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Cresce o número de mulheres no comando de grandes empresas nos Estados Unidos

Apesar da evolução ao longo dos anos, elas representam ainda menos de 10% entre CEOs que dirigem as 500 maiores corporações americanas

Apesar da evolução ao longo dos anos, elas representam ainda menos de 10% entre CEOs que dirigem as 500 maiores corporações americanas

 

Há duas maneiras de olhar para os dados de um relatório divulgado recentemente sobre o número de mulheres executivas que comandam as maiores empresas dos Estados Unidos. De um lado, ver o meio copo cheio: o número de CEOs mulheres que dirigem corporações que integram o ranking das 500 maiores do país da revista Fortune cresceu de apenas 2 no ano 2000 para 44 em 2022. De outro lado, dá para enxergar o meio copo vazio: as mulheres estão à frente dos negócios de apenas 8,8% das maiores companhias americanas.

 

Gráfico de evolução de CEOs mulheres nos EUA

Os dados foram divulgados em um estudo conduzido pela Women Business Collaborative (WBC), uma aliança que reúne mais de 75 organizações empresariais de mulheres e centenas de líderes empresariais que buscam promover a igualdade de gêneros no que diz respeito a cargos e remuneração nas empresas. Para realizar o estudo, a WBC contou com o apoio de outras três organizações sem fins lucrativos (Ascend, C200 e Catalyst).

No texto de apresentação do relatório, as entidades responsáveis esclarecem que, desde que foi encerrada a coleta de dados para o levantamento, em 30 de junho de 2022, mais nove mulheres foram nomeadas como CEO em grandes corporações no país. Portanto, agora elas comandam não muito mais do que 10% das empresas listadas no ranking “Fortune 500”.

“Ainda que as coisas estejam se movendo na direção certa, o pequeno aumento ano a ano no número geral de mulheres em cargos de CEO é preocupante. A ascensão das mulheres a cargos de CEO parece se mover a passos de caracol, especialmente para mulheres negras”, diz o relatório. De acordo com o levantamento, há apenas 5 mulheres negras na direção de empresas que estão entre as 500 maiores dos Estados Unidos — apenas 1% do total.

O estudo apurou também a presença de CEOs mulheres em outras amostras e verificou que o padrão não é muito diferente do observado no ranking “Fortune 500”. Na lista das 1000 maiores empresas elaborada pela mesma revista (“Fortune 1000”), há 37 CEOs em 2022, o correspondente a 7,4% do total. E na lista da S&P 500, que reúne as principais empresas com ações negociadas nas bolsas americanas (NYSE e Nasdaq), são 32 mulheres (6,4%) ocupando o cargo de CEO.

No relatório, as entidades responsáveis pelo estudo traçaram algumas metas até 2025:

  • Que as mulheres representem 15% dos CEOs da “Fortune 500” e da S&P 500.
  • Que 10% das mulheres CEOs sejam negras.
  • Que as mulheres constituam 20% dos executivos considerados para o cargo de CEO.
  • Que as mulheres representem 25% dos candidatos avaliados para cargos de C-Level.

 

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