[{"jcr:title":"Alunos do Insper criam protótipo para geração de insights a partir do Open Finance"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Alunos do Insper criam protótipo para geração de insights a partir do Open Finance","jcr:description":"A solução, desenvolvida como um Projeto Final de Engenharia, permite integrar dados, facilitando sua visualização e a adoção de modelos preditivos"},{"subtitle":"A solução, desenvolvida como um Projeto Final de Engenharia, permite integrar dados, facilitando sua visualização e a adoção de modelos preditivos","author":"Ernesto Yoshida","title":"Alunos do Insper criam protótipo para geração de insights a partir do Open Finance","content":"A solução, desenvolvida como um Projeto Final de Engenharia, permite integrar dados, facilitando sua visualização e a adoção de modelos preditivos Os alunos Thiago, Bruno, Ana Carolina e Nicolas com o certificado de conclusão do PFE   Bruno Toranzo   O Open Finance, uma das principais inovações recentes do sistema financeiro brasileiro, já tem mais de 41,3 milhões de consentimentos ativos para compartilhamento de dados, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central no fim do ano passado. Inicialmente chamado de Open Banking, passou a ser denominado Open Finance ao contemplar serviços de seguros, investimentos e operações de câmbio. O consentimento significa adesão a essa inovação porque o cliente precisa autorizar a participação nesse ecossistema. Atentos ao mercado, os alunos do Insper Ana Carolina Leal Garcia de Souza, Bruno Freitas do Nascimento Rodrigues, Nicolas Byung Kwan Cho e Thiago Hampl de Pierri Rocha, todos do curso de Engenharia de Computação, fizeram o Projeto Final de Engenharia ( [PFE](https://www.insper.edu.br/pfe/) ) denominado “Financial Behavior Analysis in Open Finance” (Análise do Comportamento Financeiro no Open Finance) em parceria com a Dell, multinacional americana de tecnologia da informação. “O objetivo desse trabalho foi demonstrar os benefícios para as instituições financeiras e os clientes em relação ao compartilhamento dos dados financeiros no âmbito do Open Finance”, diz Fabrício Barth, professor do Insper e orientador desse PFE. “Para isso, os alunos simularam, por meio de dados sintéticos, o comportamento financeiro da população brasileira. A partir daí, para as instituições financeiras clientes da Dell, criaram um sistema analítico para mostrar as diferenças entre ter acesso somente ao comportamento financeiro do seu cliente versus acessar o comportamento financeiro daquele mesmo cliente no seu banco e nos outros em que ele mantém conta.” A área de consultoria da Dell presta serviços para instituições financeiras que têm no seu roadmap a implantação do Open Finance com o uso dos dados compartilhados nesse ecossistema para geração de novos negócios. A dinâmica no Open Finance empodera o cliente, que pode compartilhar seus dados para obter melhores condições em produtos e serviços financeiros, como empréstimos e financiamentos em condições melhores, como juros menores, e cartão de crédito com limite maior. Quanto maior o compartilhamento de dados com as instituições participantes, melhor em termos de competição entre as instituições financeiras, fazendo com que elas passem a oferecer condições mais favoráveis para os clientes. Os dados só podem ser compartilhados no Open Finance mediante o consentimento do cliente pessoa física ou jurídica, que dá essa autorização de forma expressa. Os diferentes sistemas das instituições financeiras estão interligados por meio de APIs (linguagens de programação), permitindo ao cliente essa experiência integrada.   Modelos preditivos para análise de crédito “A personalização ou customização das ofertas é outra característica muito interessante do Open Finance. O software criado pelos alunos permite integrar esses dados, facilitando a visualização deles e a adoção de modelos preditivos, com o suporte de relatórios, o que enriquece a análise de crédito, por exemplo”, explica Barth. Os dados usados não foram reais, já que não estão integrados com o Open Finance, servindo apenas de exemplo de como seria a realidade. “O trabalho de pesquisa identificou comportamento de consumo e de renda da população brasileira, gerando dados sintéticos, que não são reais, mas que traduzem a realidade”, observa o professor. Por fim, os alunos construíram uma aplicação para reunir todos os dados de um determinado cliente, facilitando assim a geração de insights de negócio. O PFE, por meio de reuniões semanais com o orientador da Dell, estimulou conhecimentos como programação, análise de dados e machine learning/inteligência artificial. “Os modelos de machine learning foram desenvolvidos para fazer previsão sobre o crédito no futuro, auxiliando a análise de crédito dos clientes”, diz Barth. “Em relação aos alunos, a Dell fez o papel do cliente, chegando com a demanda ou o problema e pedindo a eles para criar um protótipo a fim de resolver essa dor do negócio. No fim do semestre, eles apresentaram a solução para a equipe de consultoria da Dell, formada por 14 colaboradores.”   Mercado promissor O Open Finance pode injetar até 760 bilhões de reais na economia brasileira e incluir cerca de 4,6 milhões de pessoas no mercado de crédito, de acordo com um estudo da Serasa. A expectativa, segundo o Global Open Finance Index, relatório da entidade Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford, é que o modelo de Open Banking brasileiro ultrapasse em breve o do Reino Unido, pioneiro na iniciativa, assumindo a liderança mundial em grau de implementação do sistema."}]