Fazer um empréstimo é uma operação desaconselhada neste ano, por causa do aumento nas taxas de juro para pessoas físicas. Mas, se você precisa recorrer ao crédito, saiba como fazer isso sem se complicar ainda mais. Com a inflação acima dos 8% e concentrada em itens básicos, como energia elétrica, alimentação e transportes, o orçamento das famílias em 2015 está mais apertado do que nunca. Prova disso é que, em março, os brasileiros tiraram 11,4 bilhões de reais da caderneta de poupança – o maior saque feito em um mês desde 1995, quando o Banco Central começou a monitorar esse índice.
É exatamente nesses momentos, em que fica mais difícil fechar as contas do mês, que começamos a pensar em recorrer a recursos extras, como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos pessoais.
O Problema é que 2015 não está favorável para quem precisa de crédito. Os juros médios cobrados de pessoas físicas estão no nível mais alto desde agasto de 2011. “É um momento ruim para quem quer tomar um empréstimo“, afirma Ricardo Humberto Rocha, professor de finanças do Insper, de São Paulo. “Os bancos tendem a aumentar o valor das prestações e a encurtar o prazo dos financiamentos”, diz Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças.
Administração e Contabilidade (Anefac). Mas, se você tiver que contrair um empréstimo, que seja para reorganizar o orçamento, e não para cair na armadilha da inadimplência. Por isso, a VOCÊ S/A consultou uma série de especialistas para saber quais são as melhores opções de crédito e quais ficaram menos vantajosas neste ano.
Fonte: Revista Você S.A. – 01/05/20015