O negócio de games deve movimentar 196 bilhões de dólares no mundo neste ano e atingir 219 bilhões de dólares em 2024
Bernardo Vianna
Consolidada como a maior entre as indústrias de entretenimento, ultrapassando os mercados de música e de cinema somados, o negócio de jogos eletrônicos se saiu muito bem durante o primeiro ano de pandemia, em 2020. Diferentemente da maioria dos setores da economia, o mercado de jogos experimentou um pico durante o primeiro ano de isolamento social, quando atingiu a marca de 178 bilhões de dólares.
Embora tenha havido um ligeiro recuo em 2021, a expectativa de crescimento para os próximos anos permanece alta. De acordo com a Newzoo, consultoria de dados especializada no setor, o mercado global de jogos eletrônicos deve atingir 196 bilhões de dólares neste ano e chegar 219 bilhões de dólares em 2024.

Metade desse mercado, tanto em valor quanto em número de consumidores, concentra-se no continente asiático. Estados Unidos e Canadá, juntos, ocupam o segundo lugar em valor de mercado, seguidos pela Europa. No entanto, América Latina, África e Oriente Médio vêm crescendo rapidamente e concentram número de jogadores maior do que as regiões do hemisfério Norte.

Em 2021, ainda segundo dados da Newzoo, os jogos para smartphones representam 45% do mercado. Já os jogos para consoles corresponderam, naquele ano, a 28% do total, enquanto os jogos feitos para PC ficaram com 19% do mercado.

O número de profissionais envolvidos no desenvolvimento de jogos para cada plataforma, no entanto, não obedece à mesma ordem. De acordo com uma pesquisa realizada pela organização da Game Developers Conference, maior reunião anual de desenvolvedores de jogos eletrônicos, a maior parte dos profissionais entrevistados, 58%, afirmou estar envolvida no desenvolvimento de jogos para PC. Em segundo lugar, aparece o console PlayStation 5, com 31% das respostas, seguido pelos smartphones Android e iOS, com 28% e 27% respectivamente.
