Uma concorrida e disputada eleição. É, em síntese, o que se pode afirmar da eleição para a prefeitura de São Paulo realizada em 2024. Como se sabe, o pleito acabou com a recondução ao cargo de Ricardo Nunes, que completa agora os 100 dias deste seu segundo mandato, o primeiro para o qual foi eleito como prefeito – em 2020, Nunes era vice de Bruno Covas.
Os problemas da “cidade que não para” tampouco param. Saúde, educação, transporte e mobilidade continuam afetando a vida do paulistano. Isso sem considerar questões como segurança – responsabilidade do governo do Estado – e a inconstância dos serviços de energia elétrica, que deixaram de ser confiáveis.
Claro, há também o sério problema da mudança climática, que tem submetido a cidade a catástrofes causadas pelas chuvas, com cenas realmente assustadoras.
Outras questões se impõem: a saúde das finanças do município, a retidão e a transparência no cumprimento do orçamento da cidade; a complexa e pouco discutida relação entre o Executivo e a Câmara dos Vereadores; a transformação abrupta dos bairros; a mudança no perfil econômico e da força de trabalho na cidade. O bem-estar, afinal, nunca está garantido.
Por certo, nada disso é novo e quase tudo esteve presente de modo memorável que não se tem memória em administrações anteriores, antigas. A falta de planejamento parece ser o traço mais significativo da cidade e de suas administrações.
Mesmo assim, não importa: quando o cidadão vai às urnas e elege um prefeito, sua expectativa é de que pelo menos parte dos problemas ao seu redor seja resolvida. E que a qualidade de vida, sua e da sua família, tenha alguma elevação.
Pois bem, o que foi feito nesses primeiros 100 dias que indiquem que, pelo menos, alguns desses problemas tenham sido resolvidos ou estejam em bom caminho para serem solucionados ao fim do mandato atual?
Será essa a questão para o segundo “Café com Políticas” de 2025. Com mediação do professor Carlos Melo, o Insper receberá dois convidados de grande conhecimento e extrema qualidade analítica quando o tema é administração pública e São Paulo em particular: Ursula Perez, professora do curso de Gestão de Políticas Públicas da EACH/USP e dos mestrados em Gestão de Políticas Públicas da EACH/USP e de Ciência Política no DCP/USP, e Marco Antônio Teixeira, coordenador e professor do Mestrado e Doutorado Profissional em Gestão e Políticas Públicas da FGV EAESP.
Data/Hora
2 Abr (Qua) • 21h00 - 22h30
Entrada
Rua Quatá 300 - Vila Olímpia (Sala Vicente Falconi Campos - 3º andar - Prédio Claudio Haddad)
Estacionamento
Rua Uberabinha, s/n - Vila Olímpia
Realização
Cientista político, mestre e doutor pela PUC-SP, é professor em tempo integral do Insper desde 1999. Atua como analista político em diversos veículos de comunicação, palestrante e consultor de empresas nacionais e estrangeiras. Busca contribuir com o debate político, econômico e social por meio de análises isentas.
Colunista do UOL, mantém um blog sobre política brasileira. Pesquisador de temas como eleições, partidos e liderança política, integra o Centro de Políticas Públicas e o Centro de Liderança e Inovação do Insper.
Leciona Sociologia e Política (graduação), Estratégia e Política (mestrado) e Relações Governamentais. É coordenador da Trilha de Humanidade e membro do Conselho Acadêmico. Também atua em programas de educação executiva nas áreas de Liderança Política, Multiculturalismo e História do Poder.
Homenageado por turmas de formandos e finalista do Prêmio Chafi Haddad diversas vezes, venceu em duas edições. É senior teaching fellow e embaixador alumni do Insper. Autor de artigos, capítulos de livros e do livro Collor: o ator e suas circunstâncias (Novo Conceito).
Cientista político, professor adjunto do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV EAESP), onde leciona nos cursos de graduação em Administração Pública e Administração de Empresas, bem como no Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo e no Mestrado e Doutorado Profissional em Gestão e Políticas Públicas, curso do qual é coordenador.
Administradora pública pela EAESP/FGV-SP, mestre e doutora em Economia pela EESP/FGV-SP. É professora associada do curso de Gestão de Políticas Públicas da EACH/USP e dos mestrados em Gestão de Políticas Públicas da EACH/USP e de Ciência Política no DCP/USP. É pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM/USP) e do Observatório Interdisciplinar de Políticas Públicas (OIPP/USP). Foi pesquisadora visitante na Sciences Po, Paris, e no King’s College, Londres. Tem experiência na área de Administração Pública, com ênfase em finanças públicas e orçamento público. Foi diretora do Orçamento na Secretaria de Finanças de São Paulo e secretária adjunta de Planejamento, Orçamento e Gestão no Município de São Paulo. Atualmente, é membro do Conselho Extraordinário do Orçamento Federal junto à SOF/MPO.