Graduação no Insper vai além da formação acadêmica e prepara o aluno para atender desafios reais de empresas e da sociedade
O curso de Engenharia Mecânica do Insper prepara profissionais para atuarem nos mais variados segmentos, que vão muito além da indústria automobilística. O engenheiro mecânico cuida do projeto, instalação, fabricação e operação de máquinas, ferramentas, sistemas de refrigeração, aquecimento e conversão de energia também em áreas como a biomédica, petrolífera e de energias renováveis, por exemplo.
“Se você gosta de analisar, pesquisar, trabalhar com cálculo, do uso da matemática e da física para entender como as coisas funcionam e criar soluções, você está no caminho certo para ser um engenheiro mecânico”, conta Frederico Barbieri, coordenador do curso de Engenharia Mecânica do Insper.
O Insper se preocupa em proporcionar, ao aluno, o seu desenvolvimento tanto em relação aos conhecimentos técnicos como em soft skills – saber trabalhar em equipe, de forma colaborativa, dar e receber feedbacks e liderar equipes são algumas das habilidades desenvolvidas desde o início do curso.
“Hoje, o mercado de trabalho em engenharia está muito diferente do que era antigamente. Não adianta mais ser uma ‘calculadora humana’. Você tem que realmente saber interagir com pessoas, ter uma boa oratória e apresentar muito bem as suas ideias. Aí encontrei o Insper, com um curso novo e com essa grade curricular completamente diferente”, comenta Thiago Carletti, aluno do 9º ano de Engenharia Mecânica.
Mão na massa e criação de soluções para desafios reais
O aprendizado mão na massa acontece logo no primeiro semestre. “O aluno, desde o princípio, é convidado a ‘engenheirar’, ou seja, a construir soluções em benefício de alguém ou para atender um problema novo que aparece”, explica Frederico.
Nicole Costa, aluna do 3º semestre de Engenharia Mecânica, conta que logo no primeiro semestre cursou a matéria Natureza do Design, na qual participou da criação de soluções para atender problemas de vendedores ambulantes. “Para isso, saímos na rua, conversamos com os vendedores para entender esses desafios, prototipamos a solução e testamos sua viabilidade”.
Essa aproximação com o mundo real acontece, também, nas experiências vivenciadas pelos alunos nos 16 laboratórios de Engenharia disponíveis para o desenvolvimento dos mais variados projetos. “No 3º semestre, já comecei a utilizar o laboratório de manufatura avançada e a lidar com grandes máquinas industriais. A gente fez um motor V8, com ar comprimido”, relata Thiago. “Fui aprendendo cada vez mais a fazer um protótipo de engenharia de verdade, mexer em software 3D, preparar modelos para máquinas e a pensar melhor na produção das peças”, completa.
“Os alunos também usam bastante o Tech Lab, um laboratório de construção mecânica, de usinagem, fabricação, com máquinas injetoras, e o laboratório de engenharia de ciências térmicas e fluidos. Por exemplo, podemos citar um projeto onde desenvolveram uma torre eólica, com auxílio de um túnel de vento que temos disponibilidade em nossos laboratórios”, expõe Frederico.
Projeto Final de Engenharia
No 8º semestre, os alunos fazem o Projeto Final de Engenharia (PFE), que aproxima, por meio de desafios reais, os alunos das organizações, para que desenvolvam soluções de engenharia voltadas a demandas e necessidades genuínas das empresas e da sociedade.
“As empresas propõem projetos, um grupo de professores seleciona os melhores e os alunos escolhem onde querem trabalhar”, explica Frederico.
Para Ricardo Meneses, Gerente de Design na Motorola Brasil, a experiência trouxe um ganho enorme para a empresa. “A importância de ter profissionais formados com uma visão mais aberta do mercado é estratégica. Foi excelente conseguirmos prototipar uma solução com os alunos do Insper”.
Segundo Thiago Carletti, a experiência no PFE é gratificante e enriquecedora. “As apresentações são feitas para diretores de área, vice-presidentes – há empresas, inclusive, que colocam seu CEO para assistir à apresentação. E esse é o melhor caminho para entrar no mercado de trabalho – já estar lá dentro”.
Integração
Nos dois primeiros semestres, alunos dos três cursos de Engenharia estudam juntos. No terceiro e quarto semestres, os graduandos de Mecânica e Mecatrônica seguem nas mesmas turmas e os de Computação começam a ter disciplinas do Ciclo Específico. No quinto, sexto e sétimo semestres, são realizados projetos que integram todas as disciplinas em torno de um tema. O Projeto Final de Engenharia é conduzido no oitavo e nono semestres. Já o décimo é reservado exclusivamente para estágio.