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Pesquisa analisa o estado do jornalismo de dados no mundo

De acordo com os profissionais entrevistados, o valor dos dados no jornalismo está em descobrir novas pautas e ancorá-las em evidências

De acordo com os profissionais entrevistados, o valor dos dados no jornalismo está em descobrir novas pautas e ancorá-las em evidências

 

Bernardo Vianna

 

O projeto DataJournalism.com, do European Centre for Journalism, publicou, no último dia 14 de fevereiro, os resultados da pesquisa The State of Data Journalism 2022, que ouviu 1.809 jornalistas de dados de 150 países. De acordo com as respostas coletadas, a descoberta de novas pautas (82%) e a checagem de fontes, conteúdos e fatos (81%) são as duas principais áreas nas quais o trabalho com dados contribui para a produção jornalística.

 

 

A pesquisa, que se preocupou em traçar o perfil demográfico dos jornalistas de dados, observou que 58% dos entrevistados se identificam como do gênero masculino, 40% como do gênero feminino e 1% como não binário, além do 1% que preferiu não responder. Ainda considerando a totalidade dos respondentes, mais de 60% têm até 44 anos de idade, sendo a maior concentração na faixa dos 35 a 44 anos (30%).

 

 

 

Em relação à ocupação, a maior parte dos jornalistas de dados que participaram da pesquisa respondeu que são empregados em tempo integral em empresas ou organizações jornalísticas (34%). O segundo grupo mais numeroso é o de profissionais que atuam como professores de jornalismo de dados (16%), seguido por aqueles que trabalham como freelancers em tempo integral (13%) ou parcial (13%).

Mais da metade dos entrevistados (53%) afirmou que utiliza o jornalismo de dados na cobertura de pautas sobre política. A cobertura sobre meio ambiente (46%) e a sobre economia (42%) também aparecem entre as principais editorias em que esses jornalistas atuam, além da realização de reportagens investigativas (40%).

 

 

 

De acordo com a pesquisa, dados oficiais governamentais (71%) são as principais fontes utilizadas pelos jornalistas de dados. No entanto, dados obtidos por meio das respectivas leis de acesso à informação de cada país foram citados por apenas um quinto dos profissionais entrevistados.

A pesquisa observou também que a habilidade com maior demanda por treinamentos, em 2022, foi a visualização de dados (78%), que é também a área sobre a qual o maior número de entrevistados afirmou desejar receber capacitação (57%). As maiores distâncias entre treinamentos oferecidos e desejados estão nas áreas de aprendizagem de máquina e de limpeza de dados. Embora cerca de metade dos jornalistas que responderam à pesquisa tenha afirmado querer aprender mais sobre essas áreas, apenas 14% já tiveram algum treinamento sobre a primeira e 13% sobre a segunda.

 

 

 

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