Dois objetivos principais norteiam a decisão dos profissionais que decidem cursar uma pós-graduação: ou há o desejo de ampliar a área de atuação profissional ou o de mudar de carreira. E é justamente uma das duas opções que justifica o fato de que 70% dos estudantes não gostariam de ter o curso subsidiado pela empresa em que trabalham, mas preferirem pagar seus próprios cursos.
Guy Cliquet, coordenador dos programas de pós-graduação lato sensu do Insper, disse à revista “Época”, que a maioria não quer assumir obrigações com o empregador atual. “Antes, muitos chegavam aos cursos de pós-graduação por incentivo do próprio trabalho. Em contrapartida, firmavam acordos internos de permanência. Hoje, os alunos sabem que a competitividade está maior e vão em busca de uma formação extra, não só para se adequar às exigências de mercado, mas também para criar outras oportunidades”, disse.
Vencida essa etapa, é hora de escolher o curso, e é neste momento que muitos profissionais tomam a decisão errada. É comum o estudante optar por temas como gestão ou marketing na esperança de que esse tipo de curso possa ser adaptado a qualquer carreira. Mas o ideal é que se escolha um curso que faça parte da área da própria carreira como, por exemplo, Gestão Ambiental para quem é agrônomo, ou Comunicação Visual para quem já é publicitário. Além de ampliar o conhecimento da profissão em que atua, é um excelente local para conhecer pessoas da mesma área e montar um bom network.
Fonte: Jornal Destak (Campinas) – SP – 21/07/2014