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Insper desenvolve iniciativa para promover mais diversidade em cursos de Pós-graduação em Economia

Considerando critérios como gênero, cor e classificação no exame da ANPEC, Programa Novas Trajetórias busca treinar futuros pesquisadores

Considerando critérios como gênero, cor e classificação no exame da ANPEC, Programa Novas Trajetórias busca treinar futuros pesquisadores

Neste mês de dezembro, o Insper, por meio do Núcleo de Estudos Raciais e do Curso Preparatório para o Exame Nacional da ANPEC, começou o desenvolvimento do Programa Novas Trajetórias, iniciativa com o objetivo de promover mais diversidade nos programas de Pós-graduação em Economia no Brasil.

De acordo com Michael França, pesquisador no Insper e idealizador do Programa Novas Trajetórias, a falta de diversidade racial e de gênero nos programas de Pós-graduação em economia já é bem conhecida pelos economistas brasileiros. “Nos últimos cinco anos, o número de candidatas entre os 50 mais bem classificados no concurso da ANPEC tem ficado sempre entre cinco e oito. O número de candidatos pardos tem oscilado entre cinco e sete. No último concurso, para admissão em 2021, houve apenas dois candidatos pretos entre os 50 primeiros. Apesar de ser um número incrivelmente pequeno, vale lembrar que entre 2017 e 2020 não houve nenhum candidato autodeclarado preto entre os 50 primeiros”.

Com o intuito de transformar esse contexto, o Programa Novas Trajetórias busca treinar futuros pesquisadores e oferecer uma nova oportunidade para quem fez a prova da ANPEC (Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia) e não conseguiu ficar bem ranqueado no concurso a ponto de ser disputado pelos principais centros de Pós-graduação do país. Para isso, estão sendo selecionadas seis pessoas que ficaram abaixo da 100ª posição no exame da ANPEC, considerando também critérios como gênero, cor, idade e distribuição geográfica.

O programa vai fornecer uma bolsa de ajuda de custo equivalente a uma bolsa de mestrado (R$ 1.500,00), disponibilizar acesso ao curso preparatório para ANPEC do Insper e treinar as pessoas selecionadas para pesquisa. A ideia é que as pessoas selecionadas comprometam, em média, 20 horas semanais com essa atividade. A previsão é que os selecionados comecem suas atividades no próximo mês de janeiro e sigam até o final de 2021.

“Este projeto não é algo individual, mas fruto de uma construção coletiva. Sergio Firpo, Diretor de Pesquisa do Insper, havia destacado a baixa diversidade atual no Doutorado. Marcos Lisboa, presidente do Insper, manifestou o desejo de ajudar a transformar essa realidade. Também é importante ressaltar o papel fundamental que diversas pessoas tiveram ao longo de anos na escola no sentido de criar maior sensibilidade ao tema, como, por exemplo, por meio da constituição e atuação da Comissão de Diversidade”, explica Michael.

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