[{"jcr:title":"Laboratório faz balanço de 2022 e apresenta planos para o próximo ano"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Laboratório faz balanço de 2022 e apresenta planos para o próximo ano","jcr:description":"A ideia é consolidar-se como centro de referência de estudos dos desafios contemporâneos da cidade, diz o coordenador-geral Tomas Alvim"},{"subtitle":"A ideia é consolidar-se como centro de referência de estudos dos desafios contemporâneos da cidade, diz o coordenador-geral Tomas Alvim","author":"Ernesto Yoshida","title":"Laboratório faz balanço de 2022 e apresenta planos para o próximo ano","content":"A ideia é consolidar-se como centro de referência de estudos dos desafios contemporâneos da cidade, diz o coordenador-geral Tomas Alvim   Leandro Steiw   Em um evento realizado ao longo de toda a manhã do dia 14 dezembro, o Laboratório Arq.Futuro de Cidades reuniu os seus apoiadores para apresentar um balanço das atividades do ano que se encerra e anunciar os planos para 2023. Desde que começou sua parceria com o Insper, no final de 2019, este foi o primeiro ano de funcionamento do Laboratório sem a pressão da pandemia. “A reunião foi importante para apresentarmos todas as atividades de formação e pesquisa, com destaque para a inter e a multidisciplinaridade que tem sido o nosso grande desafio e do Insper”, diz Tomas Alvim, coordenador-geral do Laboratório. Alvim cita entre os destaques das realizações a Pós-Graduação em Urbanismo Social, que formou sua segunda turma em 2022 e chegará à terceira edição no próximo ano, e os cursos de curta duração, que mobilizam os nove núcleos do Laboratório — Mulheres e Territórios, Urbanismo Social, Mobilidade Urbana, Cidade e Regulação, Saúde Urbana, Arquitetura e Cidade, Habitação & Real State, Cidades Inteligentes e População em Situação de Rua. “Já são 79 alunos formados na pós-graduação, com uma variedade importante de origens, experiências e regionalização”, afirma Alvim. As atividades do Núcleo Mulheres e Territórios, com pesquisas voltadas em especial para questões de gênero, e o Portal de Dados Urbanos, que está sendo estruturado, foram outras iniciativas de importância do Laboratório no ano de 2022, segundo o seu coordenador-geral. Ele pontuou também que o Laboratório seguirá se empenhando na integração com a escola como um todo, aproximando outras áreas do conhecimento presentes no Insper a fim de pensar propostas de soluções de problemas das cidades brasileiras, tornando-as mais justas e inclusivas. “Somos o país mais urbanizado do mundo, e as nossas cidades crescem mal”, observa Alvim. “Elas não são sustentáveis, não são justas, não são inclusivas, não são eficientes e nem oferecem a qualidade de vida que a gente espera. Então, a ideia é consolidar o Laboratório, de fato, como o centro de referência de estudos dos desafios contemporâneos da cidade — sabendo que temos uma agenda muito desafiadora pela frente.”   Projetos e estudos Entre as dezenas de atividades previstas para o próximo ano, Alvim destaca três ações: o [lançamento do Guia de Urbanismo Social ](https://www.insper.edu.br/noticias/laboratorio-lanca-o-primeiro-guia-de-urbanismo-social-do-brasil/) , o projeto Placemaking e o estudo “A Autópsia como Instrumento para o Estudo do Adoecimento e das Desigualdades em Saúde no Espaço Urbano”. O seminário de lançamento do Guia de Urbanismo Social está previsto para fevereiro de 2023. O Núcleo de Urbanismo Social produziu uma publicação pioneira no país, que aborda as dimensões do urbanismo e temas correlatos que impactam a qualidade de vida da população que vive nas favelas e nos territórios de vulnerabilidade social. Além de servir de referência teórica para as lideranças comunitárias e integrantes de instituições públicas e do terceiro setor, o Guia deverá se constituir em fonte primordial do curso de pós-graduação na área. Coordenado pelo Núcleo Arquitetura e Cidade, o Placemaking – Projeto Bairro Educador trabalha com o desenho urbano e a governança comunitária no entorno dos prédios do Insper. Pretende-se fazer uma área de convivência e de integração da escola com o bairro de uma forma harmônica e com mais qualidade. “Entendemos que a escola pode ser protagonista nessa discussão do bairro, nesse espaço fundamental de reflexão sobre o território”, afirma Alvim. “A nossa resposta como escola, ainda mais tendo um laboratório de cidades, não pode ser a mesma resposta do condomínio. Não podemos nos fechar para a rua. Nada melhor do que começarmos por nosso próprio território.” “A Autópsia como Instrumento para o Estudo do Adoecimento e das Desigualdades em Saúde no Espaço Urbano”, do Núcleo de Saúde Urbana, é um estudo cartográfico para avaliar a qualidade do diagnóstico das neoplasias, dos cuidados com o idoso acamado, da prevalência de doença renal crônica, do manejo adequado do diabetes mellitus e da exposição à poluição atmosférica no município de São Paulo. Por meio de dados de saúde, características ambientais, estrutura urbana e fatores socioeconômicos serão construídos modelos espaciais e de séries de tempo para compreender a extensão pela qual as propriedades do território urbano contribuem para a patogenia das doenças humanas no ambiente urbano.   GALERIA DE IMAGENS DA REUNIÃO:"}]