágio. “Começar a estudar motion planning foi bem difícil porque requer conhecimentos de Ciência da Computação que eu não tinha, nas no final deu certo”, conta. As novas informações serão úteis em um futuro próximo, pois diversas aplicações em robótica se conectam à rotina do engenheiro mecatrônico. A chegada ao Parasol teve um pouco de acaso e muito de curiosidade. Depois da aprovação no processo seletivo para o estágio, Sakabe foi entrevistado pela professora [Nancy Amato](https://cs.illinois.edu/about/people/faculty/namato) , chefe do Departamento de Ciência da Computação em Urbana-Champaign. Ela é reconhecida pelas pesquisas em algoritmos de motion planning e biologia e geometria computacional. Outros pós-graduandos de Illinois também estão envolvidos com a mesma área de estudo. Depois de pesquisar sobre o tema, Sakabe comentou na entrevista que estava interessado em motion planning . Envolver-se com algo novo fazia parte dos estímulos do estágio. “Desde então, gostei cada vez mais do assunto e vi a beleza dele e dos seus desafios”, afirma. “ Motion planning requer o domínio sobre o espaço no qual o robô está inserido. Em uma sala, ele precisa identificar a localização de cada cadeira, por exemplo, e se movimentar sem bater em nada. Um dos desafios é fazer o algoritmo funcionar mesmo quando todas as cadeiras são movidas por pessoas ao mesmo tempo. A beleza desse desafio está em buscar a solução para esse problema.”   Ambiente de pesquisa O campus da Universidade de Illinois fica nas cidades de Champaign e Urbana, região com 207.000 habitantes e localizada a 225 quilômetros de Chicago, terceira cidade mais populosa dos Estados Unidos. Nas férias de verão da universidade, no entanto, ocorrem várias apresentações das pesquisas de pós-graduandos, que ajudam a conhecer a produção acadêmica. O foco nos estudos não deixou muito tempo livre para o lazer. Mas o Parasol tornou-se um local para Sakabe tirar dúvidas, discutir projetos e conhecer mais sobre os seus colegas e respectivos trabalhos. “Posso dizer que me diverti com o pessoal do laboratório, que recebe gente de todos os cantos do mundo”, diz, elogiando a receptividade que obteve da equipe. “Aqui deu para imergir nesse ambiente de pesquisa, do qual eu gosto muito.” Parte da estratégia de socialização veio de experiências anteriores no exterior. Em curtos períodos dos 14 aos 19 anos, Sakabe morou e estudou no Canadá, na Itália e nos Estados Unidos. Antes de voltar ao Brasil, a propósito, passou uns dias em Massachusetts, com a família que o hospedou durante o intercâmbio de high school, aos 16 anos. Foi um momento de descompromisso e diversão antes das voltas às aulas na Engenharia Mecatrônica no Insper, mas que se somaram a outros eventos importantes na construção de conhecimentos e habilidades sociais.  "}]