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Professores do Insper são bateristas nas horas vagas

Paulo de Paiva Amaral e Alex Bottene, que lecionam Biomedical Manufacturing no curso de Engenharia, compartilham o campo de conhecimento, a turma de alunos e o hobby

Paulo de Paiva Amaral e Alex Bottene, que lecionam Biomedical Manufacturing no curso de Engenharia, compartilham o campo de conhecimento, a turma de alunos e o hobby

Banda Arbusto, com Paulo Amaral na bateria
A banda Arbusto, com Paulo de Paiva Amaral na bateria (ao centro)

 

Tiago Cordeiro

 

Paulo de Paiva Amaral é pesquisador nas áreas de bioengenharia, genética molecular e bioquímica. Tem mestrado pela Universidade de São Paulo e Ph.D. pela Universidade de Queensland e já atuou na Universidade de Cambridge e no Milner Therapeutics Institute, também em Cambridge. Foi professor visitante em instituições de ensino superior em Roma, Milão, Estocolmo e Uppsala. Como professor e pesquisador do Insper, atua na intersecção de biologia molecular com bioengenharia e no desenvolvimento de técnicas e ferramentas analíticas para o estudo de biomoléculas.

Alex Bottene é doutor em engenharia de produção, mestre em engenharia mecânica, com experiência em pesquisa e desenvolvimento em processos avançados de manufatura de estruturas leves. No Insper, é professor das áreas de design para manufatura, processos de fabricação, processos avançados de manufatura e gestão integrada da manufatura. Também coordena o laboratório TechLab, dedicado ao ensino de métodos de fabricação da indústria.

Os dois professores são responsáveis pela disciplina Biomedical Manufacturing, do curso de Engenharia. E, nas horas vagas, também têm em comum o hobby: tocar bateria.

“Toquei em bandas por muitos anos e fiz alguns tours, incialmente como vocalista e depois como baterista, principalmente tocando covers e algumas músicas autorais, incluindo nas casas mais tradicionais da cena de rock de Brasília”, relata Amaral. “Hoje toco mais por diversão com minha ex-banda, chamada Arbusto.” O melhor momento da carreira como músico amador, diz ele, aconteceu durante um festival em Campo Grande (MS): “Tocamos para mais de 6 mil pessoas!”.

 

Alex Bottene tocando bateria em uma igreja
Alex Bottene tocando bateria em uma igreja

Mão na massa

Já Bottene começou a praticar em 2014, quando iniciou o doutorado. “Foi uma forma de relaxar e tentar um outro instrumento musical, já que as cordas não funcionaram. Comecei transformando o primeiro pagamento da bolsa em uma bateria eletrônica (morava em um apartamento na época) e tentando conhecer os batuques de forma autodidata”, diz Bottene. “Após uns três meses me divertindo e não tocando nenhuma música, resolvi me matricular em um curso e aprender o instrumento.”

Desde então, ele vem praticando no tempo livre. “Não imagino um dia fazer isso de forma profissional, mas venho tocando em bandas de amigos para encarar a emoção de tocar em público. Como professor, acho que isso é um dos grandes aprendizados que a bateria me trouxe para a carreira”, relata Bottene, que tem dois estilos de preferência: blues e rock.

Aliás, esse não é o único hobby do professor. Bottene é também padeiro — herança dos tempos em que acompanhava sua avó, dona Luiza, na cozinha. “Massas sempre foram as minhas preferidas. Acho que pelo motivo simples: causava muita bagunça e sempre rendia boas rodas de família e amigos. Até que, em 2019, no Insper, conheceu uma colega que sabia fazer pães de fermentação natural. “Ela me forneceu, em dezembro, uma isca do seu levain (o fermento natural). O coitado foi parar na casa de um outro amigo que o esqueceu e a isca morreu de fome durante o recesso de final de ano. Começou dessa forma trágica, mas logo depois consegui outra muda e iniciei nesta fase da panificação natural.”

A pandemia permitiu acelerar o conhecimento. “Fiz cursos online e dois presenciais, com chefs da panificação que tinham sempre algo em comum: amavam a panificação mas eram profissionais em outras áreas. O meu caso!” Agora ele faz dois a quatro pães por fim de semana. “Desses, um é meu e o resto acaba indo para amigos, família e colegas que, sem saberem, claro, são minhas cobaias nesta nova carreira que sigo”. Bottene deixa o recado: “Se quiser aprender a fazer o seu, conta comigo!”.

Alex Bottene preparando uma pizza
Alex Bottene mostrando suas habilidades na cozinha

 

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