[{"jcr:title":"Entenda por que estudar dados e automação é questão de sobrevivência para o jornalista contemporâneo"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Entenda por que estudar dados e automação é questão de sobrevivência para o jornalista contemporâneo","jcr:description":"Não é a primeira vez que os jornalistas precisam se adaptar para sobreviver às mudanças tecnológicas"},{"subtitle":"Não é a primeira vez que os jornalistas precisam se adaptar para sobreviver às mudanças tecnológicas","author":"Insper","title":"Entenda por que estudar dados e automação é questão de sobrevivência para o jornalista contemporâneo","content":"A sociedade contemporânea está imersa em um fluxo constante de informações, impulsionado pela [ tecnologia ](https://www.insper.edu.br/noticias/7-tecnologias-que-vao-dar-o-que-falar-em-2023/) e pela [ era digital ](https://www.insper.edu.br/noticias/mundo-se-aproxima-da-marca-de-5-bilhoes-de-usuarios-de-internet-63-da-populacao/) .  Nesse cenário, os jornalistas desempenham um papel crucial na [ filtragem e na análise de dados ](https://www.insper.edu.br/noticias/profissao-cientista-de-dados/) para fornecer um relato preciso e impactante dos fatos – e, de quebra, para [ rebater as fake news e a desconfiança gerada ](https://www.insper.edu.br/noticias/jornalismo-de-dados-tecnologia-pode-ser-aliada-no-combate-as-fake-news/) pela existência delas. Não é a primeira vez que os jornalistas precisam se adaptar para sobreviver às mudanças tecnológicas. Desta vez, a sobrevivência depende da compreensão de conceitos de [ dados e automação ](https://www.insper.edu.br/pos-graduacao/master-em-jornalismo-de-dados-automacao-e-data-storytelling/) . Neste artigo, vamos abordar a relação íntima entre o jornalismo e a tecnologia, mostrar como a [ inteligência artificial ](https://www.insper.edu.br/noticias/inteligencia-artificial/) é usada nesse campo, explicar por que um jornalista deve estudar dados e automação e de que maneira eles auxiliam a escalar o processo jornalístico. Qual é a relação entre o jornalismo e a tecnologia? O jornalismo sempre foi moldado pela tecnologia. “Se não tivesse existido a prensa de Gutemberg ( inovação de meados de 1455 ) a gente não teria nenhuma publicação impressa. Como seria o jornalismo sem a invenção do rádio, da televisão, dos computadores e depois da internet?”, provocou, em entrevista à Agência Brasil em abril de 2023, Sílvia Dalben, pesquisadora de doutorado na Universidade do Texas, lembrando que a “bola da vez” é a [ inteligência artificial ](https://www.insper.edu.br/noticias/estudo-aponta-a-crescente-influencia-da-inteligencia-artificial-no-trabalho/) . Dalben, que estuda o jornalismo automatizado e o uso da inteligência artificial nos conteúdos noticiosos com o foco principal nas redações de veículos de comunicação da América Latina, entende que há uma (nova) mudança do modelo de negócios do jornalismo e que essa mutação gera desconfianças (mais uma vez).  Por outro lado, avalia Dalben, essas mesmas mudanças podem se constituir em novas oportunidades de trabalho e viabilidade de existência. Naturalmente, para aqueles profissionais que buscam se adaptar e qualificar para enfrentar os novos desafios. A inovação tecnológica apresentada agora traz oportunidades para que a narrativa jornalística seja aprimorada, atendendo a um público cada vez mais exigente.  A incorporação estratégica de tecnologias avançadas no jornalismo não apenas possibilita melhorar a eficiência e a precisão, mas também permite que as histórias sejam contadas de maneira mais envolvente e impactante. Por que um jornalista deve estudar dados e automação? Nesse contexto, estudar dados e automação pode ser questão de sobrevivência para o jornalista contemporâneo.  Sobrevivência e boas oportunidades. Com tanta informação ao alcance de todos, se faz cada vez mais necessário um “filtro” para o que é importante e para o que não é mentira.  No artigo “Dez livros para aprender sobre jornalismo de dados e computacional”, publicado em abril de 2020 no site Escola de Dados, a jornalista e pesquisadora Marília Gehrke cita o livro “ Facts are sacred ”, do jornalista Simon Rogers, para lembrar que o uso de dados no jornalismo é antigo, com registros do século 19.  A diferença, ressalta Gehrke, é que um número jamais visto de bancos de [ dados ](https://www.insper.edu.br/noticias/dados-ou-boas-perguntas-qual-e-o-petroleo-do-seculo-21/) está disponível hoje no mundo todo, servindo de valiosa matéria-prima para o jornalismo.  Mas é preciso colocar cada coisa em seu devido lugar: “Ainda que [ programar ](https://www.insper.edu.br/noticias/quais-sao-as-principais-linguagens-de-programacao-e-para-que-servem/) seja importante e capaz de tornar mais efetivos os trabalhos que demandam automação, aprender essa competência não é pré-requisito – o [ jornalismo guiado por dados ainda é sobre contar histórias ](https://www.insper.edu.br/noticias/data-storytelling/) .” Além de servir como inspiração, esses dados trazem consistência e credibilidade para as matérias. O jornalista capacitado para acessar essa grande quantidade de informações, extrair delas insights valiosos e traduzi-las em linguagem acessível e envolvente terá um lugar de destaque nesse mundo altamente tecnológico e acelerado.  Compreensão da audiência Um dos principais benefícios de estudar dados e automação é a habilidade aprimorada de compreender a audiência. Ao analisar os padrões de consumo de informações, os jornalistas podem personalizar a narrativa jornalística de acordo com as preferências e os interesses específicos do seu público, garantindo, assim, um envolvimento mais profundo e significativo. Transparência e uso ético dos dados A compreensão dos princípios de [ transparência e ética no uso de dados ](https://www.insper.edu.br/noticias/e-possivel-conciliar-transparencia-publica-e-privacidade-de-dados-pessoais/) é crucial para a manutenção da confiança e da credibilidade do público.  No artigo citado anteriormente, Marília Gehrke ressalta como a integridade das informações divulgadas promove uma cultura de responsabilidade na divulgação de notícias precisas e imparciais: “Na Web, as narrativas baseadas em dados ganham diferentes formatos, sem limitação de caracteres, e permite contar histórias aprofundadas, e contextualizadas em camadas por meio de hipertexto. Assim, uma das principais premissas do jornalismo guiado por dados na atualidade tem sido a demonstração de uma prática transparente, com referência às fontes originais, explicação do método utilizado e disponibilização do código-fonte empregado nas análises.” Big Data e imprensa A proficiência em análise de grandes conjuntos de dados ( [ Big Data ](https://www.insper.edu.br/noticias/big-data-a-servico-do-gerenciamento-de-risco/) ) capacita os jornalistas a descobrir padrões e tendências significativas, que impulsionam a cobertura de histórias relevantes e impactantes.  Ao explorar essa vasta fonte de informações, os jornalistas podem produzir reportagens mais aprofundadas, fornecendo uma análise mais assertiva dos eventos e questões atuais. Como a IA é utilizada no jornalismo? A [ inteligência artificial ](https://www.insper.edu.br/noticias/a-evolucao-da-inteligencia-artificial-e-seus-impactos-na-midia-sintetica-desafios-eticos-e-regulatorios/) revoluciona a maneira como as notícias são produzidas e entregues. Desde a automação de tarefas rotineiras, até a geração de conteúdo personalizado e análises avançadas de grandes conjuntos de dados, a IA desempenha um papel vital no fortalecimento da [ eficiência ](https://www.insper.edu.br/noticias/uso-de-chatbots-avanca-mas-aumentar-a-eficiencia-ainda-e-um-desafio/) e na expansão das capacidades jornalísticas. Por meio de [ algoritmos ](https://www.insper.edu.br/noticias/data-science-termos/) sofisticados, a IA pode identificar padrões, realizar análises estatísticas complexas de maneira rápida e precisa e até mesmo auxiliar na redação automatizada de notícias simples, liberando os jornalistas para se concentrarem em tarefas mais elaboradas e criativas. Como os dados e a automação auxiliam a escalar o processo jornalístico? Ao automatizar tarefas repetitivas e analisar dados complexos de maneira eficiente, os jornalistas podem dedicar mais tempo à investigação e à criação de [ narrativas envolventes ](https://www.insper.edu.br/noticias/curso-de-data-storytelling/) .  Isso resulta em uma produção de conteúdo jornalístico mais rápida e precisa, ampliando o alcance e o impacto das reportagens em uma sociedade cada vez mais ávida por informações. Naturalmente, tudo isso deve ser feito com ética e responsabilidade, e a [ regulamentação ](https://www.insper.edu.br/noticias/regulamentacao-de-inteligencia-artificial-e-preocupacao-cada-vez-maior-no-mundo/) do uso de inteligência artificial é uma preocupação crescente em todo o mundo.   Agora que você já sabe por que é tão importante para um jornalista estudar dados e automação, que tal ler outros artigos sobre esse assunto? [ Jornalismo de dados: o que é, importância e como trabalhar na área ](https://www.insper.edu.br/noticias/jornalismo-de-dados/) [ Por que o data storytelling é o grande aliado do jornalista contemporâneo? ](https://www.insper.edu.br/noticias/data-storytelling-no-jornalismo/) [ Jornalismo e análise de dados: como funcionam juntos e importância na produção da notícia ](https://www.insper.edu.br/noticias/jornalismo-e-analise-de-dados/) [ Jornalista de dados: o que faz, perspectivas de carreira e caminho para se tornar um ](https://www.insper.edu.br/noticias/jornalista-de-dados/) [ Quais são os cursos para quem quer ser jornalista de dados? ](https://www.insper.edu.br/noticias/cursos-jornalismo-de-dados/) [ Por que estudar jornalismo de dados no Insper? ](https://www.insper.edu.br/noticias/jornalismo-de-dados-insper/) [ Quais os diferenciais do Master em Jornalismo de Dados, Automação e Data Storytelling do Insper? ](https://www.insper.edu.br/noticias/insper-master-jornalismo-de-dados/)  "}]