Este crescente setor, cada vez mais profissional e moderno, exige do Direito uma evolução para encontrar melhores respostas para as relações públicas e privadas
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio contribuiu com 23,5% do PIB do país em 2017, a maior participação em 13 anos. O setor foi ainda o principal responsável para a redução da inflação no Brasil e um dos únicos segmentos da economia que ampliou postos de trabalho em um cenário de economia desaquecida.
Para 2018, a ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio espera um crescimento de 0,5% no PIB da agropecuária em relação ao ano passado. A projeção leva em consideração o bom desempenho esperado para a safra de grãos, e de possíveis recuperações em outros setores, como carnes, citros e cana.
O perfil do profissional do agronegócio também evoluiu. Para atuar no segmento, não basta entender de manejo e técnicas de produção, é preciso entender do business e de todas as modalidades relacionadas a ele.
Dado esse cenário, pode-se concluir que, ao longo dos últimos anos, o setor agrário brasileiro se modificou, com uma maior profissionalização e com questões legais que passaram a requerer um olhar especializado sobre o tema.
Com base nessa demanda do mercado, o Insper incluiu em sua grade de cursos de curta duração o Direito do Agronegócio, que relaciona a ordem econômica da atividade ao regime jurídico atual.
“Aplicam-se ao agronegócio normas dos vários ramos do Direito, como contratual, societário, financeiro de capitais, do meio ambiente e das relações de trabalho. O agronegócio exige hoje um novo olhar, moderno e diferenciado, do Direito”, afirma Renato Buranello, professor do curso, que está em sua quinta turma.
Políticas públicas e privadas relacionadas ao agronegócio estão entre os temas que serão debatidos nas aulas, fornecendo instrumentos para que o aluno tenha uma visão integrada e completa do segmento e sua relação com os diversos ramos do Direito.
O curso é destinado não apenas aos advogados, mas também para os profissionais da área financeira, empresários e empreendedores agrícolas, que precisam se aprofundar nas questões que tangem o Direito e o Agronegócio.
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