Agenda ambiental, social e de governança está em alta no mercado, que busca por profissionais capacitados

 

Unir o desenvolvimento econômico a um compromisso social e ambiental é muito mais do que um diferencial: é atender a uma cobrança da própria sociedade. Por isso, é crescente o número de empresas que adotam uma agenda ESG (sigla em inglês para as práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança). 

O termo ESG apareceu pela primeira vez em 2004, em um relatório pioneiro do Banco Mundial chamado “Who Cares Wins” (“Ganha Quem se Importa”, na tradução), feito em parceria com a iniciativa Pacto Global, da Organização das Nações Unidas.

Esse documento foi resultado de uma provocação do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a cinquenta presidentes das maiores instituições financeiras do mundo, sobre como integrar fatores de responsabilidade ambiental, social e de governança no mercado de capitais.

Atualmente, muitas empresas se colocam no mercado como adeptas de uma agenda ESG. Mas para que isso seja posto, de fato, em prática, é necessário contar com profissionais capacitados. 

É para atender a essa demanda que existem os cursos em ESG.

 

• Leia mais: Os fundamentos do ESG

 

Por que os cursos em ESG estão em alta?

Pesquisa publicada em maio de 2022 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontou que o crescente interesse do mercado em relação às políticas de Responsabilidade Social Corporativa adotadas pelas empresas foi o que impulsionou o surgimento de diversas propostas socioambientais e aumentou a preocupação das organizações em adotar estratégias que mostrem seus esforços em atender às expectativas, tanto do próprio mercado quanto da sociedade.

Isso dá uma amostra dos motivos para os cursos em ESG estarem em evidência. No entanto, profissionais especializados nessa área estão em falta no mercado.

Uma reportagem publicada em 2021, na revista Exame, cita um estudo do CFA Institute (uma organização global, sem fins lucrativos), no qual menos de 1% de 1 milhão de contas do setor financeiro analisadas no LinkedIn tinha qualificação em ESG.

 

• Leia também: Como é o perfil do profissional atualizado frente à realidade do ESG.

 

Como escolher um curso em ESG?

Existe uma gama de cursos de pós-graduação que capacitam o profissional a atuar em ESG, oferecendo uma grade curricular que une teoria aprofundada e prática. 

No entanto, é preciso escolher bem a área de atuação na hora de decidir qual curso irá fazer. É importante lembrar que ESG não trata apenas de sustentabilidade, mas também sobre questões sociais e de governança. 

Para acertar na hora da escolha, não deixe também de:

1. Pesquisar sobre as instituições e suas avaliações no MEC;
2. Analisar a grade curricular de cada um dos cursos;
3. Considerar o credenciamento que o programa oferece;
4. Entender que áreas do ESG a instituição prioriza;
5. Pesquisar sobre os membros do corpo docente e instrutores do curso.

 

Conheça o Programa Avançado em Sustentabilidade do Insper

Atento às necessidades do mercado, que busca especialistas em ESG, o Insper criou o PAS (Programa Avançado em Sustentabilidade), curso desenhado para formar profissionais que incluam sustentabilidade de maneira abrangente na busca por soluções para os desafios de suas organizações, sejam elas públicas, privadas ou de terceiro setor.

O programa contempla a discussão aprofundada dos temas fundamentais para capacitar gestores, técnicos e analistas a lidar com as grandes questões do nosso tempo, das mudanças climáticas à redução da desigualdade social, da aplicação do ecodesign à adoção da economia circular, dos desafios tecnológicos para a sustentabilidade aos marcos legais que impactam a sociedade e as organizações.

O PAS é indicado para profissionais que já possuem, no mínimo, três anos de experiência em cargos de analista sênior (ou acima) em empresas, organizações sem fins lucrativos ou governos.

Confira mais informações sobre o curso do Insper, como carga horária, grade curricular, início das aulas, inscrição, etc.