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Índice avalia capacidade de ciberdefesa de 20 economias digitais

Austrália, Holanda e Coreia do Sul ocupam as três primeiras posições. Brasil é o 17º colocado no ranking

Austrália, Holanda e Coreia do Sul ocupam as três primeiras posições. Brasil é o 17º colocado no ranking

 

Bernardo Vianna

 

Publicado pelo Insights, braço do MIT Technology Review, o Índice de Defesa Cibernética mede a capacidade das maiores economias digitais do mundo de se preparar, responder e se recuperar ante ameaças à cibersegurança. O indicador avalia o quão bem as instituições dos 20 países analisados adotaram tecnologias e práticas digitais para se tornar mais resilientes a ataques cibernéticos. Além disso, a pontuação considera o quanto os governos e as estruturas políticas de cada país promovem transações digitais seguras.

O ranking geral avalia a performance dos países examinados em relação uns aos outros e agrega as pontuações de 15 indicadores diferentes em quatro pilares: infraestrutura crítica, recursos de cibersegurança, capacidade organizacional e comprometimento das políticas públicas.

 

 

O indicador de infraestrutura crítica descreve se o país dispõe de redes de telecomunicações digitais seguras e robustas e os recursos computacionais que sustentam as principais atividades econômicas. É também levado em consideração um indicador geral de capacidade de telecomunicação avaliado pelas Nações Unidas, além de métricas para incorporar o número de data centers e servidores seguros disponíveis no país. Também foram feitas entrevistas com especialistas globais sobre a robustez da infraestrutura de telecomunicações de cada economia. Coletivamente, os indicadores deste pilar equivalem a 30% da pontuação final do Índice de Defesa Cibernética e, nele, o Brasil marcou 4,63 de possíveis 10 pontos.

Já o pilar de recursos de segurança cibernética reúne avaliações de mecanismos tanto tecnológicos quanto jurídicos para prevenir o acesso e o uso inadequado de dados sensíveis. Ele inclui a avaliação holística da International Telecommunication Union, a agência das Nações Unidas especializada em tecnologias da informação e da comunicação, além da classificação de proteções de privacidade digital desenvolvida pela própria equipe de Insightsdo MIT Technology Review e de opiniões de entrevistados sobre o quão bem as ferramentas e a infraestrutura de segurança cibernética são aplicadas em seus respectivos mercados.

É no pilar de recursos de segurança cibernética que o Brasil apresenta seu melhor desempenho, com nota 5,87.

 

 

Já a avaliação da capacidade organizacional mede a relativa maturidade em cibersegurança e experiência digital das empresas e instituições de cada país. Esse pilar inclui a medida da participação digital no governo, até que ponto as organizações estão familiarizadas com a inteligência artificial e as avaliações de entrevistados sobre o grau em que os recursos de segurança cibernética estão integrados em suas organizações. Neste quesito, o Brasil marcou 4,24 pontos.

O último grupo de indicadores diz respeito ao comprometimento das políticas públicas do país com a segurança cibernética. Ele mede a abrangência, a qualidade e a eficácia do ambiente regulatório de um país para aprimorar e promover práticas resilientes de cibersegurança. Os indicadores que fazem parte deste pilar incorporam a avaliação do Banco Mundial sobre a eficácia do governo e a qualidade de sua regulamentação de segurança cibernética, além de avaliações de entrevistados sobre a robustez e integridade dessa regulamentação. Esta é a nota mais baixa do Brasil: 3,04 pontos.

 

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