Com 4,3 bilhões de usuários no mundo, o e-mail segue à frente de redes sociais e aplicativos de mensagens
Bernardo Vianna
Apesar da popularidade de aplicativos de mensagens e das mídias sociais, o e-mail mantém seu papel central nas comunicações digitais e o número de pessoas que o utiliza para enviar e receber mensagens continua crescendo. Estima-se que, atualmente, existam mais de 4,3 bilhões de usuários de e-mail em todo o mundo.
De acordo com dados do site Statista, especializado em inteligência de mercado, a quantidade média de e-mails recebidos e enviados, em 2023, deve ultrapassar a marca de 347 bilhões de mensagens. Não à toa, 87% das campanhas de marketing utilizam o e-mail como forma de atingir seus públicos. Hoje, 46% dos e-mails enviados são lidos em smartphones.
Mais da metade dos e-mails em circulação (54%), no entanto, corresponde a spam — mensagens não solicitadas ou mesmo com conteúdo malicioso, que visa iludir o destinatário para conseguir senhas ou outros dados sensíveis de forma ilegal. Esse número, porém, representa um avanço em relação a anos anteriores. Em 2009, por exemplo, o percentual de e-mails que podiam ser considerados spam chegava a impressionantes 94%.
Esse tipo de “poluição” nas mensagens, ao lado da chegada de novas formas de comunicação digital por meio de redes sociais ou por aplicativos de mensagens instantâneas, pode ter dado a impressão de que estaríamos perto de testemunhar o declínio do e-mail. No entanto, dados coletados em 2023 mostram que, enquanto o e-mail tem cerca de 4,3 bilhões de usuários no mundo, as redes sociais ainda não atingiram mais de 3,8 bilhões e os aplicativos de mensagens reúnem um número ainda menor de usuários, cerca de 3,3 bilhões.