[{"jcr:title":"Imprensa | Os problemas que não estão sendo resolvidos"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Imprensa | Os problemas que não estão sendo resolvidos"},{"author":"Insper","title":"Imprensa | Os problemas que não estão sendo resolvidos","content":"Fonte: [Época Negócios](https://epocanegocios.globo.com/colunas/Novos-tempos/noticia/2018/03/os-problemas-que-nao-estao-sendo-resolvidos.html) – 15/3/2018 Pergunta 1: Porque precisamos de mais diversidade em tecnologia? Resposta categórica 1: seria justo excluir, só por causa de gênero pessoas da área que está ditando como sera o futuro? Resposta categórica 2: as mulheres representam 57% do planeta, logo uma parcela bastante relevante dos usuários de qualquer ferramenta ou plataforma será mulheres. Não parece prudente para o sucesso de qualquer empreitada tecnologia termos ambos os gêneros representados na concepção e construção? Resposta categórica 3 e mais preocupante: quando não temos diversidade no mundo de tecnologia não resolvemos os problemas que deveriam ser resolvidos. Pensem bem, quantos aplicativos para segurança da mulher no ato de ir e vir existem do tamanho do Tinder? Nenhum. Temos iniciativas pontuais, mas nada que se compare com o Tinder por exemplo. E por quê? Simplesmente porque não temos mais diversidade em tecnologia. E olha que estamos falando só de diversidade de gênero, que é apenas uma de tantas que deveriam estar representadas. Precisamos ter representatividade e acesso para poder resolver os problemas que hoje não estão sendo resolvidos. + Meta: Digitalização de executivos Pergunta 2: E porque não temos mais diversidade? Porquê as mulheres não estão lá? Resposta categórica 1: ninguém anda contando a história das mulheres na tecnologia. Quem conhece Ada Lovelace, Grace Hopper e Heddy Lammar? Alguém viu elas na escola? Não podemos querer ser o que nem sabemos que podemos ser. Resposta categórica 2: Educamos meninos e meninas de maneira muito distinta e dicotômica. Pensa que os meninos brincam de lego e carrinho de controle remoto e as meninas brincam de cozinha e boneca. Sem qualquer juízo de valor do que é melhor ou pior, mas observando que com certeza os resultados de desenvolvimentos de habilidades são bem diferentes. Resposta categórica 3: Estereótipo da área. Pergunta para uma criança como é um profissional de tecnologia? A descrição em geral começa assim: é um nerd, de barba, óculos, anti-social, que faz tudo na frente de um computador de tela preta com letrinha verde. Você acha que alguém que tem essa imagem da área vai querer fazer parte dela? Com certeza as meninas criadas como descrito acima não vão querer. Precisamos de uma transformação cultural de anos em uma sociedade organizada, afinal temos que começar pedindo que os pais repensem a maneira como criam seus filhos. Não é muito fácil. O que tem se mostrado uma ótima maneira de contornar esses aspectos sociais e de cultura é levar crianças para testar e entender melhor como a tecnologia funciona. Se você passar um dia fazendo um site e depois fizer um aplicativo e ver que é legal, o estereótipo cai por terra e quem sabe você não considere esse carreira. Além disso contar a história de grandes mulheres que já chegaram lá também tem funcionado. Assim, conseguimos dar modelos para a próxima geração, entende?! E a parte importante: como você pode ajudar a resolver os problems que não estão sendo resolvidos? Todo ser humano tem a vida impactada por tecnologia. Vivemos colados nos nossos celulares e independente de profissão passamos grande parte do tempo de frente para um computador. Porque não entender melhor como tudo isso funciona? Porque não mostrar para filhos e filhas igualmente as possibilidade dessa área? A diferença vai começar em casa. Fale para suas mulheres que além de bonitas elas são espertas e incríveis."}]