O mercado global dos pequenos veículos voadores pilotados remotamente deve crescer mais de 9% ao ano e superar 43 bilhões de dólares em 2026

 

Bernardo Vianna

 

Em dezembro de 2021, havia cerca de 72 mil drones registrados em todo o Brasil, de acordo com os dados do Ministério da Infraestrutura. O estado de São Paulo é, de longe, o que tem o maior número de registros, com quase 31 mil (43% do total), seguido por Minas Gerais, com perto de 10 mil (13%), e Rio de Janeiro, com pouco menos de 9 mil (12%). Segundo a mesma fonte, embora a maioria dos proprietários dos pequenos veículos voadores pilotados remotamente seja de pessoas físicas, o número de empresas brasileiras investindo na tecnologia vem crescendo ano a ano.

 

 

 

Globalmente, de acordo com a publicação especializada Drone Industry Insights, a receita do mercado de drones deverá crescer a uma taxa de 9,4% ao ano de 2021 a 2026, quando deverá ultrapassar a marca de 43 bilhões de dólares.

Criados originalmente para aplicação militar, os drones, mais recentemente, passaram a ocupar funções desde o uso recreativo até áreas como a produção agrícola, além de encontrarem seu lugar entre entusiastas de tecnologia, fotógrafos e produtores de conteúdo audiovisual. Tudo isso se deve a avanços não apenas em tecnologias relacionadas à aviação, como também ao desenvolvimento de câmeras, de melhores tecnologias de conexão e de softwares mais eficientes ao longo da última década.

 

 

 

A China e os Estados Unidos são os dois grandes mercados da tecnologia de pequenos robôs voadores. O valor do mercado chinês, em 2021, foi estimado em 1,27 bilhão de dólares, enquanto o mercado americano chegou a 1,24 bilhão. França, Alemanha, Reino Unido e Austrália aparecem após os dois gigantes, embora com valores muito menores.