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Onboarding do Insper para professores, colaboradores e alunos estimula diversidade, equidade e inclusão

A iniciativa trabalha conceitos de gênero, raça, acessibilidade e LGBTQIAP+, mostrando a quem está ingressando na escola como construir e conviver com a diversidade

A iniciativa trabalha conceitos de gênero, raça, acessibilidade e LGBTQIAP+, mostrando a quem está ingressando na escola como construir e conviver com a diversidade

 

Bruno Toranzo

 

A diversidade é um dos pontos abordados no processo de onboarding (integração) do Insper, tanto dos docentes e colaboradores quanto dos alunos que chegam à instituição de ensino. Nele são trabalhados a visão da escola em relação à diversidade e conceitos relacionados à promoção de um ambiente plural, indispensável na sociedade em que vivemos.

O estímulo à diversidade no onboarding é parte de um movimento abrangente que se refere ao G (de governança), de ESG (práticas ambientais, sociais e de governança). Empresas com diversidade de gênero em seus times executivos, por exemplo, apresentam 21% mais chances de alcançar retornos financeiros acima da média, de acordo com um relatório da consultoria McKinsey. A diversidade tem se mostrado um fator relevante para o sucesso das organizações, com muitas empresas definindo como meta ESG o aumento da presença de mulheres em seus cargos de liderança.

“A valorização da diversidade é um imperativo ético do Insper. Por isso, já no momento inicial, de apresentação da instituição para professores e colaboradores, assim como para os alunos, fazemos um treinamento com conceitos de diversidade, equidade e inclusão”, diz a professora Bruna Arruda de Oliveira, embaixadora de diversidade do Insper. “Trabalhamos conceitos de gênero, raça, acessibilidade e LGBTQIAP+, mostrando a quem está ingressando como construir e conviver com a diversidade, por meio do combate aos vieses inconscientes.”

Nessa trilha do onboarding para os novos colaboradores, é realizado um bate-papo com a Comissão DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), conduzido por Bruna. “São abordados temas diversos como a história da Comissão DEI, a evolução da diversidade no Insper e sua inserção no planejamento estratégico da instituição, bem como a forma como diversidade faz parte dos valores da escola, estando inclusive contemplada no nosso código de ética”, destaca Stéphanie Ribeiro, business partner de Recursos Humanos do Insper. “45 colaboradores, entre docentes e administrativos, já participaram desse processo desde maio de 2023.”

O onboarding faz parte do programa de formação em diversidade que visa tornar a comunidade Insper preparada para lidar com as diferenças, recepcionando e integrando os diferentes grupos da sociedade. Outras ações ligadas a esse propósito são a newsletter InsperDiversidade, uma das mais lidas da escola; o acesso e estímulo à leitura de obras sobre diversidade, equidade e inclusão; e um calendário de diversidade formado por debates conduzidos por especialistas. “No mês da Consciência Negra, tivemos, por exemplo, um painel sobre saúde mental da população negra, que foi importantíssimo, trazendo inclusive um público externo ao Insper preocupado com a temática”, observa a professora.

 

Mudança do nome social

As sessões de onboarding ocorrem uma vez por mês para os professores e colaboradores que estão ingressando na instituição de ensino, sendo realizadas em pequenos grupos reunidos em ambiente acolhedor. O objetivo principal é que professores e colaboradores estejam preparados para receber e se relacionar com estudantes plurais — ou seja, provenientes de grupos minorizados (do ponto de vista social), que costumam sofrer com preconceito ou discriminação.

“Um exemplo prático é o projeto relacionado ao nome social, que não é apelido ou abreviação do nome, mas o nome (garantido por lei) a ser usado por pessoas trans que performam com o gênero diferente daquele do nascimento. Estamos todos envolvidos nesse projeto, cabendo à área de Diversidade, juntamente com a Comissão DEI, apoiar a escola em seu desenvolvimento”, diz Bruna. “O que se pretende, portanto, é acolher todos os alunos plurais na sala de aula para que eles se sintam realmente representados e à vontade na instituição.” Desde o ano passado, a legislação assegura à pessoa trans a modificação de seu nome social diretamente no cartório de registro civil de origem, sem a necessidade de ação judicial.

Além do onboarding, os docentes fazem um curso específico — oferecido semestralmente — de boas práticas de diversidade em sala de aula com uma empresa especializada nesse trabalho. Já para os alunos, a sessão de onboarding é agendada todo início de semestre da graduação, sendo convidados todos os que estão começando sua jornada no Insper. “Nesse encontro, são divulgadas as redes de acolhimento, por meio do trabalho das organizações estudantis Raposas Negras, Inspride e Femininsper. Elas contribuem para fortalecer a presença das diferentes comunidades na escola. Compartilhamos os contatos dos presidentes dessas organizações para que os alunos possam se inscrever”, explica Bruna.

A preocupação com a diversidade se estende para os recursos tecnológicos disponibilizados pelo Insper. Há uma equipe dedicada à acessibilidade digital do site, garantindo assim a equidade no acesso para todas as pessoas.

 

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