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Dia da Solidariedade Humana traz reflexões sobre participação social coletiva

Ana Carolina Velasco, gerente de Relacionamento Institucional do Insper, mostra a importância da atuação social na construção de um mundo mais justo

Ana Carolina Velasco, gerente de Relacionamento Institucional do Insper, mostra a importância da atuação social na construção de um mundo mais justo

 

Michele Loureiro

 

O Dia Internacional da Solidariedade Humana, celebrado todos os anos em 20 de dezembro, é uma data proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que os países busquem resolver os desafios globais pautados pelo respeito aos direitos humanos. A data foi proclamada pela Assembleia Geral em 2005, com o objetivo de promover a cultura da solidariedade e do espírito de partilha. Para Ana Carolina Velasco, gerente de Relacionamento Institucional do Insper, a data tem um significado relevante no desafio de inserir a temática da participação social coletiva nos diferentes fóruns que impactam a agenda da busca por um planeta mais sustentável.

“Cabe lembrar que sua influência contempla desde aspectos ligados aos governos dos países membros das Nações Unidas até iniciativas desenvolvidas pelo setor privado, pelas organizações da sociedade civil e pelos indivíduos. Eu acredito muito que cada um pode desempenhar um papel importante para o coletivo”, diz Ana Carolina.

Em sua avaliação, o contexto global marcado pela crescente competitividade nas organizações e, ao mesmo tempo, pelas profundas desigualdades sociais se desdobram em um amplo conjunto de demandas complexas que precisam ser atendidas para que os objetivos do desenvolvimento sustentável sejam atingidos.

Uma parcela dessas demandas se relaciona com a necessidade de maior conscientização dos diferentes segmentos sociais quanto à importância da solidariedade como impulsionadora de ações que contribuam para a mitigação dos altos níveis de desigualdades e injustiças, observados mesmo em países desenvolvidos.

Para Ana Carolina, a data serve como inspiração. “O ambiente universitário é um espaço importante para criarmos oportunidades de ações solidárias. Um dos projetos que democratiza o acesso à educação é o nosso Programa de Bolsas. Ele estimula uma série de atividades com alunos, alumni e professores, que valorizam o projeto e se solidarizam com as iniciativas em apoio aos bolsistas”, diz. “Estarmos conectados com a diversidade de opiniões, contextos e renda certamente nos faz ter mais empatia com o outro e nos desenvolve como seres humanos.”

As entidades estudantis do Insper, por exemplo, canalizam esforços para contribuir com a captação de recursos destinados ao financiamento de bolsas de estudos. Em destaque estão ações como palestras, bazares, food trucks solidários, rifas, vendas de produtos, encontros musicais e leilões — e todo o lucro é revertido integralmente para o Programa de Bolsas do Insper.

Esse conjunto de ações ocorre na Semana Transforme, período anterior ao Dia de Doar, data mundialmente destinada à valorização de doações para causas sociais. “O projeto de Embaixadores Alumni é outro exemplo: pessoas que tiveram a formação no Insper contribuem para que outros tenham a mesma educação, promovendo um ciclo virtuoso de solidariedade. O Programa Alumni de Mentoria aos bolsistas é outra frente, assim como a contribuição de empresas e pessoas, que apoiam a formação de qualidade”, afirma a gerente.

Na lista de ações também está o Treinão Insper, que convida a comunidade para aliar saúde em apoio ao Programa de Bolsas, além do Alumni Day e de outras campanhas. “Neste ano, participamos da Semana Nacional da Educação para Gentileza e Generosidade, reforçando os princípios de cidadania, diversidade, respeito, sustentabilidade e solidariedade.”

 

Ações que vão além do Insper

Ana Carolina conta que também realiza ações no ambiente externo ao Insper. “Tenho destinado parte do meu tempo para contribuir voluntariamente com iniciativas que considero gerar impactos nas várias esferas sociais. A começar pela participação no conselho do Instituto Four, organização que promove a formação de jovens lideranças com objetivo de capacitá-las para se engajarem na criação de soluções para os desafios sociais enfrentados pelo nosso país. Esse time consegue fazer um evento anual que me surpreende sempre, tamanha diversidade de participantes”, diz.

Ela também atua como voluntária do Instituto Rodrigo Mendes, organização que desenvolve programas de educação inclusiva em todo o Brasil, é jurada do Prêmio Melhores ONGs há dez anos e faz parte do Movimento por uma Cultura de Doação. “O propósito é enraizar a doação como parte da cultura para que causas e organizações recebam recursos necessários para cumprir seu papel e compor uma sociedade civil organizada, vibrante, potente e autônoma, fortalecendo, assim, a democracia”, afirma.

Além disso, ela diz que, como mãe, entende que tem a responsabilidade de atuar ativamente como uma referência para que o filho desenvolva a consciência do papel da solidariedade na construção de uma sociedade mais igualitária. “Tenho um grupo de amigas em que trocamos muito, desde reflexões até programações que reforcem nossos desejos em criarmos filhos mais solidários, empáticos e generosos. Chegamos à conclusão de que tivemos exemplos em nossas famílias e, por isso, nos esforçamos para promover uma rotina solidária, pois é no dia a dia que fazemos as microrrevoluções.”

Para Ana Carolina, as ações começam em casa. “Nós nos preocupamos com o meio ambiente e procuramos diminuir a quantidade de lixo. Temos um minhocário, fazemos sacos de jornal e separamos o lixo reciclável. Além disso, procuro oferecer vivências relacionadas à questão da sustentabilidade socioambiental. Neste ano, passamos uns dias na Amazônia, nos conectando e valorizando quem cuida da floresta, os povos indígenas e ribeirinhos”, conta.

Ela diz que na escola do filho também há um programa de bolsas, para o qual a família faz doações. “Enxergo isso como uma oportunidade para que ele aprenda a contribuir para a agenda de educação de qualidade para todos, além de promover a convivência em um ambiente plural e inclusivo. E encerro fazendo um convite para que todos possamos nos envolver com ações solidárias.”

 

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