10/12/2013
Seu dinheiro teve de jogar na retranca em 2013. Saiba o que esperar para a próxima temporada Em 2013, o investidor teve de torcer muito para que seu dinheiro chegasse à liderança na rentabilidade. O ano que está prestes a se encerrar será lembrado como um período em que o grito de gol ficou preso na garganta dos investidores, pois nenhum dos prognósticos que move as decisões do mercado financeiro – as expectativas para crescimento econômico, inflação, juros e taxa de câmbio, entre outros – se confirmou.
Isso obrigou os profissionais que administram o dinheiro dos outros a mudarem bruscamente de tática, deixando as estratégias ofensivas e partindo para a retranca. Basta ouvir a avaliação de Luis Sthulberger, da empresa de administração de recursos vinculada ao banco Credit Suisse. “O ano começou com juros reais em 4% ao ano e está acabando com essas taxas a 7%”, diz. “Esse aumento não estava no radar, contrariou todas as previsões e provocou um efeito devastador nos preços dos ativos.” Oscilações dessa magnitude jogam para baixo os preços dos ativos reais, como ações, ouro e imóveis, e provocam prejuízos às carteiras de fundos que investem em papéis prefixados e em títulos públicos vinculados à inflação.
“Bolsa, juros e câmbio, e até os ativos imobiliários, nada se comportou como estava previsto no início do ano”, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco. A má notícia mesmo é que não haverá melhoras significativas em 2014, por mais que o time de gestores da Série A do mercado nacional sue a camisa. “O cenário vai continuar sendo desafiador para os investidores, devido às incertezas no mercado internacional e à turbulência que deve haver devido à eleição presidencial”, diz o economista Luiz Eduardo Assis.
O principal risco externo é a indefinição sobre o programa de ajuda econômica do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que vem injetando US$ 85 milhões na economia dos Estados Unidos todos os meses.
Pelas declarações de Ben Bernanke, presidente do Fed, que deixa o cargo no fim de janeiro, esse programa deve ser extinto em algum momento do primeiro semestre do ano que vem. “O fim do programa deve provocar uma alta dos juros americanos, reduzindo o interesse dos investidores de lá em aplicar no Brasil”, diz Assis. Outra incógnita é o comportamento das cotações internacionais do petróleo, em tempos de distensão entre Estados Unidos e Irã, diz Joaquim Levy, principal executivo da empresa de gestão de recursos do Bradesco, a Bram.
Hoje ao redor de US$ 100, o preço do barril tem espaço para cair, o que significaria uma injeção de ânimo em economias europeias e no Japão. “Se as cotações do petróleo se mantiverem consistentemente abaixo de US$ 90, haverá uma boa recuperação na Europa e no Japão, com reflexos positivos para o Brasil”, diz ele. Este e outros cenários são discutidos nesta edição especial Onde Investir em 2014. Ela contou com a colaboração da empresa de informações financeiras Economática, que preparou as tabelas mostrando as ações e as empresas mais rentáveis e os melhores fundos de investimento em cada categoria.
Para premiar esses fundos, foi escolhido um indicador clássico do mercado financeiro, o índice de Sharpe. Desenvolvido pelo economista americano William Sharpe, nascido em 1934 e laureado com o Prêmio Nobel de economia de 1990, esse índice permite, por meio de um cálculo simples, comparar investimentos para definir qual deles apresentou o melhor desempenho durante um determinado período.
Esse indicador avalia o desempenho de um fundo comparando sua rentabilidade e suas oscilações às de um ativo livre de risco. Assim, é possível determinar quais fundos proporcionaram mais ganho ao investidor sem expô-lo a grandes incertezas. Ao avaliarmos os fundos de previdência privada, o desempenho no ano foi tão ruim que nenhum fundo conseguiu superar o desempenho do ativo livre de risco, os juros de mercado. Por isso, optamos por listar os fundos por sua rentabilidade, mesmo sabendo que essa avaliação é incompleta. Esta edição tem como tema a Copa do Mundo, que será disputada no Brasil a partir do dia 12 de junho. As imagens que ilustram este especial estão, deliberadamente, muito distantes do padrão Fifa. Com exceção da fotografia da página 66, todas elas são fruto do trabalho do fotógrafo paulista Caio Vilela. Elas exibem o futebol em sua expressão mais pura, o universo das peladas de rua, dos jogos de praia, das brincadeiras de bola que mostram a paixão universal pelo esporte bretão. Bons investimentos! Os ricos entram em campo Recuperação dos países desenvolvidos e investimentos em infraestrutura ajudam o Brasil a disputar um lugar de destaque no campeonato do crescimento Por Denize BACOCCINA Acostumados a comandar equipes de primeira linha e a ocupar lugar de destaque nas seleções, nos últimos anos os países ricos andaram ausentes do campeonato mundial do crescimento econômico.
Em 2014, eles voltam com força à primeira divisão. Bom para a economia brasileira, que pode contar com a ajuda de estrelas como os Estados Unidos – país que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), vai crescer 2,6% no próximo ano. A economia mundial terá um desempenho ainda melhor, de 3,6% – o melhor em três anos, apesar de a zona do euro ainda ocupar um lugar tímido, com uma expansão de apenas 1%. A volta dos países ricos aos gramados é uma excelente notícia, mas são os emergentes que continuam ocupando os primeiros lugares na tabela. Em média, eles devem crescer 5,1%, puxados pela alta de 7,3% na China, a líder dessa chave. O Brasil, depois do ciclo de crescimento puxado pelo consumo, vai celebrar a Copa com uma expansão dos investimentos. Economistas consultados pelo Banco Central (BC) estimam uma expansão de 2,1% em 2014, abaixo dos 2,5% previstos para este ano. Mas, apesar disso, analistas, empresários e o governo avaliam que estão sendo plantadas as bases para melhorar a infraestrutura do País, baixando custos e elevando a competitividade. “O motor da economia é o investimento, mas o consumo continuará importante”, diz o ministro da Fazenda, Guido Mantega (leia entrevista AQUI). Otimista, ele prevê um crescimento de 3% a 4% no ano que vem. Os novos projetos abrangem todos os setores. Concentrado na infraestrutura, o investimento estrangeiro direto deve se manter em US$ 60 bilhões, com preferência pelo setor de óleo de gás. A concessão do Campo de Libra, leiloada em outubro, vai movimentar a indústria nacional, estimulando novos negócios. “Essas concessões vão gerar muitas encomendas para a indústria”, diz o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. A alta do dólar nos últimos meses já vem ajudando a indústria nacional, cuja produção cresceu 1,6% até outubro. Para 2014, a CNI espera uma expansão de 1,5% a 2%. O presidente da fabricante de materiais de construção Saint-Gobain, Benoit d’Iribarne, também é otimista. “O ano eleitoral normalmente aquece o mercado da construção, e as concessões, embora atrasadas, vão impulsionar a economia”, diz. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção espera um crescimento de 3% a 4%. “Espero que 2014 seja ainda melhor que este ano”, diz Marcelo Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht. Nas últimas semanas, a empresa adquiriu duas concessões, a do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e a da rodovia BR-163, em Mato Grosso. “Temos os nossos desafios, mas o importante é que o Brasil tomou consciência deles e já estamos atuando”, diz Odebrecht. Enquanto a bola não rola nas cidades-sede da Copa, a construção dos estádios e as obras para melhorar o trânsito e modernizar os aeroportos já movimentam os negócios. O torneio também deve ajudar o comércio. “Acredito que vai dar uma parada em julho, mas estamos muito animados com o primeiro semestre, porque as pessoas trocam de móveis, juntam amigos e compram nos supermercados”, diz Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza.
Mais uma vez, o comércio vai crescer acima do PIB. “Estamos esperando um crescimento entre 4,5% e 5%”, diz o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes, chefe da Divisão de Economia da Confederação Nacional do Comércio. O otimismo se estende às empresas de segmentos básicos, como alimentos e bebidas. “Acreditamos que 2014 será espetacular”, diz Vinicius Barbosa, vice-presidente de Logística e Suprimentos da Ambev. O ano começa com uma taxa básica de juros mais elevada, de volta aos dois dígitos. Mas a alta da Selic deve ser compensada pela redução da inadimplência e do endividamento do consumidor, o que abre espaço para novas compras. Além disso, o desemprego em 5,2%, o menor nível histórico, dá mais segurança aos bancos na hora de conceder o crédito. “O nível de emprego está elevado e não vejo nada no horizonte que possa mudar drasticamente isso”, diz Marcelo Noronha, diretor-executivo do Bradesco. O que ainda preocupa é a inflação. O índice deve ficar próximo de 6%, acima do centro da meta de 4,5% pelo quinto ano consecutivo. “Estamos fazendo um grande esforço para manter a inflação sob controle, e esse esforço se manterá em 2014”, diz Mantega. A balança comercial, que pode fechar no vermelho neste ano, deve voltar ao superávit em 2014. O dólar subiu de R$ 2,10, em janeiro, para perto de R$ 2,40, no início de dezembro, e o mercado externo ficou mais aquecido. “Acho que o câmbio vai depreciar e isso é bom para os exportadores brasileiros, porque vai melhorar nossa competitividade”, diz Joesley Batista, presidente do J&F. Se ele estiver certo, é só marcar o gol nos portos e correr para o abraço. Drible na crise Apesar do cenário adverso, ações de empresas menores, como Kepler Weber e Trisul, golearam na rentabilidade Por Natália FLACH Mesmo num ano em que o Ibovespa ficou na retranca em comparação com os seus pares internacionais, os investidores conseguiram marcar alguns gols de placa.
O descolamento com os índices lá de fora não é explicado apenas pelo gramado mais verde dos vizinhos, mas também pelas condições menos atraentes dos campos brasileiros, que costumam atazanar a vida dos boleiros.
Segundo Hamilton Moreira Alves, estrategista do BB Investimentos, o temor de que a classificação de risco soberano brasileiro fosse rebaixada pelas agências internacionais de rating fez com que o humor do mercado azedasse.
“A redução do rating já foi precificada e isso custou dez mil pontos ao Ibovespa”, afirma Moreira Alves. “Era para o índice estar em 62 mil pontos.” Além disso, a melhora dos Estados Unidos e da Europa ajudou os índices americanos S&P 500 e Dow Jones a alcançarem patamares históricos. “Enquanto isso, houve redução na expectativa de crescimento do PIB brasileiro e maior intervencionismo estatal nas companhias”, diz Adriano Moreno, estrategista da paulista Futura Investimentos. Por causa desse cenário, em 2014 o jogo deve continuar difícil para o time de investidores de verde e amarelo. Mas há formas de driblar a crise. Uma delas é investir em empresas exportadoras, como as de papel e celulose, mineradoras e frigoríficos, que devem se beneficiar do câmbio mais alto. “Além disso, os bancos devem ter um bom desempenho depois de quase dois anos de ajustes”, afirma Nataniel Cezimbra, gerente da equipe de pesquisas do BB Investimentos. Moreira Alves lembra que, com as mudanças na composição do Ibovespa, que entrarão em vigor no ano que vem, há chances de as instituições financeiras responderem por 30% do índice. “Isso também deve ser favorável para as ações dos bancos”, diz. “O cenário para empresas de educação é positivo, seja pelo número de alunos, seja pelos incentivos do governo.” Outra ação que se beneficiou da ajuda governamental foi a da gaúcha Kepler Weber. O papel foi o mais rentável em 2013, segundo levantamento da Economática. O programa de R$ 5 bilhões destinado a ampliar a estrutura agrícola foi uma boa notícia para a única produtora de silos com capital aberto do País. Não à toa, no terceiro trimestre, o lucro líquido da companhia somou R$ 19,8 milhões, alta de 171,2% em relação ao mesmo período de 2012. Após a divulgação desses números, as ações da Kepler subiram 5,38%, chegando a R$ 30,56. “Foi o melhor fechamento da história da empresa”, afirma Pablo Speyer, diretor da Mirae. Outra companhia que fez um golaço foi a incorporadora paulista Trisul, que fez a lição de casa para reduzir a alavancagem e conseguiu ficar na segunda colocação entre as mais rentáveis. “Deu a volta por cima e voltou a gerar caixa”, afirma Moreno. “As empresas que não têm fluxo de caixa previsível viram suas ações serem penalizadas.” Foi o caso do conglomerado de Eike Batista: OGX, OSX e MMX aparecem nas primeiras colocações do ranking de papéis que causaram os maiores prejuízos ao investidor em 2013. “O projeto dele não deu certo”, resume Raymundo Magliano Neto, presidente da Magliano Corretora. Quando se analisam os setores, as empresas da indústria química foram as que mais ganharam. Com valor de mercado de R$ 63,99 bilhões, a rentabilidade do setor foi de 44,54%. A grande estrela dessa equipe foi a Braskem, cujo desempenho foi facilitado pela alta da moeda americana e pelo aumento da demanda interna. “A expectativa é que a empresa continue no mesmo ritmo em 2014”, diz Carolina Flesch, analista da BB Investimentos. Para ela, as ações devem chegar a R$ 24,70 em dezembro do ano que vem, o que representa uma alta de 27%. Além disso, Speyer lembra que a joint venture celebrada no México pode trazer bons frutos para os futuros balanços. Segundo cálculos de analistas, a nova fábrica agregaria à Braskem uma receita de R$ 525 milhões em 2015 e passaria para R$ 945 milhões anuais entre 2016 e 2020. Artilheiros da bolsa O mercado acionário decepcionou os investidores em 2013. Saiba quais são as expectativas dos profissionais para 2014 Por Cláudio GRADILONE Se os índices acionários disputassem um campeonato como os times de futebol, o Índice Bovespa estaria rebaixado para uma divisão inferior.
No ano, até o dia 5 de dezembro, sua perda em dólares havia sido de 28,3%, resultado superior, apenas, ao da Bolsa do Peru, que caiu 35,3% . Todos os demais indicadores superaram o Brasil. Os indicadores americanos renderam, em média, 30%. O desempenho ruim do Ibovespa foi amplificado pelo peso, no índice, de papéis como Petrobras e Vale, além da OGX e outras empresas ligadas a Eike Batista, cujas cotações desabaram, no segundo semestre, em sua composição.
No entanto, mesmo assim a Bolsa foi um mau negócio em 2013. “O ciclo do consumo, que vinha sustentando o mercado desde 2010, vem dando sinais de esgotamento”, diz Joaquim Levy, presidente da empresa de gestão de recursos do Bradesco, a Bram. Como era de se esperar, os fundos de ações apresentaram os piores desempenhos do ano. Em média, até o dia 5 de dezembro, os fundos de ações vinculados ao Índice Bovespa recuaram 9,4%. A única alternativa para os gestores é não se vincular aos indicadores de mercado. Os fundos de ações livres, que permitem escolher os papéis mais promissores, lideraram o ganho, rendendo, em média, 9,86%. Dentre eles, o fundo com a melhor relação entre risco e retorno foi uma carteira administrada pelo banco paulista Daycoval, especializado em pequenas empresas. O fundo Total Long Bias rendeu 27,83% nos 12 meses findos em outubro. “Os gestores vêm enfrentando um problema estrutural, há muito dinheiro no mercado e boas ideias interessantes de investimento”, diz Emerson Nazarini, gestor de renda variável do Daycoval. “Isso faz com que o tempo médio de maturação das estratégias encolha. Se antes comprávamos uma ação e esperávamos dois anos para que ela chegasse ao preço-alvo, hoje isso ocorre em seis meses.” Para garantir o bom retorno, Nazarini e o gestor Luiz Paulo Rodrigues fizeram apostas rápidas em ações de empresas novas, como Smiles e Linx, já vendidas. Outros títulos de maturação mais lenta são os ligados à logística, como LogIn e JSL, visando navegação de cabotagem e prestação de serviços logísticos. “Esses papéis ainda estão baratos”, diz Rodrigues. O cenário deverá continuar adverso em 2014, mas há algumas boas alternativas no banco de reservas. Para os gestores, a melhor aposta do ano são papéis de empresas exportadoras, como Vale e BRF, e de empresas com boa participação no mercado internacional, como Gerdau e JBS, que devem prosperar devido à expectativa de depreciação do real em relação ao dólar.
“São mais promissoras que os papéis voltados para o consumo”, diz Levy. A escalação do público DINHEIRO ouviu 11 corretoras de valores que indicaram as 11 ações que não podem faltar na sua carteira em 2014 Por Gustavo PACETE Não é fácil montar a seleção que vai para a Copa.
Dá trabalho reunir, em uma mesma equipe, talento e capacidade tática. A analogia serve para o mercado acionário: descobrir empresas que prometem uma goleada de lucros é difícil, mas, quando isso ocorre, pode levar o investidor a se tornar um campeão em rentabilidade.
DINHEIRO ouviu analistas de 11 corretoras e cada um deles recomendou ações de baixo, médio e alto risco. Confira as mais recomendadas em número de citações e o desempenho no ano, até outubro. 1 VALE PNA (VALE5) Setor: mineração Risco: médio Desempenho em 12 meses: – 4,39% Com estrutura enxuta e mais leveza para operar em um mercado turbulento, a Vale figurou como uma boa aposta entre os especialistas.
“É uma boa opção na medida em que paga dividendos em dólares e tem projetos interessantes para o próximo ano”, diz Roberto Altenhofen, analista da Empiricus Research. Outro ponto a favor da companhia é a expectativa em relação à melhora da economia chinesa, que, por sua vez, reflete na demanda de minério de ferro. “A empresa está preparada para esse cenário, já que 2013 foi um ano de menos preocupações com crescimento e foco em corte de custos.” 2 GERDAU PN (GGBR4) Setor: siderurgia Risco: médio Desempenho em 12 meses: -0,67% Ajudada pela recuperação dos Estados Unidos e pela alta do câmbio, a Gerdau mantém nível de operação satisfatório, além de ser autossuficiente naquele país.
“A empresa vem aumentando suas margens, beneficiada por essa movimentação na economia americana. Caso esse ciclo de melhora se concretize, a demanda de aço aumentará, impulsionada pelo crescimento em infraestrutura”, diz Aline Sun, diretora da Guide Investimentos. A Gerdau também deverá ser beneficiada pela esperada retomada de obras no Brasil com os leilões de aeroportos e rodovias. 3 CCR ON (CCRO3) Setor: concessões rodoviárias Risco: baixo Desempenho em 12 meses: 5,79% Os anúncios de investimentos em novos negócios são pontos positivos da CCR. O destaque é o fato de ter vencido o leilão para operar o aeroporto de Confins . Pedro Galdi, da SLW Corretora, avalia que a variedade de projetos permite à empresa manter taxa média de retorno. “Além disso, a companhia será beneficiada pelo crescimento nos serviços de infraestrutura no País.” Os analistas também comentam que a CCR possui fluxo de caixa relativamente estável, exposição à atividade econômica doméstica, proteção contra a inflação e excelente perspectiva de crescimento. “Em razão do potencial de maiores taxas de retorno, destacamos os projetos de infraestrutura urbana, setor em que a companhia deverá focar seus esforços nas próximas licitações”, diz Galdi. 4 DURATEX ON (DTEX3) Setor: construção Risco: médio Desempenho em 12 meses: 12,38% A companhia é uma opção se comparada a outros papéis do setor de consumo como Hering e Marisa. “No ano que vem, o mercado não será fácil e dentro do segmento de consumo consideramos que a Duratex tem uma postura conservadora e vem reportando bons resultados”, diz Aline Sun. Segundo Arnaldo Curvello, da Ativa Corretora, a empresa será beneficiada pelo aumento do setor da construção civil. “Vemos ainda grande potencial no direcionamento de seus produtos para o mercado externo, possibilitando um crescimento bastante superior mesmo em um cenário macroeconômico desanimador.” 5 ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) Setor: bancos Risco: médio Desempenho em 12 meses: 31,63% O ciclo de aumento da taxa de juros vai beneficiar o Itaú, segundo Rafael Giovani, da UM Investimentos.
Ele explica que o banco tem conseguido melhorar seu nível de eficiência. “O Itaú está no rumo certo, reduzindo despesas e se aproveitando da redução da inadimplência”, diz Giovani. Na opinião do analista, o banco também se beneficiou do saneamento das carteiras de crédito, especialmente o automotivo. 6 TRACTEBEL ON (TBLE3) Setor: energia elétrica Risco: baixo Desempenho em 12 meses: 15,99% Considerada a maior geradora privada de energia, a Tractebel, segundo a corretora Planner, possui um portfólio balanceado de clientes e fluxo de caixa previsível.
“A empresa deve manter seu bom desempenho operacional, baixa exposição cambial e retornos consistentes”, informa a Planner. Arnaldo Curvello, da Ativa Corretora, considera que a empresa é uma das mais eficientes do setor. “Ela sempre divulga resultados robustos, o que deve proporcionar crescimento em longo prazo”, diz Curvello. 7 AMBEV ON (ABEV3) Setor: bebidas Risco: baixo Desempenho em 12 meses: 24,55% Para Roberto Altenhofen, da Empiricus, a ação da Ambev está longe de ser uma pechincha, mas a empresa possui estrutura de capital confortável, forte geração de caixa, marca e distribuição.
“Ela mostra um bom desempenho, mesmo em momentos de desaceleração de consumo, graças à sua capacidade de repasse de preços.” Para o analista, o segmento não sofrerá muitas mudanças no próximo ano, um bom cenário para que a empresa tenha alta liquidez e resultados recorrentes. 8 CIELO ON (CIEL3) Setor: serviços financeiros Risco: alto Desempenho em 12 meses: 65,65% O risco da processadora de transações financeiras vem subindo nos últimos meses, devido ao aumento da concorrência de novas tecnologias.
No entanto, ela continua sendo promissora, segundo Felipe Volcato Ruppenthal, da Geração Futuro. Para ele, a empresa possui modelo de negócios resiliente e que proporciona bons dividendos. “A empresa não precisa de muito capital e possui forte geração de caixa, em um mercado ainda em crescimento”, diz. “Ela também será afetada positivamente por sua capacidade de distribuição, difícil de ser igualada pelos concorrentes.” 9 ALL ON (ALLL3) Setor: logística Risco: alto Desempenho em 12 meses: – 13,39% Após um ano difícil , no qual suas ações sofreram por problemas regulatórios , 2014 poderá ser um momento de retomada para a ALL, segundo Pedro Galdi, da SLW.
No próximo ano, a empresa sentirá os efeitos da venda de ativos na Argentina. Outro ponto que preocupava os investidores, e já se confirmou que não irá acontecer, é um eventual conflito de interesses com a entrada da Cosan no bloco de controle da operadora. 10 PETROBRAS PN (PETR4) Setor: petróleo Risco: alto Desempenho em 12 meses: -1,30% A Petrobras vai enfrentar um momento decisivo em 2014, ano em que será medido o impacto da nova política de preços, após a decepção inicial com a falta de transparência dos critérios de reajuste.
Também será conferido se os investimentos recentes poderão reverter a queda na produção. Para Karina Sanches, analista da Concórdia Corretora, a estatal deve continuar vendendo ativos para pagar dívidas e conter a deterioração na sua classificação de risco. “2014 também deve marcar o início do aumento de produção”, diz Karina. 11 BRADESCO PN (BBDC4) Setor: bancos Risco: médio Desempenho em 12 meses: 13,72% Segundo a equipe da Planner, o banco tem uma boa estrutura de captação, um histórico de crescimento consistente e um balanceamento entre operações bancárias e resultados obtidos com seguros e previdência.
“Sua estratégia de crescimento das operações de crédito se mantém constante , sendo a de maior exposição em segmentos menos arriscados, como o crédito consignado e os financiamentos imobiliários, mesmo com redução de margem”, dizem os analistas da corretora.
A retranca dos juros Fundos de renda fixa tiveram que driblar a alta da Selic para fazer gol. Conheça as estratégias dos gestores que conseguiram Por Natália FLACH Para delírio dos cotistas, alguns gestores de renda fixa conseguiram driblar o cenário adverso em 2013 e saíram do 0 x 0. Não foi uma trabalho fácil. A dificuldade em abrir o placar se explica pela dureza do adversário, a taxa básica de juros. Ao longo do ano, o Banco Central (BC) elevou a taxa referencial Selic em 2,75 pontos percentuais, de 7,25% para 10% ao ano. Não fosse o bastante, a curva de juros futuros ganhou um reforço na trajetória de alta com as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Ben Bernanke, sobre a retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos.
“Muitos investidores se assustaram com a queda na rentabilidade, pois estavam acostumados com o ganho certo”, afirma Renato Ramos, diretor de renda fixa do HSBC. Isso provocou um aumento na rentabilidade dos papéis vinculados à inflação. A remuneração das Notas do Tesouro Nacional (NTN) da série B, corrigidas pelo IPCA, subiu de 4% no primeiro trimestre para quase 7% no fim do ano. Essa oscilação derrubou o valor de face desses títulos e provocou prejuízos nos fundos vinculados a índices de inflação. Nenhum deles superou os juros de mercado, o que fez com que a relação entre risco e retorno de todos eles, conhecida como índice de Sharpe, fosse negativa. Com isso, não foi possível escolher os melhores fundos, apenas indicar os mais rentáveis. Não é de espantar, portanto, que investidores tenham migrado de fundos de inflação para referenciados DI. O motivo foi o retorno das aplicações. Enquanto a rentabilidade dos fundos de renda fixa atrelados a índices recuou 2,37% em 12 meses, a dos referenciados DI acumula alta de 8,03%, até 28 de novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
Com isso, a captação líquida dos fundos DI (diferença entre aplicações e resgates) chegou a R$ 10,5 bilhões, ante uma entrada de apenas R$ 482,7 milhões nos fundos ligados a índices. Gestores apostam nos fundos ligados à infra-estrutura para melhorar o ganho em 2014 De acordo com levantamento realizado pela Economática, o fundo DI que apresentou a melhor relação risco e retorno em 12 meses foi o Bradesco Empresas FIC Referenciado DI Top (veja quadro “Os melhores referenciados DI).
Reinaldo Le Grazie, diretor de renda fixa e multimercados do Bradesco Asset Management (Bram), explica que a estratégia foi concentrar a gestão em posições de baixo risco e de curto prazo, que mantivessem a maior aderência possível à média do mercado.
A empresa de gestão do Bradesco também apareceu como líder na relação risco e retorno nos fundos de renda fixa crédito livre, que aplicam em títulos garantidos por operações de crédito de bancos ou de empresas privadas.
O motivo foi a mudança na estratégia. “Ampliamos o prazo de resgate para 90 dias, obtendo uma folga para comprar títulos menos líquidos e mais rentáveis, mantendo a qualidade da carteira”, diz Le Grazie. Segundo dados da Anbima, essa categoria teve rentabilidade de 7,78%, em 12 meses, até 28 de novembro, inferior ao retorno do fundo do Bradesco, de 7,96%. Carlos Takahashi, presidente da BB DTVM, diz que a incerteza deve permanecer no radar. “Portanto, se o investidor tiver necessidade em sacar os recursos em prazos mais curtos, a sugestão é deixar em alternativas conservadoras, como fundos de curto prazo e DI”, afirma Takahashi. “Mas se ele tem uma perspectiva de mais longo prazo, pode ser interessante investir em crédito privado ou em fundos ligados à infraestrutura, que serão mais comuns no ano que vem.” Linha de passe Os gestores de fundos multimercados enfrentaram o cenário mais adverso dos últimos anos Por Cláudio GRADILONE O cenário parecia simples no início de 2013. Os economistas esperavam um crescimento de 4%, juros de 7,25% ao ano em dezembro e uma taxa de câmbio média de R$ 2,01. Nada disso se confirmou. Passados 12 meses, as expectativas são de um crescimento de 2%, juros a 10% e o dólar médio a R$ 2,17. As consequências dessa inesperada reversão de expectativas foram dramáticas para os fundos multimercados, que podem investir em todos os tipos de ativos – ações, juros, crédito, taxas de câmbio e derivativos.
Em muitos casos, o dono dos recursos teria feito um negócio melhor em termos de rentabilidade, tributação e risco se tivesse aplicado seu dinheiro em uma caderneta de poupança de um grande banco.
Na média, os fundos multimercados do tipo juros e moedas foram ainda pior, apenas 5,11%, abaixo até da inflação acumulada no período. Os fundos multiestratégia, cujos gestores podem investir em literalmente tudo, renderam apenas 6,73%, segundo a Anbima, entidade que representa o setor. Na prática, o trabalho da grande maioria dos gestores não agregou valor para o investidor. “A volatilidade do mercado foi muito mais elevada do que nos anos anteriores”, diz José Tovar, CEO da gestora carioca ARX Investimentos. Mesmo com toda a dificuldade, Tovar e sua equipe conseguiram liderar a relação entre risco e retorno em duas das categorias desses fundos. O fundo ARX Extra, do tipo estratégia específica, rendeu 12,6% nos 12 meses findos em novembro. Na média, os fundos dessa categoria apresentaram uma perda média de 0,04%. A gestora carioca ARX adotou uma estratégia pessimista e obteve ganhos acima da média O bom resultado deveu-se à escolha de algumas ações como Cielo, Itaú e BB Seguridade, diz Tovar. No caso do fundo ARX Especial, um multimercado do tipo macro que tem maior liberalidade para investir, a rentabilidade em 12 meses foi de 19,8%, mais que o dobro da média de mercado, de 8,35%. A chave foi uma atitude francamente pessimista. “Percebemos, no início do ano, que havia uma boa probabilidade de deterioração dos cenários”, diz Mariana Dreux, gestora do fundo. Não espere grandes melhoras em 2014. “Não será um ano fácil, tudo vai depender de quando o Banco Central americano vai retirar a injeção de recursos da economia”, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do banco Itaú Unibanco. Se isso ocorrer mais para o fim do primeiro semestre, avalia, as moedas de países como o Brasil terão mais um período de estabilidade. Caso contrário, é quase certa uma depreciação do real. Outra fonte de tensão virá das urnas. “O governo ficará dividido entre fazer os ajustes necessários na política fiscal no início do ano ou postergá-los para 2015, tendo em vista a eleição”, diz Tovar. “Não há escolhas óbvias para o câmbio e para os juros, o que deverá tornar o mercado menos previsível.” Olho no lance Conheça os fundos long & short que mais renderam no ano e as estratégias de seus gestores para 2014 Por Luiz Gustavo PACETE Conhecidos por torcerem pela vitória dos campeões e pela derrota dos lanterninhas, os fundos long & short costumam se beneficiar de momentos de volatilidade do mercado, como aconteceu em 2013.
Nesses fundos, parte da carteira assume uma estratégia comprada em (long), que ganha com a alta dos preços, ao passo que a parcela restante assume uma posição vendida (short), procurando ganhar com a queda das ações.
Entre os fundos long & short neutros, que não apostam em nenhuma direção para a bolsa, a melhor relação entre risco e retorno foi a do Long Short 30, da gestora carioca ARX Investimentos. O CEO José Tovar explica que grande parte do sucesso do fundo se deve à aposta nas ações da BB Seguridade. “É uma companhia rentável e com boa perspectiva”, diz Tovar. O fundo também comprou papéis de outra estrela ligada ao setor financeiro, a processadora de transações eletrônicas Cielo. Segundo Tovar, a Cielo pertence a um segmento que vem crescendo em todo o mundo e cujo avanço no Brasil tem sido acelerado. “Embora o ambiente dessa empresa seja competitivo, é uma disputa saudável.” Outro neutro com bom desempenho foi o Ashmore Brasil Long Short. De acordo com o gestor Guilherme Mazzilli, a estratégia foi comprar ações de educação e vender saúde. Uma das apostas são as empresas que exportam e têm receitas em dólar “As empresas do setor de saúde passam por um momento difícil devido à concorrência acirrada, mas as instituições de ensino contam com incentivos do governo e o número de alunos é crescente”, afirma.
Diferentemente dos neutros, os fundos long & short direcionais apostam em uma trajetória para a bolsa. Um dos mais rentáveis foi o BBM Equity Hedge, da corretora carioca BBM, que teve retorno de 11,64%, em 12 meses. Segundo Bernardo Gomes, gestor do fundo, a estratégia foi, desde os primeiros meses de 2013, apostar em ações de empresas exportadoras que seriam beneficiadas pela alta do dólar. “Os sinais de recuperação da economia americana e as surpresas positivas com a China, que mostrou dados melhores, nos ajudaram a identificar esse movimento de alta da moeda”, diz Gomes. A BBM alterou pouco a estratégia no segundo semestre, mas diversificou a carteira comprando ações de empresas de educação e outras voltadas ao mercado interno. Outro fundo direcional bem-sucedido foi o Bozano Equity Hedge, que rendeu 11,69% em 12 meses. Segundo o gestor Regis Abreu, a estratégia foi comprar ações de bancos e vender papéis ligados ao consumo. “Os bancos melhoraram suas carteiras de crédito em 2013 e continuaram como papéis interessantes. Já o setor de consumo vem apresentando um crescimento menos expressivo”, diz. Seleção estrangeira Gorak Shep, Nepal: o povo do pequeno vilarejo, na base do Monte Everest, é mais conhecido pelas habilidades no montanhismo do que no futebol Por Luiz Gustavo PACETE A disputa entre euro e dólar pela liderança do campeonato dos rendimentos, em 2013, tem sido emocionante.
Até o fim de novembro, o placar marcava uma alta de 17,2% para a moeda europeia, ante a valorização de 13,6% da divisa americana. O dólar oscilou em uma faixa ampla, chegando a R$ 2,45 em agosto e recuando para R$ 2,17 em outubro. Os solavancos no câmbio foram influenciados principalmente pela recuperação da economia dos Estados Unidos e da sinalização de uma possível retirada de estímulos monetários por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central do país.
Para conter a depreciação do real, o Banco Central do Brasil (BC) vem realizando, desde agosto, leilões para aliviar a alta da moeda americana. A expectativa é que até o fim do ano sejam vendidos US$ 60 bilhões ao mercado. Nesse contexto, não surpreende que os fundos cambiais tenham sido um bom negócio nos últimos 12 meses. No primeiro semestre, eles renderam 8,44% e lideraram as aplicações financeiras. Em novembro, os fundos cambiais foram o melhor investimento do mês, com retorno médio de 2,79%, segundo a Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). De acordo com a empresa de análise de dados Economática, dentre os fundos cambiais com a melhor relação entre risco e retorno a liderança ficou com o BB Cambial Euro, que rendeu 14,36%, e com o BB Cambial Dólar, com valorização de 10,62%, ambos geridos pela BB DTVM, administradora de recursos do Banco do Brasil.
Segundo Carlos Takahashi, presidente da companhia, o cenário internacional favoreceu os fundos em dólar. “A oscilação em 2014 deve ser mais suave que a deste ano e os rendimentos vão depender mais do cenário para o dólar”, diz ele. Para Takahashi, esses fundos devem ser vistos como proteção para os compromissos em moeda estrangeira e não apenas como meio de obter rendimentos. Eduardo Coutinho, professor do MBA de Finanças do Ibmec/MG, não recomenda esse tipo de investimento. Ele lembra que as moedas estrangeiras, principalmente o dólar, são voláteis e de difícil previsibilidade, não adequadas para o pequeno investidor. Michael Viriato, professor de economia do Insper, concorda com Coutinho, ressaltando que apenas os investidores de grande porte podem ter vantagens em diversificar suas aplicações em fundos cambiais, principalmente se tiverem contas em bancos fora do Brasil.
“Nesse caso, o melhor negócio é aplicar diretamente no banco, obtendo, além da variação do dólar, a remuneração dos recursos investidos”, diz ele. “Mas essa estratégia só funciona para o investidor que, além de ter recursos disponíveis, viaja frequentemente para fora do Brasil.” Torcida organizada Os fundos de índices, conhecidos como ETFs, foram prejudicados pelo mau momento da Bolsa em 2013. No entanto, eles têm tudo para virar o jogo em 2014 Por Cláudio GRADILONE Um bom técnico sabe reunir talentos. A diversidade é o ingrediente necessário para uma equipe vencedora. Isso vale para os Exchange Traded Funds, ou ETFs, também conhecidos como fundos de índice. São carteiras fechadas, cujas cotas são negociadas na Bolsa como se fossem ações de empresas. Eles reúnem, com base em índices setoriais, papéis de determinados segmentos listados em bolsa. O desempenho de cada companhia ajuda no resultado final. Sucesso nos Estados Unidos, onde seu patrimônio cresceu 27,4% no acumulado do ano até outubro, subindo de US$ 1,2 trilhão para US$ 1,5 trilhão, os ETFs são uma boa alternativa para os investidores brasileiros, mas ainda engatinham por aqui.
Marco Avellaneda, professor de matemática da New York University, compara os ETFs com medicamentos genéricos. “Eles são vantajosos para o investidor que quer montar uma carteira de ações, na medida em que seus custos são menores, mas não são interessantes para os bancos, que não investem em sua divulgação”, diz Avellaneda.
No Brasil, há atualmente 15 ETFs listados na BM&FBovespa. Nos dez primeiros meses de 2013 foram negociadas 418,3 milhões de cotas, crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2012. O volume financeiro, porém, foi prejudicado pela queda das ações. Até outubro trocaram de mãos R$ 21,9 bilhões em cotas, uma queda de 9,5% em relação aos R$ 24,2 bilhões do mesmo período de 2012. Entre os ETFs mais negociados estão o PIBB11, formado com ações da carteira da empresa de participações do BNDES, que replica o IBrX-50, e o BOVA11, que é vinculado ao Ibovespa. Em 12 meses, até 31 de outubro, o ETF que mais rendeu foi o BB Ações Carbono, administrado pela BB DTVM, do Banco do Brasil. Sua valorização foi de 10,18%. O fundo reproduz o Índice Carbono Eficiente, que inclui empresas que buscam reduzir a emissão de carbono, como Braskem, Itaú e Natura. “O segmento financeiro se destacou nesse índice”, diz Carlos Takahashi, da BB DTVM. Segundo Takahashi, a queda da bolsa, em 2013, prejudicou os ETFs ligados ao Ibovespa. Os negócios com ETFs vêm crescendo 38% ao ano em média, desde 2008 “O índice está sofrendo bastante neste ano e apenas os ETFs diferenciados, como o vinculado ao índice de carbono, conseguiram ter melhor desempenho.
” Para Takahashi o mercado no Brasil ainda é pequeno em função do hábito do investidor e dos canais disponíveis. “Temos um modelo com várias alternativas para o investidor, o que deixa os ETFs em segundo plano”, diz. “No longo prazo, porém, acredito que elas ganharão força por aqui.” Avellaneda, da New York University, orienta o investidor a fugir de índices que sejam atrelados a empresas como Petrobras e Vale. “O alto nível de intromissão do governo não faz dessas empresas uma boa opção”, diz ele. “Basta acompanhar como o Ibovespa tem se comportado no ano de 2013.” O especialista aconselha o investidor a olhar para a economia interna do Brasil e optar por ETFs vinculados ao consumo, que não sentem influência direta de fatores macroeconômicos. Para o próximo ano, Avellaneda não vê perspectiva muito diferente. Ele espera um cenário ruim para o Ibovespa e avalia que o investidor deve ficar atento ao comportamento do mercado. Embora considere, a exemplo de Avellaneda, que 2013 foi ruim para os ETFs, em comparação com 2012, Julio Ziegelmann, diretor de Renda Variável da BM&FBovespa, lembra que o crescimento desse tipo de investimento tem sido forte desde 2008, com avanço no volume negociado de 38% ao ano em média.
“Os ETFs têm muito potencial no Brasil, especialmente como uma alternativa de investimento para pessoas físicas”, diz. Atualmente, 40% dos negócios com ETFs no Brasil são realizados por pessoas físicas, 25% são transacionados por investidores estrangeiros, outros 25% por instituições financeiras e 10% por investidores institucionais.
Segundo Ziegelmann, em 2014 o investidor poderá contar com novas opções, como ETFs de setores de educação e a índices estrangeiros. “Já solicitamos à CVM autorização para lançar um ETF vinculado ao índice Standard & Poor’s”, diz. A hora de pendurar as chuteiras Poupe agora e garanta uma renda campeã para a sua aposentadoria Por Geovana PAGEL Assim como um técnico de futebol, que estuda cuidadosamente o adversário e prepara sua equipe para fazer bonito em campo, quem quer garantir uma aposentadoria vitoriosa também precisa de muita estratégia e paciência.
Um plano de previdência privada oferece benefícios crescentes no longo prazo, ou seja, quanto antes você começar a contribuir, melhor. “A combinação entre um longo tempo de contribuição com a rentabilidade de um patrimônio crescente reduz o esforço de quem começar antes”, afirma Ângela de Assis, diretora de produtos e operações da BB Seguridade.
Outra questão fundamental é saber qual é o seu perfil de investidor. “Investidores mais jovens e mais resistentes ao risco podem alocar uma parcela maior de seus recursos em renda variável, ao passo que aqueles com perfil mais conservador devem destinar mais à renda fixa”, diz Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência.
Segundo ele, é importante saber qual modalidade de aplicação é mais adequada à sua realidade e definir o prazo que se propõe a aplicar. Essa informação é fundamental para a escolha do regime de tributação, se progressiva compensável ou se regressiva definitiva. O planejamento também afeta o perfil de risco. “Se você começa a poupar cedo, pode arriscar mais em busca de melhores rentabilidades”, diz Bruno Hoffmann, gerente comercial da Icatu Seguros. Segundo ele, a vantagem é que os fundos se sofisticaram e estão mais flexíveis. “Se você optar por uma modalidade agressiva e perceber que não aguenta ver a volatilidade do fundo, pode mudar sua estratégia”, diz. Na hora de escolher um plano de previdência privada, o investidor deve observar com cuidado as taxas de administração e de carregamento cobradas pelo fundo. “É necessário comparar as taxas cobradas, tanto nas contribuições quanto no momento do resgate, com as demais opções disponíveis no mercado”, diz Richard Vinhosa, CEO de Vida & Previdência da Zurich Seguros.
“Nem sempre a taxa mais baixa significa ter um fundo com desempenho melhor”, diz. O ano de 2013 foi difícil para a previdência privada. Segundo a avaliação do sistema Economática, nenhum dos fundos abertos superou a rentabilidade dos juros de mercado. Esse panorama não deve mudar muito. “Trabalhamos com um cenário próximo ao observado em 2013 e não identificamos nenhuma mudança iminente que possa influenciar decisões ou alterar objetivos”, diz Oliveira, da Bradesco Vida e Previdência.
No caso bastante provável de o Brasil manter o atual cenário de elevação da taxa de juros, os investimentos em renda fixa devem se tornar mais atraentes. Já as carteiras com maior participação em renda variável deverão sofrer alguns solavancos no curto prazo. No entanto, essa é uma das maiores vantagens oferecidas pelas aplicações em previdência privada. Dado o prazo longo das aplicações, o investidor pode se dar ao luxo de amargar um ou dois anos de retornos magros, tendo em vista uma boa rentabilidade futura. Os fundos de previdência estão mais flexíveis e tornam mais fácil para o investidor ajustar sua estratégia O mercado deverá trazer algumas mudanças. Vinhosa, da Zurich, diz acreditar que a oferta dos produtos de previdência privada continuará sendo a melhor alternativa para quem busca uma poupança de longo prazo em virtude da vantagem fiscal – se mantiver seu dinheiro aplicado por mais de dez anos, o investidor pagará apenas 10% sobre o rendimento.
Segundo ele, a expectativa do setor são produtos voltados ao seguro-saúde. “Devem surgir novas modalidades de plano, como os PGBL e VGBL Saúde, que visam a garantir o pagamento dos gastos com saúde do indivíduo no futuro.” Lições dos craques As leituras para quem sonha em fazer parte do time, para quem joga nos fins de semana e para quem já é titular Por Luiz Gustavo PACETE Para fazer a rentabilidade de suas aplicações financeiras ganhar de goleada da inflação, é preciso colocar seu dinheiro aos cuidados dos craques, seja diretamente, seja inspirando-se nas lições trazidas pelos inúmeros livros sobre o tema.
Aí começa a dificuldade. A biblioteca que trata de dinheiro e investimentos é extensa e muito variada, englobando desde as obras básicas aos livros-texto bastante complexos, que exigem do leitor muita concentração e uma sólida base econômica e matemática.
Para orientá-lo a escalar melhor sua biblioteca, DINHEIRO consultou especialistas de mercado para saber quais as obras recomendadas. Confira os niveis de leitura (básico, médio e avançado). NÍVEL BÁSICO Terapia financeira Autor: Reinaldo Domingos Editora: Dsop Páginas: 128 Preço: R$ 29,90 A partir de sua experiência pessoal, o consultor financeiro desenvolveu uma metodologia para ajudar as pessoas a se relacionarem de maneira saudável com as finanças.
Partindo da premissa de que as gerações passadas não souberam agir com o dinheiro de forma estruturada, o autor sintetiza o comportamento humano quando o assunto é dinheiro. Quem recomenda: Reinaldo Giovani, UM Investimentos A árvore do dinheiro Autor: Jurandir Sell Macedo Jr. Editora: Insular Páginas: 208 Preço: R$ 56,00 O livro se propõe a ser um guia de educação financeira que analisa o comportamento dos brasileiros quando os assuntos são dinheiro, consumo e mercado.
A obra questiona esses conceitos e explica por que os brasileiros têm tanta dificuldade para poupar. Quem recomenda: Mauro Calil, consultor financeiro A Receita do Bolo Autor: Mauro Calil Editora: Gente Páginas: 192 Preço: R$ 29,90 O autor pretende mostrar que é possível organizar sua vida financeira de forma agradável, sem medo de termos como juros e porcentagem.
Quem recomenda: Aline Rabelo, Coordenadora do InvestMania NÍVEL MÉDIO Os Segredos da Mente Milionária Autor: T. Harv Eker Editora: Sextante Páginas: 176 Preço: R$ 19,90 O autor mostra os modos de pensar e agir que diferenciam os ricos das demais pessoas e apresenta um método para ajudar o leitor a administrar seus recursos, aumentar o patrimônio líquido e fazer o dinheiro trabalhar a seu favor.
Quem recomenda: Aline Sun, guide investimentos Ações Comuns, Lucros Extraordinários Autor: Philip Fisher Editora: Saraiva Páginas: 272 Preço: R$ 44,90 Considerado um clássico dos investimentos em ações, o livro escrito por Philip Fisher traz uma melhor compreensão sobre o assunto e técnicas de avaliação de empresas.
Nessa nova versão, o filho do autor traça um perfil que apresenta o homem por trás do investidor. Quem recomenda: Pedro Galdi, Corretora SLW O Valor do Amanhã Autor: Eduardo Giannetti Editora: Companhia das Letras Páginas: 344 Preço: R$ 53,50 O autor revela de que maneira os juros fazem parte da vida de todos, seja nas discussões sobre o crescimento da economia, seja nas contas do cotidiano.
Ele também mostra que a alta taxa de juros no Brasil, tem raízes ligadas à formação da sociedade. Quem recomenda: Pedro Galdi, Corretora SLW O mercado de ações em 25 episódios Autor: Paulo Portinho Editora: Campus Elsevier Páginas: 238 Preço: R$ 60,00 Nessa obra, o autor se propõe a espantar os fantasmas e os mitos que impedem o brasileiro de investir na bolsa de valores.
O livro se destina a quem nunca aplicou no mercado acionário, sem deixar de lado os investidores mais experientes que, às vezes, se esquecem de conceitos fundamentais. Quem recomenda: Mauro Calil, consultor financeiro NÍVEL AVANÇADO Comprar ou vender? Autor: Eduardo Matsura Editora: Saraiva Páginas: 124 Preço: R$ 40,00 Considerada um instrumento técnico que ajuda investidores a decidir o melhor momento para comprar ou vender, a análise gráfica é vista pelo autor como uma ferramenta que pode ser útil na hora de melhorar o desempenho, identificar tendências de mercado e avaliar o risco e o retorno de cada operação com ações.
Quem recomenda: Márcio Cardoso, Easy Invest Corretora O Jeito Warren Buffett de Investir Autor: Robert G. Hagstrom Editora: Saraiva Páginas: 288 Preço: R$ 44,90 Muito mais do que uma biografia de Warren Buffett, este livro mostra como o maior investidor de todos os tempos conseguiu ganhar dinheiro utilizando ferramentas disponíveis a qualquer um.
Para isso, são apresentados 12 princípios que orientam sua filosofia, válidas independentemente do mercado ou do cenário econômico. Quem recomenda: Arnaldo Curvello, Ativa Corretora Cartão vermelho para o prejuízo Antes de entrar em campo, veja as táticas de jogo para defensores, meio-campistas e atacantes do mercado financeiro Por Natália FLACH Ainda nas categorias de base, os futuros jogadores são divididos de acordo com suas habilidades.
Enquanto uns se mostram mais aptos a evitar gols, outros têm a tarefa de colocar a bola na rede. No mercado financeiro não é muito diferente. Assim como os goleiros e zagueiros, os investidores conhecidos como conservadores preferem ter uma carteira com ativos defensivos. Já os atacantes são mais agressivos no jogo tático, enquanto os meio-campistas – ou moderados – usam um pouco das duas estratégias. Se em time que está ganhando não se mexe, qual é a melhor estratégia para 2014? DINHEIRO ouviu especialistas que garantem que, no ano que vem, o campeonato será tão difícil quanto em 2013. Portanto, a palavra de ordem é diversificação. Investidor conservador O principal objetivo do investidor conservador é preservar seu capital. Por isso, ele prefere ter ativos que impliquem riscos menores, mas que acabam sendo menos rentáveis. Se até há pouco aplicar em fundos de renda fixa era quase sinônimo de ganho certo, em 2013 o investidor viu que não é bem assim. Por essa razão, Marcos Botto, diretor da gestora Queluz, recomenda que o investidor aplique 95% dos recursos em fundos referenciados DI, cuja rentabilidade foi de 8,03% nos 12 meses até 28 de novembro, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
No mesmo período, a captação líquida atingiu R$ 10,5 bilhões. O restante dos recursos deve ser aplicado em fundos cambiais, que subiram em média 12,59% em 12 meses, na tentativa de aproveitar a oscilação do dólar. Outra tática para evitar um contra-ataque da moeda americana é apostar nos fundos multimercados, do tipo juros e moedas, que subiram 5,22% nesse período. Rogério Lot, diretor do private bank do Banco do Brasil, acredita que os Certificados de Depósito Bancário (CDB) devem predominar na carteira do investidor. “Cabe também ter Letra de Crédito Agrícola (LCA) e até uns 5% de renda variável.” Investidor moderado De olho na rentabilidade, mas sem arriscar seu patrimônio, o investidor moderado aceita correr mais riscos do que o conservador, mas não tanto quanto um arrojado. Segundo Augusto Miranda, diretor de gestão de patrimônio do HSBC, aqueles que possuem esse perfil, em 2014, devem dedicar a maior parcela da carteira de investimentos a fundos referenciados DI e a crédito privado.
“Em algum momento, vamos assistir ao aumento da rentabilidade dos títulos de crédito privado que atualmente pagam abaixo do que deveriam.” Sérgio Goldman, sócio da gestora de patrimônio paulista Maximizar, concorda. “Papéis de crédito privado de duração não muito longa, como dois a cinco anos, são uma boa opção para investidores moderados”, diz. Segundo dados da Anbima, os fundos de crédito livre acumularam rentabilidade de 7,78%, em 12 meses, até 28 de novembro, e registraram patrimônio líquido de R$ 54,21 bilhões. “Além disso, indicaria algo em torno de 18% em fundos multimercado e uns 13% em ações, em especial small caps”, afirma Miranda. Para Botto, da Queluz, a exposição à renda variável pode ser obtida também por meio de fundos. O especialista indica algo como 10% em fundos de ações e 5% em fundos com papéis bons pagadores de dividendos. Investidor agressivo O investidor arrojado não quer perder tempo. Procura retornos rápidos e encorpados na hora de investir. Sabe, no entanto, que pode sofrer oscilações bruscas ao ter em mãos ativos de maior risco. Segundo Marcos Botto, da Queluz, esse atacante das finanças deve aplicar 10% em fundos referenciados DI, 30% em fundos cambiais, 20% em multimercados sem exposição à renda variável, 25% em multimercados com ações, 10% em fundos de dividendos e 5% em bolsa.
“A exposição a fundos cambiais se deve à oscilação esperada para o ano que vem no dólar.” Lot, do BB, indica que 15% a 20% da carteira deve ser dedicada à renda variável. “Também podem ter uma parcela de BDR, que são recibos de empresas estrangeiras negociados como ações brasileiras.” Sérgio Goldman, da Maximizar, acrescenta que investimento em imóveis também pode ser uma opção para os mais arrojados. “Desde o fim do ano passado, a política de preços dos imóveis deixou de ser clara e houve ativos que até sofreram perdas momentâneas de valor.” Por isso, pode ser uma boa chance de entrar nesse mercado. Nos quatro cantos do Brasil O que fazer com o dinheiro antes e depois dos jogos? Confira as dicas de consumo e bem viver em quatro das 12 cidades que sediarão a copa em 2014 Por Bruna BORELLI 134.jpg Ir à “pauliceia desvairada” e não conhecer o restaurante D.O.M., do premiado chef Alex Atala, no mínimo deverá ser considerado um sacrilégio, se dinheiro não for um problema para você. O prato Maria Isabel, um delicioso arroz de galinha d’Angola, é uma das pedidas do lugar. Preço: R$ 165 A cidade também é conhecida por sua agitada vida noturna. Sendo assim, o Bar Numero, nos Jardins, é uma das opções mais recomendadas. Lá, escolha o drink Coachella by Leblon (cachaça envelhecida, jerez e licor 43), o mais pedido pelos fiéis frequentadores. Preço: R$ 38 Onde mais você poderia ir ao shopping e comprar um barco? Na capital paulista, é claro. O shopping Cidade Jardim abriga a loja Tools & Toys, que comercializa brinquedos para gente grande, como o iate F960, de 96 pés, da italiana Ferretti. Preço: a partir de R$ 25 milhões Rio de Janeiro Com seu estilo inovador e trabalhos nos mais diversos materiais, o carioca Zanini de Zanine tem conquistado Brasil afora. A cadeira de madeira tauari Tiss, assinada para a gaúcha Tissot, é uma releitura da antiga peça portuguesa em palinha. Preço: R$ 1,6 mil Inaugurado em março, o Museu de Arte do Rio (MAR) tem de estar na programação de quem visita a cidade. O complexo de 13,7 mil m² conta com obras de grandes nomes no cenário artístico nacional, como a artista plástica Tomie Ohtake. Preço: R$ 8 (ingresso) Curitiba Precisa de um lugar para morar na cidade? O Palazzo Lumini, ainda em construção, tem um dos projetos mais sofisticados da área imobiliária local. Cada apartamento, de 1.440 m², possui sua própria piscina. O prédio dispõe também de heliponto, campo de golfe, spa e gastronomia 24 horas, com menu exclusivo assinado pelo chef curitibano Celso Freire. Preço: R$ 14 milhões Se você estiver na cidade durante a Copa do Mundo e se exceder nas compras, dê um pulo no shopping Pátio Batel, que abriga marcas de luxo como Ermenegildo Zegna e Coach. Lá é possível adquirir a nova mala de bordo da Burberry, da linha London Travel, em xadrez preto. Preço: R$ 5,6 mil Se optar por uma noite no agitado Largo do Carmo, não se esqueça do restaurante Durski, um dos mais prestigiados da capital paranaense. Uma boa pedida é bebericar um Dom Pérignon Vintage 2002 ou outra bebida da longa carta de vinhos e espumantes da casa: Preço: R$ 690 (a garrafa) Salvador O Pestana Convento do Carmo foi construído em 1586 pela Ordem Primeira dos Freis Carmelitas e, após restauração, deu vida a um hotel repleto de história e sofisticação.
O melhor de tudo é que a hospedagem fica localizada junto ao Pelourinho, economizando um passeio turístico obrigatório em Salvador. Preço: a partir de R$ 1,2 mil (a diária) De frente para a Baía de Todos os Santos está localizado o restaurante Amado, um dos mais famosos de alta gastronomia na cidade. Por lá, peça o prato dos pescados, um grelhado de frutos do mar ao molho provençal, a especialidade de casa. Preço: R$ 98 As próximas rodadas Confira os principais eventos políticos e de negócios em 2014 Por Keila CÂNDIDO.
Fonte: Revista Isto É Dinheiro – 11/12/2013