Projeto de Inteligência Artificial para apoio de equipes médicas e hospitalares foi vencedor na Categoria Prevenção do Prêmio Abril e Dasa de Inovação Médica
André Filipe de Moraes Batista, professor da Pós-graduação em Data Science e Decisão, integra a rede de Inteligência Artificial IACOV-BR, vencedora do 3° Prêmio Abril e Dasa de Inovação Médica na Categoria Prevenção. Essa edição da premiação, realizada no dia 9 de dezembro, foi focada em pesquisas e iniciativas voltadas ao enfrentamento e combate ao novo coronavírus.
O trabalho desenvolvido pelo grupo Inteligência Artificial para Covid-19 no Brasil (IACOV-BR) tem como objetivo desenvolver algoritmos de inteligência artificial (machine learning) para predizer o diagnóstico e o prognóstico da Covid-19 a partir de dados obtidos nas regiões brasileiras. Com isso, a iniciativa pretende auxiliar a prevenir o agravamento clínico da doença em diferentes contextos socioeconômicos
“Estamos vivendo em uma sociedade muito orientada para dados. Nunca produzimos e consumimos tantos dados quanto agora e, neste ano, ficou nítido para nós, enquanto sociedade, que precisamos ter decisões baseadas em dados. Diante de situações novas como a pandemia, essas informações são fundamentais para guiar a tomada de decisões e nos ensinar novas formas de lidar com os desafios”, diz André

Proposta inovadora
Na visão de André, a área da saúde é muito fértil para profissionais de ciência de dados e, especialmente no Brasil, há um grande repositório de informações subutilizadas. O IACOV-BR foi formulado enquanto rede para aproveitar a dimensão continental do Brasil e alavancar melhores formas de gerir a saúde a partir desses dados.
“Esse trabalho é multicêntrico e envolve pessoas de diferentes instituições acadêmicas e hospitais. Ao submeter o projeto, contávamos com 22 hospitais espalhados pelo Brasil e tínhamos acesso a dados de mais de 25 mil pacientes com Covid-19. Atualmente, os números são ainda maiores”, explica o professor.
O IACOV-BR – que é financiado pelo CNPq, Fapesp e Microsoft – foi o primeiro grupo do Brasil a publicar que a partir de um exame de sangue simples é possível predizer se a pessoa havia sido infectada com o vírus Covid-19, podendo testar a diversidade e usabilidade de um aplicativo de Inteligência Artificial para verificar o resultado.
“Aproveitamos o momento no qual era necessário sermos cada vez mais unidos em busca de desbravar os conhecimentos sobre a pandemia para propor uma rede que pudesse unir o Brasil e aproveitar as experiências obtidas por várias pessoas na formulação de ações e avançar no uso de dados na saúde do país”, comenta André.
Data Science no Insper
O ensino de Data Science no Insper busca que o aluno tenha uma visão multidisciplinar, de forma com que ele atue em várias áreas. “Nós formamos um profissional que vai estar habilitado a integrar times diversos, orientados para extrair valor a partir dos dados”, explica André, que também é docente responsável pelo curso de Educação Executiva Live Learning: Data Science Aplicado à Economia da Saúde.
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