Com novo projeto gráfico e acréscimo desenvolvido em parceria com a Fundação Tide Setubal e o Itaú Social, o Insper Metricis apresenta a quinta edição durante Oficina de Impacto Ambiental
Tiago Cordeiro
Um novo projeto gráfico, que facilita a leitura ainda mais. Conexão com o Guia de Monetização de Impacto Social, desenvolvido recentemente em parceria com a GK Ventures. Conteúdo adicional, relacionado a rubricas para avaliação de métricas, produzido em parceria com a Fundação Tide Setubal e o Itaú Social e já utilizadas no estudo A Lupa na Cidade – Painel de Indicadores de Desenvolvimento de Áreas Urbanas Vulneráveis.
Essas são as principais novidades embarcadas na quinta edição do Guia de Avaliação de Impacto Socioambiental, uma produção do Insper Metricis, que realiza estudos sobre estratégias organizacionais e práticas de gestão envolvendo projetos com potencial de gerar alto impacto socioambiental.
“Monitoramento e mensuração de impacto socioambiental são temas muito atuais, em linha com as questões de sustentabilidade que vieram de vez para o dia a dia de organizações, governos e ONGs. Entretanto, a disseminação de conhecimentos e cuidados básicos ligados a esses temas ainda é bastante restrita”, diz o professor José Geraldo Setter Filho, integrante da equipe do Insper Metricis.
“Daí a relevância do Guia de Avaliação de Impacto Socioambiental, ou simplesmente Guia do Metricis, como a grande equipe envolvida nos sucessivos desenvolvidos se refere a esse trabalho”, prossegue. “A ideia sempre foi de abordar conceitos básicos, em linguagem simples e acessível, permitindo a máxima difusão desse tipo de conhecimento para toda a sociedade, inclusive pela disponibilização aberta do documento.”
A nova versão, disponível em português e em inglês, será apresentada no dia 12 de maio, durante a 26ª Oficina de Impacto Socioambiental. O encontro terá como tema a análise de stakeholders em monitoramento e avaliação de impacto e contará com apresentações de Mariana Almeida, superintendente da Fundação Tide Setubal, e Marcelo Marchesini da Costa, analista de políticas públicas e gestão governamental na Prefeitura de São Paulo.
A linguagem do Guia de Avaliação de Impacto Socioambiental é acessível, já que a proposta é que ele seja utilizado por um público amplo, que inclui investidores, organizações sem fins lucrativos, empresas, governos e entusiastas de projetos socioambientais. O objetivo é oferecer condições para que esses agentes monitorem ou avaliem o impacto que os projetos nos quais estão inseridos causam.
Para auxiliar nesse processo de gerenciamento de projetos e mensuração de impacto, o guia propõe uma sequência de passos que vão desde a descrição do projeto, com a definição de objetivos, até o processo de escolha de métricas e instrumentos para o cômputo de adicionalidade. Esses passos incluem ainda tópicos como delimitação da população-alvo, benchmarking e teoria da mudança, entre outros.
Sobre as novas rubricas, elas permitem atribuir notas de 1 a 4 a cada uma das métricas definidas no projeto, em quatro quesitos: relevância, passível de ação, precisão e custo. Este exercício auxilia os gestores na priorização e escolha de medidas potencialmente mais interessantes de ser acompanhadas do ponto de vista gerencial.
Além da liderança técnica do professor Sérgio Lazzarini e da participação do professor Setter Filho, o trabalho conta com a colaboração dos pesquisadores Carolina Pedrosa Gomes de Melo, Jorge Norio Rezende Ikawa e Octavio Augusto Darcie de Barros, com a assistência de pesquisa de Carolina Pellegrino Castejon (graduanda de Administração) e inputs disponibilizados pela pesquisadora Lígia Vasconcellos.