No Tech Lab, nossos alunos podem utilizar as mais avançadas tecnologias para estudos e realização de projetos. Entre elas, está o Centro de Usinagem Híbrida Romi D 800. Instalada e em produção desde julho deste ano, ela já opera do modo de remoção para a fabricação de peças. A partir de fevereiro de 2020, ela passará a operar também com o modo de adição após a incorporação do recurso de impressão 3D, tornando-a a primeira máquina híbrida a trabalhar com polímeros no país.
“Esse equipamento alia as vantagens dos dois processos. Ele acelera o processo lento, de adição, para possibilitar a produção de peças complexas e com liberdade de forma, e conta com a qualidade da remoção para realizar o acabamento”, analisa Alex Bottene, professor do Insper.
Raphael Galdino, professor do Insper, explica que a máquina realiza impressão 3D em uma velocidade até 200 vezes maior que a feita em um equipamento convencional e, por ser híbrida, permite usinagem intermediária e final. “Antes mesmo de terminada a impressão da peça, é possível usar uma ferramenta de usinagem em um ponto do processo e depois voltar a trabalhar com adição, tudo isso no mesmo setup.”
Produtividade
Segundo Bottene, a manufatura aditiva já faz peças com boa característica mecânica, mas para mercados muito específicos e com alto valor agregado. “Com o equipamento híbrido, nós conseguimos estudar como torná-la mais próxima da produtividade da remoção e testar modos de alcançar a fabricação de peças para mercados de produção em massa, como o automotivo, por exemplo”.
“A tecnologia híbrida é complementar às que já temos em nossos laboratórios e que estão mais voltadas à questão da prototipação. Logo teremos estudos de casos de peças que não serão mais aplicadas conceitualmente, e sim, pensando em produção”, completa Galdino.
Integração
O novo equipamento, além de ser usado por alunos de Graduação das Engenharias em disciplinas eletivas, PFE, equipes Baja e iniciação científica, também possibilitará o envolvimento dos graduandos de Administração, Engenharia e Economia para responder a questões como: quando é vantajosa a utilização da manufatura híbrida do ponto de vista dos negócios? Como convencer a indústria a usar essa tecnologia?
“A tecnologia híbrida impulsiona o exercício de integrar os cursos na discussão sobre Transformação, tema que gera impacto e soluções em diversas áreas, como a social, ambiental e econômica. O processo híbrido é mais eficiente energeticamente, pensando na cadeia inteira de produção. Isso gera discussões sobre a sustentabilidade dos negócios, economia circular e uso de materiais renováveis, por exemplo”, ressalta Bottene.
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