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Mundo com mais pessoas conectadas abre espaço para digitalização da gestão pública

O Brasil é o sétimo país com processo mais maduro de transformação digital do setor público, de acordo com levantamento do Banco Mundial

O Brasil é o sétimo país com processo mais maduro de transformação digital do setor público, de acordo com levantamento do Banco Mundial

 

Bernardo Vianna

 

Já há algumas décadas, a gestão pública lança mão da tecnologia da informação para modernizar seus serviços. O Banco Mundial, que acompanha esse processo ao menos desde os anos 1980, lançou, em 2019, o GovTech Initiative, um programa com o objetivo de dar suporte à mais recente geração de transformações digitais que acontece nos governos de países de todo o mundo.

De acordo com o banco, governos de países em desenvolvimento cada vez mais demandam apoio para desenhar seus programas de transformação digital, tendência que acompanha a democratização do acesso à tecnologia em um mundo com cada vez mais pessoas conectadas.

 

 

O objetivo desses programas é auxiliar os governos a tornarem-se mais eficientes, ampliar o acesso aos serviços públicos e melhorar sua qualidade. Além disso, a transformação digital visa facilitar a comunicação entre governo e cidadãos e entre governo e empresas, busca aumentar a transparência e empenha-se em reduzir a corrupção ao passo em que moderniza as operações de governo.

Para medir quão bem sucedidos são os esforços de transformação digital, o Banco Mundial criou o Índice de Maturidade GovTech (GTMI, na sigla em inglês), que avalia quatro aspectos principais: o suporte a sistemas governamentais, o aperfeiçoamento da entrega dos serviços, a ampliação do engajamento dos cidadãos e o fomento a facilitadores de GovTech. Entre esses facilitadores, estão instituições, regulamentação e, entre outros, a promoção da cultura de uso de dados para orientar a tomada de decisões e a própria cultura de inovação no setor público.

 

 

Calculado para 198 economias, o índice aponta o Brasil como o sétimo país com maior maturidade do processo de transformação digital dos governos. Nas primeiras posições, de acordo com os dados de 2021, estão Coreia do Sul, Estônia e França.

O Brasil se destaca no indicador que diz respeito aos sistemas digitais do governo central, uma vez que não apenas conta com uma estratégia nacional de transformação digital, como também já possui sistemas digitais integrados. Nesse quesito, o país ocupa a segunda posição do ranking, atrás apenas da França.

O indicador em cujo ranking o Brasil aparece mais distante da primeira colocação é o que mede facilitadores para a transformação digital, o que significa que ainda há em que melhorar no que diz respeito ao ambiente de inovação no setor público e à disponibilidade de pessoal capacitado para levar a cabo a modernização da gestão dos governos.

 

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