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Atividades extracurriculares ajudam no crescimento profissional e pessoal

A professora Juliana Inhasz, coordenadora do curso de graduação em Economia, ressalta, porém, que as atividades complementares não podem atrapalhar os estudos

A professora Juliana Inhasz, coordenadora do curso de graduação em Economia, ressalta, porém, que as atividades complementares não podem atrapalhar os estudos

 

 

As atividades extracurriculares desempenham um papel crucial na formação dos estudantes do Insper, incluindo os alunos bolsistas. Essas atividades compreendem ações educacionais, culturais, sociais, esportivas ou de lazer realizadas fora do grade regular do curso. Elas complementam o programa de estudos tradicional e proporcionam aos estudantes oportunidades adicionais de aprendizado e desenvolvimento tanto profissional quanto pessoal.

“As atividades extracurriculares são importantes para os estudantes porque ajudam a melhorar sua formação e a desenvolver habilidades e competências fundamentais”, diz a professora Juliana Inhasz, coordenadora do curso de graduação em Economia no Insper. Ela cita como exemplo os cursos de idiomas. “Com o mercado de trabalho cada vez mais globalizado, o domínio do inglês é importante. Quem não é proficiente na língua deve buscar melhorar esse aspecto para não ficar em desvantagem na hora de se candidatar a uma vaga.”

Outra atividade extracurricular destacada por ela é a participação em organizações estudantis — que, no Insper, costumam reunir alunos de diversos cursos. “Esse ambiente de diversidade, onde futuros economistas, administradores, advogados, engenheiros e cientistas da computação interagem e trabalham juntos, oferece uma rica oportunidade para o desenvolvimento de habilidades cruciais”, diz Juliana. “Os estudantes aprimoram suas habilidades de comunicação e trabalho em equipe, aprendem a fazer apresentações e a cultivar a autonomia, reforçando o princípio do ‘aprender a aprender’.”

Juliana ressalva, no entanto, que os estudantes devem ter bom senso e equilíbrio, de modo a não se sobrecarregar com excesso de tarefas e compromissos. “As atividades extracurriculares não podem prejudicar as atividades curriculares, que fornecem a base da formação acadêmica e profissional”, diz a professora. “Não adianta o aluno ter a porta se não tiver a chave. A atividade curricular fornece a chave. Já a atividade extracurricular ensina a pôr a chave no buraco e girar a maçaneta. É o conjunto das duas coisas que vai dar o melhor resultado.”

Para a professora, os estudantes bolsistas do Insper, em sua maioria, demonstram um comprometimento notável para seu desenvolvimento profissional. “Boa parte desses estudantes veio de uma realidade de muita privação, não só financeira, mas de oportunidades. Então, quando veem um horizonte repleto de possibilidades, eles compreendem que o universo está, de certa forma, conspirando a seu favor e se sentem pressionados a não deixar nenhuma oportunidade escapar”, comenta Juliana. “Mas essa história de não querer desperdiçar nenhuma oportunidade pode virar um problema, porque os estudantes podem tentar abraçar mais coisas do que podem, esquecendo-se de que precisam também descansar e ter outras atividades que ajudem a oxigenar um pouco as ideias.”

Um exemplo de atividade extracurricular importante, mas que exige moderação, são os estágios de férias. “Esses estágios são oportunidades valiosas para os alunos conhecerem o mercado de trabalho antes de se formarem. São programas específicos, com metas bem definidas, que oferecem imersões curtas, mas intensas, no mundo profissional”, diz a professora. “No entanto, a participação em estágios de férias deve ser cuidadosamente ponderada, pois exige um esforço adicional dos estudantes. É preciso buscar o equilíbrio entre aproveitar as oportunidades e cuidar da saúde e do convívio social.”

Às vezes, observa Juliana, um estudante pode optar por um estágio ou outra atividade extracurricular durante as férias por acreditar que essa pode ser sua única chance. A professora diz, porém, que raramente uma oportunidade vai se apresentar apenas uma vez. “Um bom aluno, bem preparado, vai conseguir abrir várias portas ao longo de sua jornada”, diz a docente. “Em alguns momentos, a melhor escolha pode ser fazer uma pausa, que é importante também para o estudante poder desenvolver outras habilidades. Atividades que estimulem a criatividade e a resolução inovadora de problemas, por exemplo, ajudam a formar um perfil de profissional que é altamente desejado hoje pelo mercado.”

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