[{"jcr:title":"Mercado de edge computing deve atingir 350 bilhões de dólares até 2027"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Mercado de edge computing deve atingir 350 bilhões de dólares até 2027","jcr:description":"Tecnologia é impulsionada pelo crescimento exponencial do volume de dados e do número de dispositivos conectados"},{"subtitle":"Tecnologia é impulsionada pelo crescimento exponencial do volume de dados e do número de dispositivos conectados","author":"Ernesto Yoshida","title":"Mercado de edge computing deve atingir 350 bilhões de dólares até 2027","content":"Tecnologia é impulsionada pelo crescimento exponencial do volume de dados e do número de dispositivos conectados   Bernardo Vianna   [Edge computing](https://www.insper.edu.br/noticias/edge-computing-o-futuro-da-tecnologia-que-permite-superar-limitacoes-da-nuvem/) , ou computação de borda, é uma tecnologia que possibilita o armazenamento e o processamento de dados sem que eles precisem passar por datacenters distantes. Os dados são computados localmente, nos próprios dispositivos ou em servidores próximos, chamados de edge , ou, em português, borda. Isso resulta em várias vantagens, como menor latência, ou seja, um tempo de resposta mais rápido, redução de custos com transmissão de dados, melhor desempenho e maior segurança. Segundo dados reunidos pelo Statista, site alemão de inteligência de dados, o mercado mundial de edge computing deve atingir 350 bilhões de dólares até 2027. Para entender melhor, imagine, por exemplo, o volume de dados que um carro autônomo precisa coletar do ambiente ao seu redor para poder se mover por ele. Ele precisa processar essa enorme quantidade de dados em tempo real para tomar decisões rápidas, como frear ao detectar um pedestre. Se esses dados tivessem que ser enviados a um datacenter distante para processamento, a resposta poderia ser lenta demais, resultando em acidentes. Com edge computing, o processamento ocorre no próprio carro ou em servidores próximos, garantindo respostas quase imediatas.     O crescimento exponencial tanto do volume de dados quanto do número de dispositivos conectados é o que impulsiona a necessidade de maior capacidade de armazenamento, de computação e de redes mais próximas dos pontos finais, dando origem à computação de borda. Em 2022, o volume de dados no mundo alcançou 97 zettabytes (ZB), com a previsão de que esse número chegará a 181 ZB até 2025. A quantidade de dispositivos conectados à internet das coisas (IoT) deve alcançar 40 bilhões em 2033, mais do que o triplo em relação a 2022. O ecossistema da edge computing inclui gigantes da nuvem como Amazon Web Services (AWS) e Microsoft, fornecedores de infraestrutura como AMD e Ericsson, e provedores de serviços de comunicação como Verizon e AT&T. Esta última realizou uma pesquisa, publicada em 2023, com profissionais de segurança cujas organizações implementaram a computação de borda utilizando tecnologias como o 5G, a robótica, a realidade virtual (VR) e dispositivos IoT. O estudo revelou que o design, a implantação e a manutenção da rede devem atrair aproximadamente 30% do investimento total combinado nos principais casos de uso de edge computing, enquanto estratégia e planejamento gerais constituem a segunda principal área de investimento em borda, seguidos por segurança e aplicações.       Quando questionados sobre quais casos gerais de edge computing esperavam ver em produção nos próximos três anos, mais de 40% dos entrevistados mencionaram funções de internet das coisas industrial (IIoT) ou tecnologia operacional (OT). A segurança física ficou em segundo lugar, com mais de 34% dos entrevistados esperando que suas organizações utilizem essas funções em produção dentro dos próximos três anos. Em resumo, edge computing está transformando a maneira como os dados são processados e gerenciados, oferecendo soluções mais rápidas, seguras e eficientes para lidar com o crescente volume de informações e dispositivos conectados em nosso mundo digital.  "}]