Realizar busca
test

Semicondutores estão nos dispositivos eletrônicos do nosso dia a dia

O Brasil aparece entre os principais produtores mundiais de silício, mas a fabricação de chips se concentra em países asiáticos e nos Estados Unidos

O Brasil aparece entre os principais produtores mundiais de silício, mas a fabricação de chips se concentra em países asiáticos e nos Estados Unidos

 

Bernardo Vianna

 

Semicondutores são materiais cuja capacidade de conduzir eletricidade pode ser facilmente controlada. Com eles, criamos circuitos integrados que, grosso modo, são componentes eletrônicos que se comportam como interruptores, transmitindo ou deixando de transmitir corrente e, assim, representando o zero e o 1 das operações lógicas fundamentais de um computador.

Presente em todo tipo de aparelho eletrônico, de rádios e televisores até computadores e smartphones, o material semicondutor mais relevante comercialmente chegou a batizar uma das regiões do planeta mais prontamente associadas à inovação digital pelo imaginário popular, o Vale do Silício, situado no estado americano da Califórnia.

 

 

Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor de silício do mundo (considerando as produções de ferro silício e silício metálico somadas), atrás da Rússia e da China. Essa produção abastece a indústria de células fotovoltaicas e fornece matéria-prima para os chips de computador produzidos por empresas em Taiwan (TSMC e UMC), na China (SMIC), na Coreia do Sul (Samsung) e nos Estados Unidos (GlobalFoundries).

 

 

 

No início de 2020, a indústria de semicondutores esperava por uma alta da demanda impulsionada pela indústria automotiva e por novos dispositivos compatíveis com a tecnologia 5G. A pandemia da covid-19, no entanto, impactou severamente o setor, uma vez que fábricas de chips na China e em Taiwan tiveram de ser fechadas. Com as pessoas passando mais tempo em casa, a demanda por carros também diminuiu e as montadoras fizeram cortes em seus pedidos de semicondutores.

No mesmo período, o “novo normal” dos anos de pandemia fez crescer a procura por notebooks, tablets, smart TV e consoles de jogos e também a demanda por componentes para data centers e serviços de provedores de telecomunicações. Quando a demanda da indústria automotiva retornou ao mercado de semicondutores, em 2021, encontrou um cenário de escassez de chips, fazendo os preços subirem.

 

 

Este website usa Cookies

Saiba como o Insper trata os seus dados pessoais em nosso Aviso de Privacidade, disponível no Portal da Privacidade.

Aviso de Privacidade

Definições Cookies

Uso de Cookies

Saiba como o Insper trata os seus dados pessoais em nosso Aviso de Privacidade, disponível no Portal da Privacidade.

Aviso de Privacidade