Realizar busca
test

Learning Journey: imersão no Vale do Silício revela jornada empreendedora

Alunos do Insper visitaram universidades como Stanford e Berkeley e fizeram a ponte entre o teórico e o prático em viagem pautada por inovação

Alunos do Insper visitaram universidades como Stanford e Berkeley e fizeram a ponte entre o teórico e o prático em viagem pautada por inovação

 

Michele Loureiro

 

Em setembro deste ano, um grupo de alunos, professores e colaboradores do Insper viveu uma imersão no Vale do Silício, nos Estados Unidos. O local, conhecido como berço do empreendedorismo, rendeu dias de visitas a universidades como Santa Clara University, Stanford University e UC Berkeley, além da possibilidade de conhecer as instalações de empresas como Google e Apple. Para os participantes, as experiências ajudaram a expandir as redes de contatos globais com a inovação.

De acordo com Carlos Caldeira, coordenador do Centro de Estudos em Negócios do Insper, que acompanhou o grupo ao Vale do Silício, as viagens que compõem as Learning Journeys fazem parte da estratégia de internacionalização da escola. “Trata-se de uma experiência tanto prática quanto acadêmica. Achamos importante equilibrar isso. Ao mesmo tempo que os alunos puderam sentir como é ter aulas nas universidades do Vale do Silício, também acompanharam a evolução das startups e receberam insights valiosos que podem usar em suas carreiras”, diz Caldeira.

Ele conta que quase todos os professores norte-americanos que acompanharam o grupo nos dias da viagem já fundaram startups e puderam detalhar a chamada cultura do Vale do Silício. “Além do teórico, eles nos ajudaram a compreender, na prática, como as startups fazem para validar ideias, levantar dinheiro e fazer a empresa crescer. Isso é valioso”, afirma.

O grupo também visitou hubs de inovação, sedes de empresas e até mesmo os cafés onde os empreendedores costumam se reunir com os investidores de venture capital para encontros de relacionamento. “A imersão também incluiu o contato com outros participantes dos ecossistemas, como um dos maiores escritórios de advocacia que ajuda as empresas em grandes transações de capital levantado. Foi uma experiência completa e muito positiva”, diz Caldeira.

O professor destacou três pontos altos da viagem. “O primeiro foi uma discussão sobre design thinking na Santa Clara University, que agregou muito. O segundo, um aprendizado sobre client discovery em Berkeley, que abordou como descobrir quem é o público-alvo de uma nova ideia. E, por último, uma das partes mais impactantes da viagem foi assistir a discursos rápidos de dezenas de empreendedores (chamados de pitches), que tinham apenas três minutos para buscar o aporte de 200 investidores na aceleradora Plug’n Play.”

 

Fernanda Galhego (Learning Journey no Vale do Silício)
Fernanda Galhego: “Não tem como voltar com a mesma cabeça”

 

O evento na aceleradora, inclusive, foi apontado como um dos pontos altos da viagem pela maioria dos participantes da Learning Journey. Para Fernanda Galhego, com MBA Executivo pelo Insper e atualmente gerente executiva da área digital na Fast Shop, a experiência foi surpreendente. “Assistimos de camarote que inovar é uma maratona digna de muito respeito. Precisa de gente competente, corajosa e muita casca grossa”, diz Fernanda. “Não tem como voltar com a mesma cabeça depois de uma vivência dessa. Minha concepção de educação e formação de profissionais mudou, meu entendimento sobre empreendedorismo mudou, minha visão do real trabalho com desenvolvimento de produtos digitais mudou, eu mudei.”

Para ela, a experiência já colaborou para sua carreira. “Comecei no novo cargo há poucas semanas e, com certeza, o que aprendi na viagem ajudou na transição. Além disso, fiz networking”, afirma.

Os alunos tiveram a oportunidade de mergulhar em conceitos e discussões sobre o histórico da formação do Vale do Silício e o papel das universidades na construção da cultura e mindset de inovação. Também receberam lições básicas sobre lean startup, conjunto de processos usados por empreendedores para desenvolver produtos e mercados, combinando desenvolvimento ágil de software, formação de clientela e plataformas existentes de software.  Aprenderam a trabalhar a concepção da ideia de negócio de maneira estruturada, passando pela validação do problema até encontrar o Product Market Fit (produto alinhado às demandas de um mercado específico).

Na viagem, o grupo aprofundou o aprendizado sobre o tema de venture capital, estratégias, modelos e as principais diferenças entre os mercados norte-americano e brasileiro. “Pudemos ouvir relatos inspiradores de empreendedores sobre suas jornadas dentro e fora do Brasil. A lição que fica é de valorizar a busca de conhecimento, das pessoas certas ao seu redor, desapegar do perfeccionismo e pivotar sempre que for necessário”, diz Fernanda.

 

Uma experiência inédita

Para Eduardo Carvalho, aluno do MBA Executivo Internacional do Insper, a viagem ao Vale do Silício foi uma experiência única.  “Tive um contato intenso com professores e alunos brasileiros, pude conhecer os campus de grandes universidades e a visão dos professores locais sobre inovação, geopolítica e economia mundial. Conhecemos uma vanguarda com informações bastante privilegiadas, a que não teríamos acesso se não estivéssemos lá”, afirma Carvalho, que trabalha como gerente sênior de mercado e estratégia comercial.

Júlia Lima de Souza Canuto, aluna do MBM (Master in Business Management) do Insper, com especialização em Empreendedorismo e Inovação, diz que a viagem foi um divisor de águas. Empreendedora e fundadora da Spike&Co e Magnolli, para ela a experiência foi além da questão acadêmica. “Mais do que ter aulas in loco, pudemos visitar empresas que marcaram a história do Vale do Silício, como Apple e Google. Impossível não sair inspirada dessa atmosfera colaborativa, criativa e diversa”, diz Júlia.

Segundo ela, os dias de imersão proporcionaram conexões para a vida. “Conhecemos pessoas empreendedoras e essa é uma experiência que recomendarei para todos. Fiquei positivamente surpresa com a organização e a agenda rica e completa. Voltei com a cabeça cheia de ideias”, finaliza.

 

Júlia Canuto (Learning Journey no Vale do Silício)
Júlia Canuto: “Inspirada pela atmosfera colaborativa”

O que são as Learning Journeys?

As Learning Journeys são viagens acadêmicas de curta duração que compõem o programa MBA Executivo Internacional do Insper. Anualmente, grupos de alunos viajam para destinos na América do Norte, Europa, Ásia e Oriente Médio. “Essas viagens são uma excelente oportunidade para os alunos conhecerem in loco temas estudados em sala de aula, mas com perspectivas culturais diferentes. Quando pensamos nos profissionais que queremos formar para o futuro, esses possuem competências globais que os habilitam a navegar em diferentes cenários e a propor soluções diplomáticas num sistema internacional interconectado”, diz João Fernandes, analista de Relações Internacionais do Insper.

Ele comenta que o cenário global contemporâneo se caracteriza por desafios e oportunidades que demandam habilidades para aprender, trabalhar e conviver efetivamente diante de nossas peculiaridades individuais e coletivas. “Concretizar esse feito exige que os profissionais compreendam a importância de acolher a diversidade em todas as suas manifestações, uma competência crucial no contexto do século 21”, afirma João Fernandes.

 

Este website usa Cookies

Saiba como o Insper trata os seus dados pessoais em nosso Aviso de Privacidade, disponível no Portal da Privacidade.

Aviso de Privacidade

Definições Cookies

Uso de Cookies

Saiba como o Insper trata os seus dados pessoais em nosso Aviso de Privacidade, disponível no Portal da Privacidade.

Aviso de Privacidade