A seleção brasileira é avaliada em 1,1 bilhão de euros, atrás apenas da equipe inglesa. O país anfitrião tem o time mais “barato”: menos de 15 milhões de euros

 

 

A Copa do Mundo de 2022 começa neste domingo, 20 de novembro, no estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, no Catar. Logo após a cerimônia de abertura, o país anfitrião joga contra o Equador na partida inaugural de um dos maiores eventos esportivos do planeta. É a primeira vez que um país do Oriente Médio sedia a competição.

No total, os jogadores das 32 equipes em busca do título estão avaliados em cerca de 12,5 bilhões de euros, de acordo com os dados do site de análises estatísticas Statista. O Brasil tem a segunda seleção mais valiosa (1,140 bilhão de euros), atrás apenas da Inglaterra (1,260 bilhão de euros).

A seleção mais “barata” é justamente a do Catar, o único país estreante entre os 32 desta Copa. O valor total de mercado de seus jogadores não chega a 15 milhões de euros. Isso representa menos de 10% do preço do jogador mais caro da competição, o atacante francês Kylian Mbappé, cujo passe é estimado em 160 milhões de euros. O jogador brasileiro mais valorizado, Vinicius Jr., atacante do Real Madrid, é estimado em 100 milhões de euros.

Vale lembrar que o Catar investiu algo em torno de 220 bilhões de dólares para ser a sede da competição — a Copa do Mundo mais cara da história.

Por região, a Europa, com maior número de participantes (13 países), representa cerca de dois terços do valor total (64%), ou 8 bilhões de euros. As cinco seleções da América do Sul e Central valem 2,4 bilhões de euros (19%).

 

 

De acordo com a Fifa, a organização que rege o futebol mundial, cerca de 5 bilhões de pessoas vão assistir pelo menos algum jogo da Copa do Catar. Um levantamento da Nielsen, empresa global de dados e análises de audiência, aponta que o futebol se mantém como o esporte mais popular do mundo, despertando grande interesse em 40% da população global. A Nielsen realizou a pesquisa em 13 países, incluindo as 10 maiores economias do mundo, e verificou que o futebol está entre os três esportes preferidos em 10 das nações (os três países em que o futebol não desperta tanta paixão são os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália). No Brasil, o futebol desperta interesse de 65% da população — a mais alta taxa entre os países pesquisados.

Outro dado do relatório da Nielsen: em média, 81% dos fãs de futebol costumam checar as redes sociais enquanto assistem aos jogos (no Brasil, esse índice chega a 88%, atrás apenas da China, com 90%). De acordo com a análise da Nielsen, isso mostra que a Copa do Mundo deixou de ser apenas um evento televisionado. “É a oportunidade de uma experiência totalmente imersiva, e as emissoras, marcas e plataformas mais experientes irão capitalizar fornecendo conteúdo em todos os lugares onde os fãs desejam consumi-lo”, diz o relatório da Nielsen.

Durante a Copa do Catar, certamente os grandes anunciantes globais não deixarão de aproveitar o evento para associar suas marcas a jogadores que estão entre os maiores influenciadores digitais do mundo. No Instagram, uma das redes sociais preferidas dos anunciantes, o atacante Cristiano Ronaldo, que tem 493 milhões de seguidores, é o atleta mais valioso — uma postagem no Instagram da estrela da seleção de Portugal vale quase 2,8 milhões de dólares. É quase o triplo do valor de uma postagem do brasileiro Neymar, que tem 181 milhões de seguidores.