Iniciativa realizada por professores e alunos do Insper já distribuiu mais de 33 toneladas de alimentos a favelas de São Paulo
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O Projeto Campo Favela, iniciativa liderada por Lars Sanches, André Duarte, Adalto Barbaceia Gonçalves, Carla Ramos e Giuliana Isabella, professores do Insper, para conectar a produção de pequenos agricultores com favelas de São Paulo que sofrem com a falta de alimentos por conta da queda de renda e isolamento social, está realizando um crowdfunding até 20 de maio com o objetivo de arrecadar R$370 mil reais para colaborar com a sequência das ações.
“Em parceria com os alunos da minha turma de administração, criamos essa plataforma de financiamento colaborativo. E, além da plataforma, as doações também podem ser feitas por depósito bancário”, explica Lars.
O Projeto Campo Favela já promoveu duas ações em benefício a comunidades de São Paulo. A primeira, realizada no dia 4 de abril, levou 6 toneladas de alimentos para a comunidade de Paraisópolis. A segunda ação aconteceu na segunda quinzena de abril e entregou 27 toneladas de alimentos para as comunidades de Heliópolis, Jardim Colombo e Cidade Tiradentes, além de pessoas sem teto do Centro de São Paulo. Essa etapa contou com doação do Instituto BEI.
Doações têm efeito multiplicador
Nas duas ações, as doações permitiram a compra do dobro dos alimentos em comparação ao valor de mercado. “O modelo criado permite multiplicar o impacto das doações e se complementa a outros projetos de distribuição de renda implementados pelo governo e iniciativas privadas”.
Faça sua doação!
Para fazer sua doação e colaborar com a terceira etapa dessa ação, que tem a intenção de dobrar a escala atual, aumentando o número de famílias atendidas nas localidades atuais e/ou ampliando as localidades, clique aqui e acesse o site do Projeto Campo Favela.
Sobre o Projeto Campo Favela
A iniciativa tem o objetivo de ajudar as famílias carentes das favelas (pessoas que perderam os seus empregos informais com a pandemia) com a doação ou a venda a preço simbólico de alimentos saudáveis via associações locais (frutas, verdes e legumes, ovos), sempre mantendo a dignidade e promovendo a autoestima e alimentação saudável aos que mais necessitam.
“Assim, conseguimos gerar renda para os pequenos produtores agrícolas do interior dos estados que não estão conseguindo vender os alimentos que eram destinados aos restaurantes ou à merenda escolar e contribuir com as associações, que trabalham de forma contínua com as comunidades mais desfavorecidas, com a doação de alimentos para distribuição às famílias”, explica Lars.
O trabalho com as associações locais, além de permitir a escolha da melhor opção de distribuição, se por doação ou venda a preço simbólico, ainda gera renda para as atividades nas favelas e cria vínculo entre as comunidades e os produtores agrícolas do interior dos estados.
“O projeto nasceu do caráter emergencial do COVID-19, mas foi desenvolvido para ser sustentável pós pandemia, com a criação de um sistema que se auto alimentará com valor baixo de doações ou mesmo sem doações”, conta Lars.
Equipe
O projeto é liderado por Lars Sanches, André Duarte, Adalto Barbaceia Gonçalves, Carla Ramos e Giuliana Isabella, professores do Insper. “Vários outros professores do Insper também têm contribuído para o projeto, além de alunos do 5º semestre do curso de Administração do Insper e do curso de Engenharia da Computação do Insper. Estes últimos estão em colaboração com professores para o desenvolvimento de um aplicativo de celular que permitirá programar as entregas, evitando aglomerações em tempos de pandemia e garantindo que os alimentos são entregues às famílias mais carentes”.
Saiba mais sobre o Projeto Campo Favela
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