07/12/2021
Com um maior controle da pandemia, observado recentemente pelo avanço da vacinação em nosso país, é possível pensar ainda mais em planos de estudo para 2022. As instituições de ensino superior já estão mobilizadas com os processos de admissão.
Se um MBA está dentro dos seus projetos para o ano que vem, vale a pena considerar as diferenças entre os cursos no Brasil e no exterior. Afinal, estudar fora está mais difícil, já que os gastos com mensalidade, moradia, alimentação e transporte ficam mais elevados com as altas do dólar e do euro.
Por isso, se a cotação não está favorável neste momento, um caminho é considerar os MBAs oferecidos no Brasil, muitos deles com os mesmos níveis de excelência dos cursos no exterior. Existem modalidades, inclusive, nas quais é possível cursar módulos complementares em outros países. Ficou interessado?
Então, continue a leitura e fique por dentro do assunto:
Sigla em inglês para Master Business Administration, o MBA é focado na administração de negócios e dirigido a executivos em cargos de gestão ou de liderança e empreendedores em geral.
O MBA é uma pós-graduação lato sensu, isto é, uma especialização com duração média de dois anos que aborda diferentes áreas de conhecimento conectadas entre si na administração de uma empresa, como finanças e RH. Ao término dos estudos, o aluno recebe um certificado de especialização.
É diferente da pós-graduação stricto sensu, em que o aluno escolhe pesquisar um tema específico.
O MBA no exterior não é um curso de especialização como no Brasil, e sim um mestrado na área de administração. Quem conclui o curso lá fora sai com o título de mestre.
A lista de especializações é extensa. Há MBAs em Agronegócios, Gestão Hospitalar, Big Data, Marketing, Gestão Pública, entre outros. Lembre-se, porém, que um MBA tem como principal norteador a gestão de negócios e precisa ser obrigatoriamente validado e autorizado pelo Ministério da Educação (MEC).
O programa desenvolve habilidades do aluno para que ele atue como líder a partir de uma perspectiva internacional de negócios, processos e gestão de pessoas. Algumas instituições brasileiras oferecem aulas com professores estrangeiros e o inglês, muitas vezes, é a língua falada em sala de aula.
Para o professor Ricardo Rocha, os melhores MBAs internacionais do Brasil estão alinhados com os MBAs do exterior e não ficam a dever nada para nenhum deles em termos de conteúdo.
O MBA Executivo Internacional do Insper, por exemplo, adota os chamados Learning Journeys, que são programas complementares de intercâmbio em universidades parceiras na Ásia, Europa, Estados Unidos e Oriente Médio.
O aluno convive com colegas internacionais, conhece cases de negócios de outros países e outras culturas, ganha desenvoltura no inglês e enriquece a vida pessoal e a carreira ao mesmo tempo.
No Insper, o curso trabalha as competências do gestor em quatro pilares, que são: geração de valor, visão estratégica, pensamento crítico e liderança de pessoas. Uma das atividades propostas aos alunos é preparar um projeto de consultoria para uma empresa real. “O aluno evolui ao longo do processo e sai preparado até para prestar consultoria ao fim do curso”, afirma Rocha.
No Brasil, a admissão varia de escola para escola e pode incluir alguns destes itens: teste de admissão, carta de interesse, entrevista, comprovante de término de graduação, domínio de inglês ou espanhol ou somente a efetivação da matrícula.
No exterior, é necessário apresentar proficiência em língua estrangeira (TOEFL, IELTS ou Cambridge), exame eliminatório GRE ou GMAT, cartas de recomendação, carta de interesse, experiência em cargos de liderança (média e alta gerência) e entrevista. Cada escola brasileira, americana, europeia e asiática tem seu sistema.
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“O MBA me ajudou a consolidar a mudança do Direito para o mercado financeiro”, conta ex-aluno
Depende do formato de cada curso. Há MBAs presenciais, híbridos e online. As aulas podem acontecer durante a semana ou às sextas e sábados. Dessa forma, os alunos podem conciliar os estudos com o trabalho ou saírem de seus estados natais para estudar em outras localidades. No exterior, o cronograma é outro — cursos em período integral, meio-período, online ou de curtíssima duração.
O MEC exige o mínimo de 360 horas, mas as melhores instituições de ensino brasileiras superam esta carga horária. Além disso, parte do corpo docente precisa ter professores com títulos de mestres e/ou doutores.
A Associação Nacional de MBA (Anamba) lista as instituições credenciadas e o MEC traz informações de todas as pós-graduações no país. Há rankings estudantis nacionais e internacionais e certificações de qualidade das escolas e dos cursos.
Vale ressaltar que o Insper possui a Triple Crown, ou seja, os seus MBAs são chancelados pela Association of MBA (AMBA) e a escola detém os selos Equis e AACSB, o que torna a instituição brasileira uma das poucas escolas de negócios do mundo a ter o Tríplice Coroa (1% no mundo todo).
É quando o aluno conclui um MBA e, com mais algumas aulas, pode se formar em outra pós-graduação. No caso do Insper, quem termina o MBA Executivo em Finanças pode obter o certificado do MBA Executivo após cursar disciplinas complementares – e vice-versa.
A química industrial Adriana Celestino Souza Camargos fez o MBA Executivo enquanto trabalhou para a Votorantim Cimentos. “O curso me deu habilidade para me relacionar com pessoas de diferentes grupos e áreas. Hoje, atuo no Grupo Polimix orientando quatro líderes mulheres de operação fabril a gerir negócios, tornando-os mais competitivos e sustentáveis”, diz Adriana.
“Depois do MBA Executivo, passei a priorizar a sustentabilidade do negócio, independentemente da área de atuação, problema, localidade ou qualquer outro fator. Pretendo, agora, fazer o MBA Executivo em Finanças”, afirma.
Na foto, Adriana Celestino Souza Camargos (à dir.) com colegas do Grupo Polimix: “O curso de MBA Executivo me deu habilidade para me relacionar com pessoas de diferentes áreas. Hoje, oriento mulheres líderes de operação fabril a gerir seus negócios, tornando-os mais competitivos e sustentáveis.”
Para o professor Rocha, os alunos do MBA Executivo de Finanças têm o perfil de Adriana. “Eles ocupam cargos de gerência e, com o curso, podem se tornar profissionais ainda mais excepcionais, abrindo portas para serem consultores ou mesmo para ocuparem outros cargos na empresa onde já trabalham”, diz Rocha.
“O aprendizado é centrado no aluno e os professores são os facilitadores. Queremos que o aluno do MBA Executivo em Finanças se torne um líder e, depois, talvez um CFO (diretor financeiro), que é o segundo principal executivo, atrás somente de um CEO (diretor executivo)”, afirma o professor.
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