Evento promovido pelo Programa Avançado em Data Science e Decisão apresenta as habilidades mais procuradas e os melhores caminhos para adquiri-las
Profissionais que atuam com Ciência de Dados ganham cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Independentemente da área de atuação, é importante ter habilidade de coletar, estruturar e analisar dados para obter informações para o negócio, identificando, por exemplo, padrões de comportamento, além de interpretar e comunicar resultados e orientar os líderes na tomada de decisão.
Com base nesse cenário, apresentamos, em evento realizado no dia 24 de outubro, as áreas de atuação, as habilidades mais procuradas e quais são os melhores caminhos para iniciar uma carreira em Ciência de Dados.
“Trouxemos três pessoas super qualificadas que vão falar sobre suas experiências. A ideia é termos uma discussão concreta com profissionais da área, que darão a vocês uma visão melhor sobre o tema”, disse Eduardo Barbosa, Coordenador do Programa Avançado em Data Science e Decisão.
Aos 7 anos, Donald Neumann, professor do Insper, teve o primeiro contato com tecnologia em um computador MSX, o que despertou o seu interesse pela área. Cursou Engenharia da Computação na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e, no segundo ano de curso, decidiu cursar também Administração na Universidade Federal do Paraná.
“Assim começou a minha trajetória no trabalho de encaminhar problemas administrativos para resolver com a engenharia”, disse Donald, que abordou a sua trajetória no mestrado e doutorado e a sua carreira profissional. “Para mim, Ciência de Dados é conectar o conhecimento de domínio na área em que vocês atuam com a técnica e a tecnologia. Independentemente se você quer se tornar um cientista de dados, conhecer o mínimo de Ciência de Dados nos próximos anos vai ser muito importante.”
Diego Wesllen da Silva, gerente de Analytics do Itaú, falou sobre sua trajetória no banco desde o início como estagiário, passando pelos cargos de analista e coordenador, até chegar à gerência. Contou sobre as tecnologias que lidou ao longo do tempo, como estatística básica e machine learning e ainda abordou como criar e otimizar uma decisão utilizando a análise de informações. “A Ciência de Dados surge naturalmente no cotidiano de uma empresa, principalmente em um cenário onde as decisões de negócios são baseadas em dados.”
Com uma trajetória acadêmica iniciada na Graduação em Computação na Universidade Federal do ABC, André Filipe, professor do Insper, contou sua experiência acadêmica, passando pelo Mestrado na UFABC e Doutorado na Escola Politécnica na USP, até chegar à sua atuação na área da saúde. “Decidi entrar em uma área na qual eu visse valor e que fizesse sentido, para mim, como cidadão. A saúde é uma área extremamente carente no Brasil, mas que tem recursos e na qual consigo, como profissional, dar um valor prático. Por exemplo, entregamos recentemente um modelo de machine learning para o governo do Estado de São Paulo que vai tentar ajudar a reduzir óbitos de recém-nascidos.”
De acordo com André, alguns aspectos são fundamentais para iniciar e ter sucesso na carreira de cientista de dados. “É necessário estar disposto a trabalhar em equipe, conhecer as principais ferramentas da área e ir além delas, desenvolver um pensamento estruturado, compreender o domínio do problema, saber organizar sua rotina, fazer uso de técnicas de storytelling para mostrar os resultados e sempre ler bons livros.”
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Veja o evento na íntegra: