[{"jcr:title":"Uma jornada de aprendizado, experiências e oportunidades"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Uma jornada de aprendizado, experiências e oportunidades","jcr:description":"Para Marianne Ribeiro, aluna de Administração, os anos de formação do Insper vão muito além da sala de aula"},{"subtitle":"Para Marianne Ribeiro, aluna de Administração, os anos de formação do Insper vão muito além da sala de aula","author":"Ernesto Yoshida","title":"Uma jornada de aprendizado, experiências e oportunidades","content":"Para Marianne Ribeiro, aluna de Administração, os anos de formação do Insper vão muito além da sala de aula   Bárbara Nór   “Eu sempre achei que a faculdade é um lugar para você experimentar o máximo possível.” E, de fato, é assim que Marianne Ribeiro tem encarado sua formação no Insper, onde cursa [Administração](https://www.insper.edu.br/graduacao/administracao/) . Da fundação de uma startup a um intercâmbio na Suíça e uma experiência de pesquisa, Marianne chegou agora ao seu último semestre no curso com uma bagagem e tanto — ainda mais para quem nem achava que passaria no vestibular. Aluna de escola pública durante a maior parte de sua vida, Marianne só foi estudar a primeira vez em uma escola particular a partir da oitava série, depois de se tornar bolsista do Ismart (Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos), voltado para jovens de baixa renda. No fim, ela não só foi aprovada no Insper pelo Enem, em 2020, como também ganhou direito a uma [bolsa de estudos](https://www.insper.edu.br/programadebolsas/) para cursar a faculdade. Já no segundo ano de curso, ela confundaria a OnFinance Academy, startup de educação financeira. A iniciativa surgiu depois de Marianne entrar em contato com outro aluno do Insper, Arthur Kerber, cofundador da entidade Investing Insper, a qual ensina sobre finanças e investimentos para outros alunos. Juntos, eles decidiram criar uma empresa para oferecer aulas e palestras sobre educação financeira para escolas de São Paulo. A ideia era compartilhar conhecimento para empoderar jovens a tomarem decisões melhores para o futuro e com mais conhecimento de mercado, além de incentivar a presença feminina no mercado financeiro. Também em 2021, Marianne aproveitaria outra oportunidade no Insper com o Start Fellowship, programa de aceleração para negócios de impacto da Universidade de St. Gallen, na Suíça, com a qul o Insper tem parceria. Lá, Marianne e seu sócio passaram cinco meses, visitando startups, conhecendo o ecossistema de negócios da Suíça e tendo palestras e oficinas sobre empreendedorismo, marketing e vendas — e conseguiram captar 3.500 francos. Marianne teve ainda o apoio da mentora Jaana Goeggel, sócia da Sororitê — maior comunidade de investidoras da América Latina com foco em empreendimentos fundados ou liderados por mulheres. Ela conta que Jaana a colocou em contato com outras startups de educação no Brasil, como a Mooney Edu, para a qual também começou a prestar serviços. Quando voltou do intercâmbio, Marianne passou a trabalhar, além da OnFinance, no próprio Insper, como assistente do [Metricis](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/centro-de-gestao-e-politicas-publicas/nucleo-medicao-investimentos-de-impacto/) , núcleo para medição de impacto socioambiental. Lá, ela entrou em contato com outros pesquisadores e teve a oportunidade de ajudar em um estudo sobre educação financeira liderado pela OnFinance Academy. Assim, ela conciliava os dois trabalhos com a faculdade. “Foi um semestre muito intenso, mas que deu muito certo”, diz. “A gente via coisas na faculdade que ajudavam muito no trabalho — até porque na OnFinance não era só o serviço em si, mas toda a parte de contabilidade e RH que tinha que ser feita.” Por outro lado, com o passar do tempo, Marianne sentia que poderia usar o período de faculdade mais a seu favor. “Quando você está no Insper, tem uma porta que é o nome da instituição, que te impulsiona a entrar no mercado”, diz. Foi quando ela e Arthur se sentaram para conversar e discutir o futuro da OnFinance. “Vimos que precisávamos trabalhar em outros lugares para ganhar mais bagagem, ter algo diferente para mostrar no currículo.” Assim, eles decidiram encerrar a startup na metade de 2023. “Pensamos que tínhamos que ser funcionários também para um dia sermos chefes.” Para Marianne, a decisão a permitiu também se focar ainda mais na faculdade, como na matéria Resolução Eficaz de Problemas ( [REP](https://www.insper.edu.br/rep/) ), feita em parceria com empresas do mercado. “É um momento que você começa a aplicar tudo que aprendeu em uma empresa real”, diz. No caso de Marianne, ela trabalhou com uma grande empresa de benefícios. “Foi um trabalho em grupo. Então, além de todos os conceitos de gestão começarem a fazer sentido, também tivemos que criar coesão de grupo, alinhar expectativas.” O projeto deu tão certo que, além de o grupo ter sido premiado, Marianne chegou a ser convidada para estagiar na empresa. Mas, nesse meio tempo, ela já estava em entrevistas para uma outra vaga, dessa vez em uma empresa global de tecnologia, e acabou declinando a proposta de estágio. “Na época, eu já estava querendo algo mais sênior, pelo menos como analista júnior, porque já exercia praticamente essa função no meu serviço anterior”, diz. Desde que voltara do intercâmbio, ela havia colocado todo seu LinkedIn em inglês, e usava o que aprendia com o centro de carreiras do Insper. “Eles dão treinamento de LinkedIn que realmente fez diferença, tudo que eu fazia na faculdade eu ia postando.” Tudo isso, ela conta, fez com que seu perfil fosse encontrado pela empresa global. “Quando me procuraram no LinkedIn com essa vaga, até fiquei desconfiada, mas os professores do Insper me ajudaram e vimos que era algo sério.” O processo seletivo todo foi em inglês — e durou três meses e meio. Sua experiência no intercâmbio, junto com as aulas em inglês no Insper mais a bolsa da Ismart que recebeu para estudar na Cultura Inglesa, foram essenciais para que ela conseguisse passar pelas etapas. No fim, ela foi aprovada, mas a vaga era para analista pleno e exigia graduação completa. “Eu avisei que não estava formada, aí disseram que não poderiam me contratar, mas para eu tentar de novo no ano seguinte”, diz. Mas, uma semana depois, ela foi convidada por eles para uma vaga júnior — e, desde o ano passado, trabalha lá como analista de desenvolvimento de sistemas. Lá, Marianne conta que se encontrou ao trabalhar negócios de impacto social. “Nosso foco principal é o terceiro setor, implementamos softwares para ajudar ONGs a tomarem decisões com base em dados e aumentar o impacto deles”, diz. “Para mim isso é muito satisfatório. Por mais que eu não esteja na ponta diretamente, estou ajudando na tomada de decisões que afetam muitas pessoas e projetos sociais.” Apesar disso, Marianne sentia, ainda, falta de explorar outro lado da vida acadêmica: a pesquisa. Também no ano passado, ela conta que decidiu procurar seu professor de gestão estratégica de pessoas, Edvalter Holz, para dizer que queria fazer uma [iniciação científica](https://www.insper.edu.br/graduacao/iniciacao-cientifica-tecnologica/) . “Eles me disseram, Marianne, já passou sua janela de pesquisa. Você já está no penúltimo semestre trabalhando em tempo integral, vai ser muito puxado e o prazo deste semestre já acabou”, lembra. Mas acabou dando certo: outro aluno que havia conseguido a bolsa acabou desistindo, e os professores logo se lembraram de Marianne. “Eu assumi a bolsa e meu orientador, Edvalter Holz, me ajudou com um projeto, que ficou muito bom — usamos teoria fundamentada para analisar o fenômeno da transformação digital.” Agora, a [pesquisa](https://www.insper.edu.br/noticias/projeto-de-iniciacao-cientifica-investiga-as-novas-praticas-de-trabalho-no-ambiente-digital/) rendeu um artigo, que está sendo avaliado para publicação internacional. Para Marianne, ter todas essas experiências no seu histórico é, hoje, uma de suas maiores vantagens. “Tudo se conecta. Não é porque são coisas diferentes que elas não têm relação”, diz. “Foi muito importante construir essa rede. Conheci gente de diversas áreas, construí um portfólio legal e aprendi um pouco de tudo, o que é importante para a Administração, que precisa de um olhar mais generalista.” Participar de todas essas iniciativas, ela acrescenta, foi também uma forma de retribuir a bolsa de estudos que recebeu no Insper (no ano passado, Marianne foi uma das vencedoras do [2º Prêmio Comunidade Bolsistas do Insper](https://www.insper.edu.br/noticias/conheca-os-vencedores-do-2o-premio-comunidade-bolsistas-do-insper/) )). “Queria poder experimentar um pouco de tudo e trazer orgulho para escola, é uma forma de compensar o investimento que fizeram em mim”, diz. Além disso, foi a chance que ela viu de realmente transformar a sua vida por meio da faculdade, algo que ela queria aproveitar ao máximo. “O Insper é um ecossistema de oportunidades, que abre portas que a gente nem imaginava que existiam”, diz. “E é tudo muito bem conectado — o intercâmbio que fiz, a minha pesquisa, a jornada empreendedora, tudo isso foi graças a parcerias que a faculdade tem com outras instituições que abrem milhões de oportunidades.” Outro exemplo de oportunidade que ela teve no Insper foi o contato com o [Hub de Inovação e Empreendedorismo Paulo Cunha](https://hub.insper.edu.br/) do Insper. “Durante a fundação da OnFinance, contamos com a mentoria de Thomaz Martins, coordenador de empreendedorismo do Hub”, diz Marianne. “Nós levamos nossos alunos da OnFinance, inclusive, para ter aula no Hub, e o próprio Thomaz participou dando uma palestra.” Foi também com o apoio do Hub que Marianne conquistou a bolsa para estudar na Suíça. Agora, seu objetivo é crescer na carreira e continuar estudando — de preferência, com uma pós ou mestrado no exterior. “Quero continuar na minha área, tirar certificações e ser promovida, mas não quero parar de estudar”, diz. “Quero continuar trabalhando com propósito, com negócio social, e devolver para a sociedade todas as oportunidades que eu tive.”   Conheça as bolsas de iniciação científica e tecnológica PIBIC e PIBITI oferecem oportunidades para alunos de graduação expandirem o aprendizado para fora da sala de aula   Você é estudante de graduação e tem interesse em entrar no mundo da pesquisa científica ou do desenvolvimento tecnológico? Então conheça as oportunidades oferecidas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). PIBIC – Oferece ao aluno a possibilidade de aplicar o método científico em temas de seu interesse, orientado por professores do Insper. Muitos bolsistas seguem depois para a pós-graduação, consolidando-se como futuros pesquisadores. As inscrições para 2024 estão abertas e podem ser feitas até o dia 31 de maio . PIBITI – Para os apaixonados por tecnologia e inovação, o PIBITI é o caminho ideal. Aqui, o aluno poderá aplicar e aprimorar seus conhecimentos em atividades práticas de desenvolvimento tecnológico, contribuindo de forma criativa e empreendedora para a comunidade. As inscrições para 2024 já estão abertas e podem ser feitas até o dia 29 de maio . Para mais informações e inscrições sobre ambos os programas, [clique aqui](https://www.insper.edu.br/graduacao/iniciacao-cientifica-tecnologica/) ."}]